A geração da transfomação - o número 49 e a revolução do conhecimento
Não importa o sucesso em cada desafio que aceitamos nessa vida, o que
importa é dar o melhor de si em cada um deles, a derrota para um guerreiro é
não poder lutar, apenas isso pode derrotá-lo. Perder ou ganhar é apenas parte
do desafio, não é a nossa meta. O guerreiro que é consciente, que empunha sua
espada e seu escudo sem cessar durante toda sua vida, já atingiu a vitória,
apenas aquele que abandonou a luta é que conhecerá a derrota.
O
nagual do outro lado.
O conhecimento
nos chega de forma inesperada, geralmente quando menos esperamos. Desta feita
que me chegou, juntamente com o amigo Darshan (novo nome para o antigo Dárion)
em meio a uma conversa informal, sobre os temas da feitiçaria. Desta vez o
assunto nos remeteu a uma conversa muito antiga de um conhecimento que me havia
sido passado nos tempos iniciais deste blog, quando poucos que hoje estão ainda
conheciam esta pequena senda de encontro que formamos com o tempo e o propósito
que mantemos.
Existe ainda
muita coisa não revelada sobre a verdadeira transformação operada em 2012, o
certo é que uma nova era foi iniciada, novos portais foram abertos, de forma
muito sutil, não para ser vista com os sentidos ordinários, pois estes estão
voltados para o mundo concreto e ilusório que fomos criados para tomar como
única verdade. Para os olhos físicos, para os ouvidos, o nariz, os sentidos
todos nada aconteceu de fato se não mais uma data comercializável pelo mundo
social, mas este é um tema que já conversamos aqui, e que ficou para trás como
a mudança que operou-se. Contudo as mudanças que iniciaram-se com àquele
período não ficaram para trás. Senti com muitos que conheço e que caminham
neste caminho que este momento de passagem levou muitos a uma introspecção, uma
vontade de se desligar de certos assuntos, deixar de lado certas conversas, foi
e está sendo um período de mudanças. Pessoalmente senti uma vontade de me
isolar das pessoas, se pudesse teria me metido em uma caverna, alguns falariam
que esta já é uma característica minha, mas não acredito que seja, mas sim um
reflexo do momento.
Chegamos ao
cume de uma mudança, de uma alteração profunda. Sobre a linhagem do
conhecimento que sigo, e que a maioria dos que aqui frequentam segue, o
nagualismo, somos a geração 49. Sobre este tema já escrevi que:
“O primeiro passo inevitável do guerreiro é o
chamado. Não adianta a ninguém ser convidado a entrar neste mundo, não em nossa
geração, não existem guerreiros escolhidos agora, pois não temos linhagens
fechadas, ocultas, o conhecimento está aberto e esta é uma das fundamentais
características de nossa geração, que chamaremos aqui de geração 49º ou geração
1º. Chamo esta geração de geração 49 ou 1, pois ela vem depois da geração de 48
naguais da linhagem de Don Juan, a linhagem de novos guerreiros que se formou
após a abertura do conhecimento antes fechado daquela linhagem.”
Somos sim a
linhagem de número 49, prefiro chamar assim para dar continuidade a algo que
desembocou neste conhecimento aberto que temos a nossa disposição. Um
conhecimento completo, um manual de técnicas que está descrita quase em sua
completude nos livros deixados por Castaneda. Digo quase em sua completude pois
muita coisa ainda temos que ralar para conseguir, nada é dado totalmente de mão
beijada, e mesmo o conhecimento que está ali escancarado para ser acessado em
sua completude necessita de energia por parte de quem lê. A simplicidade
mesclada a complexidade de tudo que é descrito ali passa batido pelos olhos dos
milhares que leram os livros como fantasia de uma cabeça inventiva, ou dos que
preferem considerar a obra como contos de um grande gênio. Não contesto as
formas de leitura do conhecimento, a instalação forânia, a mente social nos
guia diretamente a isso, a relegar todo o desconhecido para o terreno seguro da
imaginação, não atrapalhando a visão de mundo solidamente formada em anos de dominação
energética.
Sobre a
história de dominação, graças a uma amiga que atentou para certas questões algo
se abriu mais ainda, e é sobre a nossa moleira. A formação aberta maior em
nosso crânio, quando nascemos, a moleira, segundo um texto enviado por um amigo,
é um aspecto que tínhamos em nossa formação física quando habitávamos,
ancestralmente a Lemúria, o mundo anterior a Atlântida segundo a história.
Neste mundo, a nossa formação física permitia que tivéssemos uma formação
translúcida na cabeça, na região da moleira que permitia que os antigos
lemurianos recebessem a luz solar por esta entrada, e se alimentassem por ali,
recebendo a luz diretamente na gândula pineal. De forma intrigante quando
Darshan me passou este texto uma visão se apoderou de mim, vi mais uma vez como
acho que já dividi aqui como é o processo de dominação inicial do homem. Vi a
energia formando-se, e na sua formação vi a abertura do crânio quando a criança
nasce, e a medida que cresce uma interação energética é gerada entre a mente
social e a moleira da criança. Mas a intenção primordial desta mente forânia não
é inicialmente a dominação da mente da criança, que acontecerá com o tempo, o
objetivo desta instalação é fechar o terceiro olho, é fazer com que a criança
veja o mundo apenas com os olhos físicos, e interprete as visões com a mente
social. Desta forma, a mente utiliza a sua egrégoras de energia para fechar a
nossa pineal, e coloca-la em um isolamento energético do resto de nosso corpo
energético, e fechá-la em um sono energético até que chegue o momento de nossa
morte. Este predador rasteiro utiliza-se desta forma energética, de forma que
mesmo uma criança longe da doutrinação social em nosso mundo, teria a sua
pineal fechada, mesmo que ainda não estivesse totalmente presa no anel da
primeira atenção.
Então que
começa o trabalho de um guerreiro. Estes dias falava com a Jéssika sobre a dor.
O espírito sempre manifesta-se através de eventos chocantes em nossas vidas. A
mim o espírito se manifestou em sua totalidade com a minha quase morte, quando
eu era em outra vida (alguns anos atrás), um bêbado, boêmio, hipertenso e quase
alijado de minhas mínimas capacidades humanas. Naquele tempo, apesar de já
conhecer o conhecimento, a minha energia ainda não tinha recebido o baque do
espírito, a descida do espírito. Foi apenas quase morrendo, como já descrevi
aqui, que renasci para o que sou hoje. Os eventos traumáticos, muitas vezes rechaçados
pelas pessoas, são eventos mágicos, em que o espírito nos tira da comodidade cotidiana
nos dá um sacolejo e nos mostra que temos que acordar do sonos eterno do
cotidiano. Este sacolejo aconteceu comigo e tenho por certo que com muitos
aqui. Isso nos faz despertar para as mudanças, nos faz acordar de um sono
guiado desde a nossa infância. Desde a infiltração da mente social em nossa
mente, nossa pineal se fecha e volta a acordar apenas quando a exercitamos,
seja com a ajuda de plantas de poder, seja com a ajuda de práticas energéticas
como meditações profundas, o ensonhar, a recapitulação, que na verdade são
variações de nomes para uma mesma prática.
Então volto
a nossa conversa inicial. Somos a 49 geração do conhecimento deixado por
Castaneda. Ele era o nagual da 48 geração (somando-se 4+8=12=1+2=3) o númeor 3
representa a instabilidade do período em que ele viveu, um período de mudança,
o período clássico do nagual de três pontas. Percebem que o período em que
passamos na Terra, da década de 1970, das mudanças operadas no mundo, da
contracultura, revolução ambiental, consciência global, um período que
prenunciava as mudanças que aconteceriam na Terra nos anos que se seguiriam.
Então que veio a partida do nagual, e chegou a geração sem nagual, a geração
sem face, a geração do conhecimento aberto. Não existe mais um conhecimento
fechado, ele está acessível a todos, a geração 49, a nossa geração mostra um
período de novação, de acomodação do conhecimento de uma nova forma. Darshan me
falava sobre o número, 48 dizendo-me que o nagual falava que era o número da
humanidade, e falando sobre o 49 disse esse ser o número de dias para a
formação do embrião, e ainda o número de dias para a formação da pineal, uma
ligação clara com todas as mudanças que estão se operando. Disse ainda que 49
seria o número atual de emanações da águia (antes 48) sendo que o universo em
si sofreu um alargamento de suas possibilidades, e nós das possibilidades
internas. Este número atual, 49 representa a essência do que somos, o embrião
de um novo tempo, onde inicia-se o retorno do homem as suas capacidades totais,
agora com os olhos espirituais abertos, não sei, mas sinto que é algo neste
caminho para onde seguimos.
Um outro
aspecto deste texto é como este conhecimento foi composto, existem coisa que
vieram com a Jéssika, outras com o Darshan, outras com a Beija-Flor, outros com
o Leonardo e tantas outras pessoas, e deixarei aqui as considerações finais
sobre o recente passe mágico que postei aqui e dividi convosco. Sobre os
passos, Leonardo intuitivamente os relacionou com uma respiração especial, que
é interessante para ser praticada antes e depois dos passes, fiz isso e senti
uma grande energia me invadindo, a explicação dele está descrita nas mensagens
da postagem sobre o passe. Darshan visualizou que devemos enquanto praticamos o
passe forçar o esfíncter e estalar com a língua o céu da boca, para com isso
ativar a kundalin. A Dil me ajudou a compreender um aspecto deste passe e do
passe “forjando o corpo energético”, sendo que o passe da serpente é para
alinhar as energias, criar uma paz e sintonia profunda e o “forjando” é para
agitar a energia, são dois aspectos diferentes, com especialidades diferentes.
Caminhantes, a cada dia que passa vejo que é um dos objetivos especiais de
nossa geração de guerreiros construir o conhecimento juntos, cada um colhendo
do infinito, do conhecimento silencioso um pequeno fragmento para a nossa
caminhada global, cada fagulha que colhemos é extremamente importante para o
caminho que seguimos. Um dia até vejo de forma mais ampla um livro sendo
escrito de mãos conjuntas por todos aqui, de forma a consolidar conhecimentos,
linhas, e espero que esta visão concretize-se. Temos, cada um, material
suficiente para dar uma nova energizada neste conhecimento, só nos basta o
sopro do espírito para determinar a hora correta, e sei que ela em breve
chegará.
Luz, paz,
intento.
Alguns
links sobre o texto.
Sobre a
geração 49 temos
Sobre a
pineal:
Vento, diversas vezes o espírito ligou ao conhecimento dividido nesse blog. Posso me lembrar claramente de uma vez que sai para ir a farmácia e "senti vontade" de pedir um incenso, logo depois você postou algo relacionado a incenso; dessa ultima vez antes da sua postagem sobre o ano da serpente recebi um e-mail de "feliz ano novo chines: o ano da serpente", e tantas outras indicações que não me recordo agora.
ResponderExcluirEntão é assim que vejo, como uma indicação do espirito, aquele meu encontro com um recém nascido (relatei aqui), aquele bebezinho, com sua moleira e pineal ativa, que me encantou e me paralisou com seu olhar.
Isso me motiva ainda mais para continuar, solitário, minha busca, minha jornada pelo silêncio. Que mais guerreiros dispostos aos sacrifícios e esforços se encontre nesse espaço virtual, que possamos aproveitar das ferramentas do mundo moderno para que o conhecimento se alastre, cresça, ganhe forma e profundidade...
Meu Intento sincero de transformação!
Buenos dias Hermanos
ResponderExcluirTudo o que conseguimos aqui foi a custa de muito tempo, esforço e energia.Estamos fazendo progresso por nós mesmos. De acordo com nosso nível energético o Espirito a nós se revela em presságios, visões e sincronicidades incríveis que já não podemos chamar de coincidência, pois no mundo da magia não existe tal coisa. De retalhos do conhecimento juntos fizemos uma colcha de conhecimento. Cada um de nós em sua soletude foi capaz de colher a energia como ela flui do Universo, tudo interligado pela cola do Intento. Continuemos assim, cada um dando sua contribuição nos tronando mais fortes a medida que caminhamos esse caminho com Coração.
Darshan 07:50 24/01/2013
In lak ech ala Kin
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Un artigo que encontrei sobre o estalo no palato
ResponderExcluirUma equipe de pesquisadores da Universidade de Alcalá de Henares, na Espanha, demonstrou que humanos podem desenvolver ecolocalização, sistema de localização sonora utilizada por golfinhos e morcegos para explorar os arredores. Produzir sons com a língua pode ajudar pessoas a identificar objetos ao redor sem precisar vê-los ou tocá-los, algo muito útil para cegos. A ecolocalização consegue medir a distância até um objeto baseada no tempo que passa entre a emissão de uma onda sonora e o eco desta onda depois de chegar até o objeto. Os pesquisadores estão realizando uma série de testes para desenvolver esta habilidade pouco explorada.
O estudo analisou as propriedades físicas de vários sons feitos pela língua, e propôs quais são mais efetivos para o uso na ecolocalização. “O som quase ideal é o estalo do palato, feito colocando a ponta da língua no palato, atrás dos dentes, e movendo rapidamente para trás”, afirma Juan Antonio Martínez, um dos autores do estudo. “Em algumas circunstâncias, os humanos poderiam rivalizar com os morcegos com a nossa ecolocalização”, completa Martínez.
O pesquisador afirma que os estados do palato são similares aos sons feitos pelos golfinhos, embora em uma escala diferente, já que esses animais têm órgãos especialmente adaptados para produzir até 200 estalos por segundo, enquanto humanos só conseguem três ou quatro no mesmo tempo.
Darshan
Mais uma possilidade da pineal
Outro extracto
ResponderExcluirAcredita-se que o massageamento da língua no palato mole ativa um ponto
reflexológico via propagação da pressão intracraniana chamado lalana chakra. Ele é
um chakra menor composto por doze pétalas vermelhas de lótus, que funciona
como um reservatório desse néctar, produzindo indiretamente a ativação das
glândulas pineal e pituitária, as quais são responsáveis pela produção do néctar que
aumenta a longevidade e o rejuvenescimento.
Sim Hermanos
ResponderExcluirontem entrei em contato com o Nagual e falou que o estalido no palato junto com a contração do esfincter era
um passo complementar e visava a subida da energia e que "não" deveria ser feito ao mesmo tempo do passo da serpente e sim após o passo ou em outra ocasiões só ele para permitir que a energia suba para a pineal.
Dárshan 09:50
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