Inconfidencias de um guerreiro

  Hoje uma visão me invadiu, estava sentado. Fui levado a escrever sem saber o que, sentindo que algo me seria dito. Senti uma série de sensações, e como já disse, como sendo a minha predileção, consigo ver quando me ponho a escrever. Algumas coisas me foram reveladas, como tinha intentado saber, acerca das transformações que estamos vendo no Universo, em nossa Terra e na forma com que a nossa raça lida com um certo tipo de energia que vive entre nós, e dentro de nós, os voladores. Uma séria quantidade de eventos estranhos acontece hoje em nossa Terra e no universo que nos cerca. Não sei porque, nem pretendo saber o motivo mas fui levado ao encontro de uma descrição de um fenômeno que hoje acontece em nossa galáxia, mas precisamente no centro da Via-Láctea. Uma formação gasosa de uma dimensão impressionante está ali, logo agora que estamos diante de sérias transformações que estarão acontecendo até 2012. Já tive o privilégio de ver detalhes do que acontecerá conosco em termos de

 “Se você estiver cheio até a borda com itens da sua vida cotidiana, não há espaço para nada novo... Os feiticeiros dos tempos antigos acreditavam que a recapitulação da sua vida abria esse espaço. Ela faz isso e muito mais, claro.” (CASTANEDA, P. 180, 2002) Encontrar o poder mágico que temos adormecido dentro de nós não é fácil, eu mesmo venho tentando encontrá-lo desde meados de 1994 e só agora começo a ver os seus sinais. Segundo Castaneda, o mundo é muito mais do que os nossos processos cognitivos podem captar de forma ordinária, é um vasto mundo mágico de inconcebível vastidão, contudo, estamos tão entupidos do lixo de nossas vidas cotidianas e com a nossa mesquinha arrogância de pensar que somos imortais que não gastamos tempo e energia na busca do ser mágico que realmente somos. Geralmente o homem necessita de uma sacudida do Espírito, da forma maior que rege o mundo, para realmente começar essa busca, pois estamos imersos de tal forma na ilusão de que essa nossa realidade é

Pensei acerca dos pássaros em revoada, voando para um destino imposto pelo seu instinto, pelo instinto de sua espécie. Eu os vi um dia durante a noite em um sonho meu, estavam entre nuvens, a contra-luz da lua, mostravam-se seguindo um destino sem contestação. Pensei várias vezes sobre a cena, sobre o destino que eles seguiam, não queria ao certo saber se eles iriam para algum lugar, ou para que lugar eles iam, isso na verdade não me importava no contexto da visão. Entendi a analogia da visão, percebi toda a humanidade caminhando para o mesmo destino. Lembrei-me do discurso coeso de toda a raça humana, da destruição em prol da evolução, do desenvolvimento, lembrei-me de diversos discursos ontológicos que falavam sobre a idade da razão, sobre o desenvolvimento sofrido pela civilização desde o fim da Idade Média, sobre o caminho que seguimos. Vi pessoas justificando que é necessário acabar com os rios, alguns só para podermos ter energia, que é preciso, é conseqüência uma certa destru

Pintura de Willow Arlenea Deveríamos estar em um processo de evolução de consciência constante. Contudo, o que podemos ver em nossa sociedade são pessoas rígidas em sua maturidade, com conceitos de mundo, que apesar de forjados por cima de uma realidade frágil, se mostram a pessoa como os mais sólidos possíveis. São pessoas que transformam a mágica do mundo em conceitos de lógica, de tempo, de espaço que se encerram em sua busca incessante por ícones sem força e sem essência. São pessoas que buscam o poder, o dinheiro, a fama e o amor ardentemente, como se essas fossem as únicas metas da vida de uma pessoa. Ninguém em nossa sociedade consegue vislumbar o real objetivo de nossa estada nessa Terra, de nosso caminho. De onde viemos, para onde vamos são questões primárias no despertar da pessoa, mas é muito mais cônscio a pergunta porque viemos para cá, e porque temos que ir para onde temos que ir. Na verdade eu estenderia essa pergunta a muitas outras esferas, perguntaria o porque da

       Venho lendo os livros de Castaneda já faz muito tempo, cerca de 15 anos e de forma corporal nunca havia entendido nada. Não compreendia de fato, como uma realidade energética, mas entendia as palavras como estórias fantásticas. Foi de um tempo para cá que consegui realmente entender a magnitude da feitiçaria de do Velho e do Novo Nagual e a perfeição do Espírito em revelar o que nos foi dito nas obras do Nagual de nossa era, Carlos Castaneda. Coloco aqui as minhas vivências não como as vivi mas como me recordo delas, espero que possa retribuir o presente do Novo Nagual com essa pequena colaboração, e espero ajudar as pessoas que venham a ler este texto a praticar mais o que acreditam ser apenas teoria de um mundo mágico que nos cerca.          Primeiramente deixo aqui expresso, explicitamente o meu agradecimento ao Nagual Castaneda por ter empenhado a sua energia na tentativa de iniciar um novo ciclo na Terra. Conhecimentos milenares como os descritos em seu livro, con