A ilusão da imortalidade e a quimera do guerreiro
Estou de férias, passeando, pairando sem a menor responsabilidade por sobre a vida social, sem preocupações de tempo, de dinheiro, leve como uma pluma ao sabor do vento. Mas percebi que a leveza e a falta de responsabilidade aparentes escondem ocultas em seu prazeroso sabor armadilhas em que podemos nos ver presos. Ontem, em meio a toda a falta de afazeres, em meio a um belo banho de sol nas águas doces do Tocantins, me vi fisgado por uma lembrança que me fez pensar e ponderar, coisa que não é comum de serem feitas quando estamos de férias. Vi na negligência, na falta do que fazer aparente uma soberba armadilha da mente, imediatamente me lembrei de uma velha frase que uso como guia em minha caminhada pela vida, em que a negligência é a quimera dos guerreiros. Devemos estar despertos, todo e qualquer desvio em nossa jornada são apenas caprichos de nosso ego, de nossa mente, na tentativa constante de nos aprisionar novamente nas armadilhas da ilusão da primeira atenção. Isso ficou