O deserto das ilusões, e o oásis a alcançar






Uma travessia no deserto, nunca havia visto analogia mais precisa do que era a passagem de um guerreiro pelas terras do sonhar. Vinha eu esses dias despertado para a inteireza, para a totalidade que nos permeia a todos os seres que aqui estão, sendo conscientes ou não desta realidade. Sim, isso é o real, todos estamos indissoluvelmente conectados com tudo, com todos. Querem por certo nos fazer acreditar do contrário, que estamos no vale de lágrimas, de dor, mas não estamos, somos pertencemos a tudo, e tudo nos pertence, de forma que basta apenas que reivindiquemos essa posse, essa consciência, e ela nos fará pleno, fará a todos plenos como sou.
A travessia já dura uma vida inteira, uma bela travessia, em que houveram encontros com seres mil, entidades, planetas, maravilhas, desastres e desafios. Qualquer um tem es epopeia na vida, sonhos em que tudo acontece, em que são reis, heróis, em que encontram objetos de poder, histórias para contar. Na história homens já aventuraram-se pelos campos do sonhar e colheram ali histórias que relataram em livros, outros descobriram os segredos de fórmulas racionais no mundo irracional. Para alguns outros os sonhos foram objetos de estudo por toda uma vida. De forma indissolúvel, sejam reis, sejam mendigos, todos tem histórias que poderiam encher folhas e folhas de livros, de maravilhas de tramas complexas, e de simples estórias para contar. Também sou como todos, e guardava as minhas histórias também, em caixas acreditando ser este meu tesouro. Aqui já dividi várias jornadas que naquele deserto percorri, dividi conhecimentos que me foram passados por fantasmas, e me aventurei a acreditar com todas as minhas fibras que àquele era um objetivo que eu tinha chegado, e não uma passagem que eu havia de superar. Somos todos tolos diante de tesouros, cada qual com seu preço, cada qual com seu sonho cada um com sua predileção. Se nunca fui afeto a poderes mil, me lambuzei por vezes em conhecimentos ocultos, histórias dos povos antigos de nossa Terra, de objetos de poder, e de histórias de outros feiticeiros de tempos antigos que ali passaram, como eu passo hoje por àquele mundo, doce e perigoso na mesma medida dentro de si.
Uma longa caminhada é o que é o sonhar. Uma caminhada de prazeres, uma exaltação à ilusão que nos prende, uma grande e magnífica teia de aranha, muito mais densa e profunda que a nossa realidade do mundo desperto, e que muitos sequer cogitam em despertar, porque sequer consideram àquele mundo como um mundo em si. São várias as medidas de ilusão que nos tentam obscurantizar a nossa caminhada, que nos tentam afagar o desejo de que a realidade seja apenas o que aparenta, sem um trabalho que nos leve à conquistas. Todos preferem o prato quente de comida, dado de graça, ao prato depois de um trabalho suado, e merecido. Todos tem seu preço, e seja ele qual for, ali no sonhar é revelado em sua completude.
O ponto de aglutinação é o que aglutina a nossa consciência no mundo de objetos que vemos. Mover o ponte de aglutinação é aglutinar outros sentimentos, outras sensações, outros mundos. Quanto mais complexa é a mudança do ponto, mais complexo e diferente é o mundo para onde iremos. O ponto de aglutinação movimenta-se em situações específicas de nossa vida, em geral movimentos involuntários, inconscientes, gerados por jorros emocionais, doenças, grandes alegrias ou uma euforia extrema. Alguns experimentam essas mudanças no seu aspecto religioso, como o êxtase, outros como pesadelos oriundos de alucinações de uma doença, tantos outros como surtos derivados da ansiedade do dia a dia. Mas em sua grande maioria, esses movimentos são como falamos, involuntário, errático. O que diferencia um feiticeiro de uma pessoa comum é a capacidade de movimentar conscientemente o seu ponto de aglutinação.
Há duas maneiras sistemáticas de se movimentar o ponto de aglutinação, uma que acontece a todos, de forma natural é o sonhar. Sonhar afrouxa o ponto aglutinante da percepção, e faz como que a pessoa possa fazer jornadas a mundos sem fim. Mas uma pergunta aqui cabe ser feita: Se a maioria das pessoas não move conscientemente seus pontos de aglutinação, quem determina onde este ponto estará quando sonhamos? Essa é uma pergunta chave que deve se fazer quem busca a consciência. Tudo que acontece de forma automática na vida das pessoas é um acontecimento guiado por forças que estão fora de você, mas que está em alguém, ou alguma coisa. Identificar isso é o primeiro passo para reivindicar a consciência, mas vamos por partes, para que cheguemos onde devemos chegar.
Já trouxe aqui várias mensagens para as pessoas que chegam a esta senda de ideias, de conhecimento, mas em muitas vezes fui guiado por um impulso, algo me levou a escrever tópicos, assuntos, e muitas vezes, assumo, os textos que aqui foram escritos vejo que foram guiados por estes seres que nos querem levar, como se fôssemos folhas ao vento, e não somos. Hoje vejo olhando para o passado, que trouxe muitas histórias de poder do outro lado, daquela passagem pelo vale das sombras, pelo deserto das ilusões que é o sonhar. Ali me barganharam com contos, poder, histórias, conhecimentos, que são belos, não nego, mas que não são de todo necessários para a jornada que fazemos. Na verdade muito pouco é necessário nesta jornada, eu poderia resumir que basta-nos a consciência e sim estaremos caminhando no caminho da verdade.
Mas feito o parênteses, continuemos a nossa jornada. Quando as pessoas sonham, entram automaticamente naquele mundo outro, paralelo ao nosso, não adentrarei em definições exotéricas sobre isso, mas resumirei dizendo ser o mundo do sonhar. Naquele mundo, quando uma pessoa entra inconsciente, é como se fosse jogado um prato de comida em meio à pessoas famintas, um belo prato, que nunca cessa de fornecer o alimento a quem dele apropria-se. E assim são tratados os que no sonhar entram sem consciência, são alimentos para seres que apenas aproveitam-se de sonâmbulos que são as pessoas no outro mundo. Assim, àqueles seres constroem um mundo ilusório, que se adequa a cada pessoa, de forma singular e pessoal, a cada anseio que se tenha dentro de si, a cada medo, a cada desejo, a cada fiação de sentimento que possa levar aos extremos. Insone, a pessoa é levada a extremos sentimentais, a situações que a faça jorrar energia, que serve de alimento àqueles seres. Sim, ali é o ambiente ideal para isso. Os seres que ali estão aperfeiçoam-se de tal maneira que inclusive conseguem movimentar o sono das pessoas aqui neste mundo. Sonecas inocentes aqui são fast foods naquele mundo. Muita gente não entende porque dorme e continua cansada, se o sono é para descansar. Porque tem tanto sono em certos períodos, porque acorda tão fadigada depois de mais de 10 horas de sono, mas nunca atem-se ao fato dos sonhos que tem, e de que está sendo um banquete deliciosamente comido no outro lado. É duro ter que falar isso, mais ainda ouvir isso, sei, passei por isso por muito tempo, e luto avidamente para manter essa consciência a cada noite.
Entrar no sonhar deveria ser outra coisa, e pode ser para quem quiser reivindicar isso. Entrar no sonhar é a derradeira barreira para a consciência total. Reivindicar a consciência no mundo desperto, aqui e agora, onde estamos, é manter a consciência de que somos parte de tudo, e assim, conscientizar de que o presente que temos é isso que vivemos neste exato momento. Já falei aqui exaustivamente de como entrar inteiramente neste momento, reivindicar isso, e a beleza que é ter essa totalidade. Mas de nada adianta estar aqui, desperto agora, e no sonhar entregar-se, e ser assaltado. Se aqui, despertos temos as forças que nos sugam, que costumo chamar de mente social, de voladores, lá no sonhar as forças vem de um lugar mais profundo e impessoal ainda do universo, e são forças que trabalham de forma bem mais elaborada para manter àquela ilusão. Pergunte-se porque aqui você se lembra do corpo sonhador, e lá, raramente lembra-se do corpo desperto. As forças que atuam no sonhar são deveras mais aprisionantes que qualquer força do mundo desperto, isso é fato, e lutar contra um fato, é um ato de bravura ímpar de um guerreiro que reivindica a sua consciência.
No sonhar, a movimentação do ponto de aglutinação se faz de maneira errática, e como disse guiada por forças outras que não nós mesmos. Mas a forma que deveria ser feita é completamente diversa. Sonhar deveria ser a movimentação do ponto de aglutinação até atingir a consciência do outro lado, até aglutinar o ponto da consciência, como vou chama-lo aqui. Esse ponto da consciência é o ponto onde primeiro temos a consciência de estar sonhando, esse é o primeiro estágio, mas não o único. O segundo estágio, depois de consciente de que se está em um sonho, é ter consciência de onde você estava quando foi dormir. E o terceiro estágio é ir ao encontro de seu corpo. Apenas quando encontrar o seu corpo, você terá a certeza de que realmente atingiu o ponto da consciência, e então estará chegando perto da consciência total, a linearidade única que o fará seguir uma linha reta, sem curvas, entre o sonhar e o despertar, mantendo a totalidade do ser em sua totalidade, mesmo que isso pareça uma redundância.
Durante essa noite que passou cheguei muito próximo a esse limiar. Venho passando pelo deserto do sonhar sempre nas primeiras horas de meu sonho. Durante essas horas encontro com fantasmas, que me continuam fornecendo histórias, poder, conhecimento, mas essa noite em especial passei impassível, caminhando certo que haveria um lugar para chegar. Eu não brigava com os sonhos, com os fantasmas, tão pouco entrava nas histórias que eles me preparavam, apenas caminhava, certo que havia um lugar par chegar. Acordei como é de costume nos últimos dias, por volta das 2:30 da manhã. Mantive o meu ímpeto, o meu intento (querer + ação) de encontrar meu lugar da consciência total no sonhar, e assim o foi. O sonhar mudou, senti-me levantando de meu corpo, mas sabia que essa era mais uma ilusão, não me ative a isso. Caminhei então mas não vi meu corpo. Sabia que deveria encontra-lo, estava em um sonho. Nessa hora encontrei com um homem, que eu comecei a pensar ser eu, mas não o era. Identifiquei-o. Ele me oferecia uma história, em baixo de uma frondosa árvore, ele me chamou para sentar. Olhei as minhas mãos enquanto ele me contava uma história, não eram minhas mãos, não era eu ali, era mais uma ilusão. Então vi de longe a cena em que eu estava preso, dois homens, gêmeos conversando, e um deles era para eu pensar ser eu. Segui a minha jornada. Sentia a rede em que eu durmo no meu corpo, e sabia que ali eu deveria chegar, havia um eu, um corpo, carne, inerte, e eu deveria encontra-lo, pois naquela visão estaria o ponto da consciência que meu ponto de aglutinação teria que ficar. Andei e vi dois coqueiros, e armada uma rede entre eles. Na beira mar era uma bela visão, e senti novamente meu corpo na rede, pensei que podia ser eu. Mas estava meu ponto aglutinante fixando-se e lembrei que não tinha dormido em uma rede, mas no meu quarto, escuro, trancado. Então continuei minha travessia. Um velho feiticeiro me veio falar, mas era outro fantasma. Ele me acompanhou pela caminhada, me contava algumas coisas, e isso tirava a minha atenção na busca. Pedi desculpas a ele, disse que teria que buscar algo, e que teria que caminhar sozinho, sem a ajuda de ninguém. Ele arqueou o chapéu e eu segui. Quase me esquecera mais uma vez de onde deveria chegar. Senti então uma tristeza, de nunca chegar onde queria, mas tinha que continuar, tinha que caminhar. Cheguei a um lugar escuro, era meu quarto. Não conseguia ver a rede, era distorcido, diferente, mas parecia meu quarto, minha rede, meu cheiro. Passei direto, impelido pelo momento, por uma sensação diferente, toquei as janelas que estavam ao meu lado. Olhei atraído por uma luz, uma pequena fiação de luz, era o sol nascendo. Senti a luz me transpassar aquele corpo energético, o sol, cheio de energia, e tocar meu corpo na rede. Senti duas sensações, eu ali, tocando a janela, perdido no detalhe do sol, e meu corpo físico na rede, com o sol nos olhos, por uma fresta entrando. Senti uma indizível alegria, mas não consegui olhar meu corpo, era hora de despertar. Comecei a cair, e seguir o fio de luz do sol, até deitar-me sobre meu corpo físico. Mas sabia que não era isso, que apenas tinha atingido o ponto da vida diária, o mesmo ponto, aglutinado o mesmo mundo desperto no corpo do sonhar. Caindo abri os olhos, no físico, o sol no meu rosto o sorriso na minha face, e um dos mais alegres despertares de minha vida.

Comentários

  1. Buenos dias Guerreros
    aprendi a duras penas o que Hermano Vento relata aqui, depois de uma sequencia de dois dois sonhos gigantescos. Duas verdadeiras epopéiias, sonhos que me mostraram duas facetas: no primeiro sonho vi um mundo que parecia verdadeiro
    céu aqui na Terra, estava em um local onde não havia doenças, nem miseria, nem fome, e muito amor, nada que pertencesse de nocivo a este mundo em que vivemos e no outro também outra odisseia, em que me vi cercado de demonio, não falo de diabinhos e sim seres humanaos tão reais quanto os que aqui vivem, impregnados de uma energia nociva em que tive de batalhar pela minha propria vida, pois poderia ter morrido ali mesmo e no sonho anterior poderia tersido fisgado feito um inseto nu,a rede tecida de ilusão e ficar preso ali por uma eternidade. Tudo obra os inorganicos,uma manipulação do meu ponto de aglutinação para me levar a crer que tudo ali era real e naquele momento, era.Só que quando acordei desses dois sonhos percebi que tudoa ali também era ilusão. Tudo para manter-me preso ali,naquele momento, fixando meu ponto de aglutinação.
    Darshan 08:51 20/05/2013

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  2. UM ACIDENTE/INCIDENTE
    — Sua confiança é muito assustadora — foi o comentário de
    Dom Juan quando contei, a seu pedido, sobre o novo aspecto do
    controle da atenção sonhadora.
    — Por que deveria ser assustadora? — perguntei. Eu estava
    realmente convicto do valor prático do que descobrira.
    — Por que a sua confiança é a confiança de um idiota. Vou
    contar uma história de feiticeiro, que vem bem a propósito. Não fui
    eu quem testemunhou, e sim o professor do meu professor, o Nagual
    Elias.
    Dom Juan disse que o Nagual Elias e o amor de sua vida, uma
    feiticeira chamada Amália, perderam-se na juventude, no mundo dos
    seres inorgânicos.
    Nunca antes eu ouvira Dom Juan falar sobre feiticeiros que
    fossem o amor da vida de qualquer pessoa. Sua afirmação me
    espantou. Perguntei sobre essa inconsistência.
    — Não é uma inconsistência. Simplesmente evitei o tempo todo
    contar histórias sobre a afeição dos feiticeiros. Você vive tão
    supersaturado com amor que desejei dar uma folga.
    “Bom, o Nagual Elias e o amor de sua vida, a feiticeira Amália,
    perderam-se no mundo dos seres inorgânicos. Eles não foram lá
    sonhando, e sim com seus corpos físicos.
    — Como isso aconteceu, Dom Juan?
    — Seu professor, o Nagual Rosendo, tinha temperamento e
    práticas muito próximas às dos feiticeiros antigos. Ele pretendia
    ajudar Elias e Amália, mas em vez disso empurrou-os para além de
    algumas fronteiras mortais. O Nagual Rosendo não pretendia
    provocar essa passagem. O que desejava era colocar os dois
    discípulos na segunda atenção, mas o que obteve foi o seu
    desaparecimento.
    Dom Juan disse que não iria entrar nos detalhes daquela
    história longa e complicada. Só iria contar como eles se perderam
    naquele mundo. Afirmou que o erro de cálculo do Nagual Rosendo foi
    presumir que os seres inorgânicos não têm o menor interesse em
    mulheres. Seu raciocínio era correto e foi guiado pelo conhecimento
    dos feiticeiros de que o universo é marcadamente feminino e que a
    masculinidade, sendo o oposto da feminilidade, é bastante escassa e,
    portanto, desejada.
    Dom Juan fez uma digressão e comentou que talvez a escassez
    de elementos masculinos seja o motivo do domínio injustificado dos
    homens em nosso planeta. Desejei permanecer nesse tópico, mas ele
    prosseguiu com sua história. Disse que o plano do Nagual Rosendo
    era dar instruções a Elias e a Amália exclusivamente na segunda
    atenção. E para isso seguiu a técnica dos feiticeiros antigos. Atraiu
    um batedor, durante o sonhar, e comandou que ele transportasse
    seus discípulos para a segunda atenção deslocando seus pontos de
    aglutinação para o posicionamento adequado.
    Teoricamente, um batedor poderoso poderia deslocar sem
    qualquer esforço seus pontos de aglutinação para o posicionamento
    adequado. O que o Nagual Rosendo não levou em consideração foi a
    velhacaria dos seres inorgânicos. O batedor deslocou o ponto de
    aglutinação dos discípulos, más deslocou-os para um
    posicionamento no qual seria fácil transportá-los fisicamente para o
    reino dos seres inorgânicos.
    — Isso é possível, transportar fisicamente? — perguntei.
    — É possível — ele me assegurou. — Nós somos energia
    mantida numa forma e numa posição específica pela fixação do
    ponto de aglutinação num determinado posicionamento. Se esse
    posicionamento é modificado, a forma e a posição dessa energia irá
    mudar de acordo. Tudo que os seres inorgânicos precisam fazer é
    colocar nosso ponto de aglutinação no posicionamento exato, e lá
    vamos nós, como uma bola: levando sapatos, chapéu, tudo.
    — Isso pode acontecer com qualquer um de nós, Dom Juan?
    — Com toda certeza. Especialmente se a soma total de nossa
    energia for correta.
    Arte do Sonhar capitulo V
    Darshan

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  3. Uma grande sincronicidade, sai de casa ontem as 6:00 (madrugada fria e com garoa), cheguei a casa da montanha ás 7:00, noite escura. Valeu o intento, depois de muitos despertares (um deles com um estouro na lareira justo quando me entregava a um sonho/devaneio), acabei sucumbindo voluntáriamente a emoção de uma recapitulação onirica que envolvia a gradual separação entre eu e meu irmão. quando me permiti sentir toda a força da emoção e tentava inclusive liberar as lagrimas, alguém bateu com insistência na porta dizendo; acorda Carlos, levantei um pouco encabulado por estar dormindo áquela hora e ao mesmo tempo que respondia, ia me desfazendo de meus objetos de sonhar, principalmente a faixa que trazia apertada na cabeça, estava um pouco confuso por não saber onde despertara, já que costumo dormir em pelo menos quatro lugares diferentes aleatóriamente. Então do lado de fora, encontrei vários familiares...soube então que acordara em outro sonho e então acordei no físico.
    Este texto tráz muita luz ao sonhar e também vejo uma profunda relação com o final de "Viagem a Ixtlan. Saludos

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  4. Carlos, deste uma excelente dica. Vale a pena ler e reler essa passagem deste livro, onde o protagonista do sonhar
    é D.Genaro., é isso mesmo?
    Darshan

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  5. Aconteceu uma sincronicidade incrivel agora. Fui buscar no livro essa parte do sonho de Genaro. Só que
    ontem a voz de ver me falou antes de eu entrar no ensonhar:
    "O SENSO DE OPORTUNIDADE" faz com que o Guerreiro agarre o seu centimetro cubico da sorte"
    e olha justamente onde abri:?
    — Há uma coisa que você já deve conhecer, a essa altura — disse
    Dora Juan. — Eu a chamo de centímetro cúbico de oportunidade. Todos
    nós, sejamos guerreiros ou não, temos um centímetro cúbico de
    oportunidade, que aparece diante de nossos olhos de vez em quando. A
    diferença entre um homem comum e um guerreiro é que o guerreiro sabe
    disso e uma de suas tarefas é estar alerta, esperando propositadamente,
    de modo que, quando seu centímetro cúbico aparece, ele tem velocidade
    necessária e a habilidade de apanhá-lo.
    "Oportunidade, boa sorte, poder pessoal, ou como quiser chamá-lo, é
    um estado de coisas especial. É como um pauzinho pequenino que
    aparece na nossa frente e nos convida a pegá-lo. Geralmente, estamos por
    demais ocupados, ou preocupados, ou apenas muito burros e preguiçosos
    para compreender que aquele é o nosso centímetro cúbico de sorte. Um
    guerreiro, ao contrário, está sempre alerta e ajustado, e tem o impulso, a
    fibra necessária para pegá-lo.”
    Darshan
    Capitulo Sergundo circulo do Poder na segunda parte de Viagem a Ixtlan

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  6. Então, quando você passou o endereço do blog, foi uma destas oportunidades, grandes abraços.

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  7. Os comentários são tão bons quanto as postagens, mas isso deve ser uma ilusão minha também rs
    Zaion

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  8. Guerrero Zaion
    tudo neste mundo é ilusão, ainda bem que tens consciencia disso.
    Darshan

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