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Mostrando postagens de dezembro, 2010

O poder das palavras

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As palavras são o portal mágico para realizações mais fantásticas do homem. Assim é também uma das portas onde perdemos mais energia. As palavras mal ditas, mal colocadas, a palavra que é colocada a disposição de nosso ego, de nosso enfadonho discurso interior. As palavras são naturalmente imbuídas de poder, podemos realizar feitos mágicos e invocar poderes com as palavras, os grandes feiticeiros de todos os tempos sabiam e sabem disso e não intuitivamente também sabemos. Podemos sentir a mágica das palavras na expressão sublime de um poema, de uma música, de uma oração. Em outra vertente podemos sentir o desgaste energético de uma discussão, uma briga, de um discurso sobre o ego, de lamentação e de auto-piedade. Qual seria o ideal caminho para a economia de energia com as palavras, eu havia me perguntado e ponderado sobre a questão. Talvez seria ouvir e apenas ouvir, ponderar e esperar oportunidades mínimas para expressar a palavra para ser utilizada em atos que seriam realmente

A trilha pela ilusão

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O mundo é uma ilusão, é um estágio temporário da passagem da energia que é o homem, existe um caminho a e seguir para a libertação dessa ilusão que é a nossa realidade, conectar-se com o espírito, com o Deus fonte, é a chave para a libertação. Existem energias que mantem essa realidade da forma que ela é, energias que nós mesmo criamos, energia que aqui chegaram e ficaram, energias de outras consciências que mantém os pilares dessa nossa realidade erguida, por algum motivo que seja que não cabe comentar aqui. Abandonar-se da obsessão pelas energias ligadas a sustentação dessa realidade e os sentimentos que estão ligados a este sistema cognitivo é a chave para a nossa liberdade, para a descoberta do tão questionado sentido da vida, que é o sentimento que temos constantemente nos mostrando que existe algo mais por trás de todas as coisas, existe uma força maior guiando a existência de alguma forma, uma energia que conecta a tudo e a todos que passa desapercebida em todos os momentos

Os sete antigos - o começo de uma história

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Eram nove e poucas horas de minha velha rotina, na minha velha cadeira, no mundo sempre igual que todos nós aglutinamos. Contudo uma coisa surgia diferente, era o poder. Ele me roçava o corpo, me acariciava a fronte, queria me contar algo, eu queria escutar. Ventava em minha fronte, mas as folhas das árvores continuavam paradas, estagnadas, a sujeira do chão continuava imóvel, e um vento suave me roçava. Sinto ele agora, aqui ao meu lado, me roçando, me eriçando cada pêlo de meu corpo, querendo me contar algo que as palavras não poderiam recontar. Então que fiz o que qualquer cortês, burguês, ou idiota qualquer poderia fazer frente a tamanha insistência, fiz agora, pouco antes de contar. Se estou a escrever, se ele está a me sondar, algo quer me falar.  EU disse então “Seja bem vindo poder, aqui estou, esperando você, as ferramentas que tenho agora, por instantes são tuas, saudo-te e disponho minhas mãos a simples missão de escrever a mensagem que traz para este irmão.” E

Os cernes abstratos, o mapa para a liberdade total

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“...depois que o espírito se manifestou àquele homem, sobre o quela conversamos, e não obteve resposta, o espírito armou uma armadilha para o homem. Era um subterfúgio final, não porque o homem fosse especial , mas porque a incompreensível cadeia de eventos do espírito tornou aquele homem disponível no exato momento que o espírito bateu a porta.” “... o que for que o espírito revelou àquele homem, não fez sentido para ele. Com efeito ia de encontro a tudo que o homem sabia, tudo que ele era. O homem, naturalmente, recusou-se de imediato, e não em termos duvidosos, a ter qualquer coisa a ver com o espírito . Não ia se deixar cair por tal rematado absurdo. Ele não acreditava.” (O poder do Silêncio, Castaneda, p. 62,63) Decidi começar esse texto com um dos assuntos que mais me fascina na obra de Castaneda, quais sejam os cernes abstratos. São apresentados na obra do autor em uma certa fase de seu aprendizado, os cernes abstratos, compostos por três conjuntos de seis histórias sobre os

Considerações sobre o caminho

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Não podemos fugir do caminho, seja por um mês, seja por um dia, seja por um minutos, é esse o mito da impecabilidade, é esse o mito do guerreiro incorporado a pessoa que caminha em busca de ser um guerreiro. Não adianta buscar refúgio na normalidade, os que estão no caminho, dependendo da etapa que seguem não podem voltar a velha condição. Acredito que alguma coisa pode ser revertida, quando o homem caminha em busca do conhecimento, contudo, nada de todo. Não perdemos a visão da janela que se abre as infinitas possibilidades, quando a abrimos, não há como fechar, contudo, para alguns que tentam se refugiar na normalidade, existe uma possibilidade de virar as costas aquela nova janela aberta, mas uma brisa constante vai infinitamente lembrar o guerreiro que existe ali uma janela, existe ali uma possibilidade a mais, como um fantasma é algo que vai assombrá-lo por uma vida inteira. Não há como fugir guerreiro, teu caminho já está escrito, já está marcado na direção que segue, exis