AS CORDAS QUE UNEM O UNI AO VERSO
Um certo dia, em um cato desses do Universo, uma pessoa dizia sobre os sinais, e que aquilo poderia obcecar alguém, caso buscasse em tudo alguma indicação de algo. Pus-me a refletir, e meditar, ao longo de alguns dias, pois aquela afirmação me fisgara de alguma forma, no começo incompreensível para mim. Pensei em mim, como objeto inicial de minha própria investigação, e em todo o resto, dentro da visão apartada que temos ordinariamente. Eu e o resto de tudo que há, e parti a meditar. Ocorre que eu e o resto, no principiar de uma meditação mais profunda, começam a se unir, e não há eu, e não a o resto. De alguma forma as coisas se unem, se tornam indissolúveis. Penso, vejo, sinto, tenho consciência, e pela consciência, aliás, é a própria consciência o fio que me une a tudo sobre o que pretendo meditar, e que cria, ao princípio, ser o resto. Percebi, então, que não há fio, não há conexão, há lembrança. A consciência é a lembrança sobre o fio que une tudo que há, e percebi-me na u