A vida em atos
Todos que já tiveram um leve vislumbre, seja ele racional ou energético, tonal ou nagual, sobre o mundo como energia, consoante ao pensamento passado por Castaneda, entende que o mundo que percebemos é apenas uma possibilidade cognitiva compartilhada, um aspecto pequeno da realidade que, por uma conveniente convenção, aceitamos como sendo a realidade. Sabemos também que essa realidade não é única, e que qualquer mudança no ponto de aglutinação permite que percebamos aspectos diferentes do mundo e, em último caso, quando os deslocamentos são maiores, é possível aglutinar novos mundos inteiros, ou talvez, melhor dizendo, percepções absolutamente novas em termos de leis (gravitacionais, quânticas, biológicas, etc), e digo leis no sentido de um conjunto de forças que regem a realidade. Se aqui, dentro desta cognição ordinariamente compartilhada e tida como realidade temos uma lei que diz que não podemos voar, em determinado ponto diverso perceptivo atingido a lei pode ser o contrário: que