Um agradecimento ao Espírito
A Terra, no início das criação, dizem alguns cientistas, era um corpo de magma derretido, sem lua, sem núcleo, atacada por meteoros, e pela força devastadora das explosões magnéticas do sol, era inabitável a formas de vida conhecidas por nós, inabitável a formas orgânicas de vida, era o puro e desenfreado Nagual, o puro poder e força devastador e insondável.
Como obra do espírito, a força criadora lançou com a força do destino, um planetoide, um meteoro com o tamanho de 1/4 da Terra, que se chocou com nosso corpo, antes puro Nagual, dando o toque necessário a criação da vida, do infinito, de um lugar insondável e indecifrável para os cientistas, veio esta forma a se chocar com o nosso planeta. Um encontro mágico, tanto quanto inusitado, mas necessário.
O meteoro tranformar-se-ia, no que hoje é o núcleo magnético da Terra, nos dando a proteção necessária as ondas eletromagnéticas do sol, e criando os polos da Terra, além de orientar a sua rotação, sendo hoje o interior de nossa bela esfera hoje um ser vindo dos confins do universo que mesclando-se a energia da nossa mãe tornou-a hoje como é e ainda dá mostras de sua força, de tempos em tempos expelindo magma pelos vulcões, fazendo balançar as placas tectônicas, o Nagual que ainda reside dentro de nossa Terra, por sobre o sondável Tonal, ainda dá mostras de sua força, nunca adormecida, pronta para assolar a qualquer tempo o pacífico mundo da primeira atenção.
Além disso, o Meteoro jogou, com o impacto, 1/4 da massa quente de magma da Terra, que ficou circulando, quente, derretida, em nossa órbita, juntando-se com o tempo, pedaço a pedaço, até que se tornasse a nossa Lua, como hoje a conhecemos, que nos ajudou a ter a maré, o equilíbrio e o eixo de rotação, tão importante a criação da vida na Terra. Essa que ainda atrai parte do que é seu aqui na Terra, ajudando no movimento das placas.Sentimos a atração por ela, pois ela é parte do lugar em que vivemos, o que está acima ainda é como o que está abaixo, como diz uma chave hermética muito conhecida.
O espírito assim, lindamente, como um artista que pinta um quadro, pintou a nossa odisseia na galáxia, com o toque mágico, criou as condições peculiares de nossa vida na Bela Esfera.
A Terra, tem em seu núcleo algo alienígena, extra-terrestre, pois veio de um lugar desconhecido.
A Lua, que parece algo de fora, é nada mais que uma parte da própria Terra, que a ajuda a ter vida, controla as marés e dá o equilíbrio necessário a nossa existência.
A nossa bela odisseia, a jornada de uma vida, até onde chegamos nós.
Não há como não maravilhar-se com a existência, com a mágica que nos leva a sermos hoje o que somos, nessa jornada de nossa casa, de nosso berço, somos o menor quinhão, e estamos aqui, juntos, na mais improvável das improbabilidades, cercados pelo infinito, mal sabendo seus próximos passos.
Não há como não agradecermos ao infinito, a chance mínima de hoje estarmos aqui.
Somos um conjunto de infinitas improbabilidades sucessivas que nos levaram a ser o que somos, estar onde estamos e sermos cercados pelas pessoas que convivemos, isso em si prova toda a magistral magia que envolve a existência, pensar nisso, sentir isso, basta para rejubilar-se pela maravilha que é ser.
Meu muito obrigado, do fundo de meu silêncio...
Hermano Vento, Buenos dias e Belo texto.
ResponderExcluirAgradeço também pela raça humana e por nós como individuos.
Fico a imaginar a luta desvairada que travamos desde o inicio de nossa concepção. Somos o único entre os 500 bilhões de esperamtozoides a adentrar o núcleo do óvulo. 1/500.000.000.000. Uma probalbiliade infima porém uma possbilidade que permitiu nossa existencia.
Abraçoa Hermanos Guerreiros
Naian 07/06/11 09:40
In lak´ech ala Lin.
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