A verdadeira revolução
A civilização
hodierna está perdida, não de forma irreversível mas está perdida em um limbo,
em uma espiral que envolvem muitas forças, uma prisão invisível, do pior tipo.
Existe um sistema estabelecido, não à partir de hoje, mas um sistema que vem de
muito tempo edificando o seu império, que vai além de fronteiras físicas,
humanas e visíveis, mas que reflete-se em nosso sistema visível de realidade.
Uma ditadura opressora, baseada em um sistema muito simples, um sistema de
dualidade operante, um sistema de opressão, que se baseia, portanto nas
diferenças, na dualidade do mundo, e na insistente propaganda de que todos tem que ser iguais, um padrão a ser seguido, ai está a base da opressão.
O ser humano
parece a todas as mentes em uma breve reflexão, por mais obscurecida que esteja com a ilusão sistêmica, como um ser
apartado de tudo mais, diferente de todas as espécies presentes na Terra, algo
que não consegue ver-se unido com tudo que há. Cria um mundo de coisas à sua
volta para diferenciá-lo, ruas, cidades, tecnologias todas, e a cada dia mais se
sente esta civilização apartada do todo, individualizada, com cercas, casas,
apartamentos, apenas olhando o mundo pelas janelas – sejam de carros, de casa,
da sacada, do computador ou da caixa preta da televisão. Isolado de tudo que
há, cada vez mais se cultiva na sociedade moderna o individualismo das pessoas –
não um individualismo que as faz entrar para uma jornada interior, mas um
individualismo aparente, um cerceamento do espírito de unidade, que é a própria
presença divina dentro de cada coisa neste universo, um isolamento e individualismo que fortalece aos padrões da mente social, ensinada desde cedo pelas instituições do sistema - na célula familiar, religiosa, educacional, midiática, do trabalho, todos soldados operando pela doutrinação de pessoas apartadas do senso coletivo, voltadas para o individualismo, apartadas do senso de que a sociedade é um corpo em que todas as células devem estar conscientes de si e do todo também.
Antes de todas
as religiões - que sejam as pagãs, crísticas, védicas, muçulmanas, espíritas
existia a simples observação da natureza como ela é, o xamanismo ancestral.
Isto que estava longe de ser religião era a observação simples de que o ser
humano, como tudo que há, é parte integrante da natureza, seja ele homem,
mulher, criança, de que cor que seja. Assim, não existia a dualidade na vida do
homem, que entendia essa jornada na vida do aqui, nesta bela Terra, como uma
passagem em um parque de diversões sagrado. Como sagrado, ele divertia-se
estando unido com tudo e todos, era pleno pois não precisava acumular, pois a
jornada deveria ser leve, e como breve porta entre o infinito e o finito, ele
devia então intentar apenas a sua evolução, como tudo mais no universo o faz,
cada coisa à sua maneira, à medida que está mais ou menos conectado com o todo.
A porta de entrada neste mundo finito era o nascimento, e a porta de saída era
também o nascimento, não havia dualidade entre as duas. As coisas eram
simplesmente divididas em nascimento, o primeiro e o segundo, de muitos que
vieram ou que viriam, a depender de para que horizonte se olhava no mar
infinito da vida. Não havia dualidade nem ai, na vida e na morte como hoje o é.
A grandeza de nascer era festejada da mesma maneira no morrer, eram ambas
passagens que hoje poucas culturas no mundo ainda guardam. Agradeciam sim o
nascimento e a morte, pois ambos eram a passagem pela mesma porta do infinito.
Essa história antiga vem de muito antes do que querem que lembremos, na
civilização escrita de pouco mais de 12.000 anos relatada em nossos livros
atuais, desde os primórdios das primeiras sociedade rudimentares, na mesopotâmia.
Não importa ao
sistema estabelecido que lembremos dos tempos anteriores a história da
civilização atualmente contada, pois assim começaremos a lembrar da unidade
perdida, assim fica muito óbvia a fragilidade da dualidade do sistema em que vivemos, assim a história ocupa-se apenas em relatar essa breve história civilizatória dos anos de dominação em que vigora esse sistema vertical de poder.
Nos tempos que
nos contam os livros todos, ordinariamente escritos em nossos tempos, os tempos
do declínio da civilização mágica do homem, uma força dominante chegou, impregnaram-se
na energia do homem trazendo-lhe o conhecimento da dualidade das coisas. Essa
força instalou-se em cada ser desta terra por algum motivo que hoje não será
tratado aqui, mas que merece ser revisto em histórias já contadas aqui neste
espaço do infinito. Este pacto antigo firmou-se no fim das sociedades coletoras
e caçadoras, que era apenas o resquício de civilizações muito mais antigas em
nossa Terra, onde os homens ainda brilhavam como deuses que somos, conscientes
plenamente desta natureza. As grandes civilizações do passado, ainda relatadas
em nossos livros são apenas espectros pálidos da grandiosidade das civilizações
antigas viventes, de um tempo de unidade na Terra.
Então se
estabeleceu o sistema, no tempo das primeiras civilizações no molde que até
hoje são as civilizações humanas, tudo brotou do argumento religioso de verticalização do poder, começou-se a doutrinar o homem e a dizer que existe um ser superior, que ordena, comanda, domina, e que só resta ao homem obedecer. No começo eram líderes tribais. Começaram a verticalizar as relações, o pacto foi feito com seres que achavam-se
superiores de todo o resto, presos estes seres pela própria ignorância. Este
seres criaram no homem a ferramenta do ego, produto da mente social. Os antigos
homens tinham o ego como ferramenta à disposição do EU, e seria esta ferramenta
como uma das tantas do homem. Mas os seres antigos, estes que ainda estão por
detrás dos manipuladores do mundo, os sustentadores do sistema vigente,
elegeram o ego como soberano de cada ser humano nesta terra, pois através do
ego fala a voz da mente social, comandos monótonos para a vida de cada uma
pessoa, algo como uma mente social, que a cada dia é fortalecida desde que cada pessoa nasce, com os ditames de nossa civilização, todo mundo nasce livre, mas vai sendo doutrinado a aceitar a prisão do mundo, as imposições sociais, as necessidades, à dualidade, o respeito a verticalização do poder, esse é o chamado processo de amadurecimento do homem. Então começou-se a verticalizaras relações, primeiro os líderes
tribais, depois reis, soberanos, ditadores, presidentes, parlamentares,
prefeitos, governadores, sempre mudando o nome à medida que passaram os anos
desta frágil composição que assumiu o homem, mas manteve-se sempre a relação
horizontal nas pessoas. Se as pessoas analisarem com calma, não há diferença, por exemplo, entre o Brasil atual e o sistema feudal. Os políticos poderosos hoje dominam o sistema, junto com grupos econômicos, latifundiários, esses são tal e qual os suseranos, e o povo, quando tem uma propriedade, uma pequena casa, um pequeno pedaço de terra vive para sustentar os senhores, uma relação ainda de vassalagem, tal qual no período da idade média, ressalvadas as suas pequenas diferenças, que apenas são formas de aperfeiçoar o sistema para que ele se mantenha intacto. Ainda vigora o sistema de castas, de nobreza, de suserania, de vassalagem, só que agora com todo um sistema normativo, e globalizado para defender os interesses dos nobres.
O sistema nunca
mudo desde os primórdios, ele apenas aperfeiçoou-se com o passar dos anos. O
sistema sempre oprimiu e serviu-se da dualidade, do medo, da opressão, da
manipulação, do conhecimento raso das pessoas dominadas, e da ganância dos
dominadores, a dualidade é o braço forte deste sistema. Por isso ergueram-se
religiões para sustentar esse sistema, religiões das mais diversas, como força
de controle social para acalentar o coração dos homens que ainda em seu íntimo
sente a unidade com a criação. Os deuses pagãos, a dualidade, os deuses
cristãos, a dualidade, os deuses egípcios, a dualidade, sempre se repetindo ao
longo da história, criando a eterna separação, do que está fora, com o que está
dentro, do que é para ser obedecido, do que é para ser temido, com a eterna
promessa de um reino eterno do outro lado, longe daqui, separado que serve
apenas de promessa opressora para um povo temer. Foi assim de forma econômica
ao longo dos tempos, para entender isso recomendo assistir Zeitgest, onde é
explicada toda essa dominação religiosa, apenas uma parte da dominação global.
A manipulação
destes seres nos humanos, ao longo das eram impregnou um ser ao outro, de forma
que todos que nascem hoje têm em si a inversão social da suplantação do EU pelo
EGO, deixam desde muito cedo de ser cosmociente para ser egocêntricos. Os seres
que nos dominaram arquitetaram um plano duradouro que ainda está sendo
arquitetado, um plano de dominação global que ainda reside em nosso inconsciente
coletivo, nas histórias de grandes tiranos que querem um poder supremo e
global, forte, onde todos sigam e alimentem o sistema sem se revoltar, e as
pessoas, mesmo revoltando-se contra o sistema atual, não sabem o que pedir para
mudar, sentem que algo deve mudar, que algo está muito, intensamente errado,
mas não sabem o quê, de que forma isso pode operar-se neste mundo.
Qual revolução
seria realmente eficaz para as pessoas?
Não existe
revolução que venha a operar uma efetiva mudança, se não for para mudar as bases mais profundas sob as quais sustenta-se o estabelecimento dos últimos 12 milênios, isso é fato. Ao longo de
gerações em que caminhamos na nossa jornada recente, nestes 12.000 anos que
relato, nada realmente muito profundo mudou em nossa forma de agir com o mundo.
A propriedade ainda é a praça forte em nosso mundo, basta olhar o nosso sistema
legal, temos variadas leis, códigos, sistemas normativos todos defendendo o
capital, o sistema vigente. Por certo temos em nosso bojo normativo direitos
sociais, individuais, a dignidade humana, mas isso é uma parte ínfima perto do
que é defendido em termos de patrimônio. O patrimônio é o grande defendido, é o
grande fim, é a grande meta proposta para a nossa sociedade, mesmo cada pessoa
tendo o intenso saber que é um ser finito, quer acumular ele coisas como se
infinito fosse, e isso é alimentado cada vez mais pelo sistema, o homem não é para o sistema um fim em si mesmo, como defendia Kant, nunca foi para o sistema, o homem é como no filme Matrix, apenas uma forma, uma bateria para manter o sistema ativo. Por isso nada
muda, pois ninguém está totalmente seguro para abrir mão de tudo, e no fundo
todos pensam que o sistema ainda é necessário para algo, que seja para manter a
casa de cada um, a internet operante, a televisão funcionando, o celular ativo,
ninguém está disposto a realmente mudar ou melhor, poucas pessoas atingiram o conhecimento de que essa mudança é necessária.
O que querem as
pessoas então?
O que querem as
pessoas é o que fomenta a todo tempo, durante anos a fio o sistema, querem
apenas estar no estabelecimento, é apenas o que defendia Marx, as pessoas em geral querem deixar de ser a classe oprimida e tornar-se a opressora, e essa foi a falha de Marx ao prever a necessidade de uma ditadura do proletariado, pois quando o oprimido tem o sistema, o sistema o possui, e molda-se de forma que o estabelecimento continua o mesmo. Todos querem ter o conforto que julgam
merecer, e que as pessoas que ame, que estejam perto também o tenham. Ninguém
quer saber de pessoas oprimidas, ainda mais que sejam estas conhecidas, todos
querem direitos e mais direitos, mas não querem para isso o fim do sistema.
Ninguém quer desigualdades, mas esquecem-se que se todos no mundo tivessem
igualmente o sistema de vida que tem um americano hoje, em termos de consumo,
conforto e tecnologia, se todos tivessem isso e não houvesse desigualdade, o
mundo padeceria pelo nosso padrão de consumo, os recursos esgotar-se-iam em um pouquíssimo tempo. Não querem entender as pessoas
que uma revolução real é possível, mas para isso teria que todo o sistema vir
abaixo, que abandonássemos a egovisão imposta pelo sistema dual e imergíssemos
na unidade da cosmovisão.
Isso não é possível
que não de uma forma, uma revolução pessoal inicial. Cada pessoa precisa de implementar
essa revolução individual. Uma revolução interna, uma revolução da razão
espiritual. Entender a si mesmo, e entender-se como parte do todo é um começo,
e precisa ser feito imediatamente, pois para surgir um mundo de relações horizontais, é necessário um intenso fortalecimento da consciência, dos valores morais pessoais, da visão coletiva, e isso é possível apenas com o despertar de cada um, um anarquismo deve ser precedido do esclarecimento das pessoas, um fortalecimento da moral pessoa, pois a justificativa do pacto social, das leis e do Estado é exatamente a ausência robusta de uma moral nas pessoas que possibilitem a vida coletiva.
Pessoas e seres externos controlam os passos que damos a todo tempo, somos guiados por isso. Nas nossas decisões todas - o que comemos, bebemos, assistimos, lemos, acreditamos -, tudo é fruto de um conjunto estratégico muito bem forjado ao longo de anos e anos de dominação. O sistema estabelecido não pode prover nada além de desigualdades, pois as desigualdades mantém o sistema que rege o mundo atual, o mundo capitalista, dual, contraditório, não importa se o sistema seja o brasileiro presidencialismo, o inglês parlamentarismo monárquico, o americano sistema federalista presidencialista, ou até a monarquia de alguns países africanos, todos estes sistemas são igualmente falhos. Nos Estados Unidos, que querem dizer ser o berço da democracia, temos um país de pessoas alienadas, alvos de golpes e mais golpes de governos como Bush, e tantos outros que forjaram guerras, desastres para encher os bolsos e corporações internacionais, para encontrar nas diferenças da dualidade a forma de fomentar mais a riquezas de famílias que dominam a gerações o poder na terra. Na Inglaterra que querem dizer o berço dos direitos sociais, ergueu-se um país com anos de exploração de colônias, erguendo cada tijolo daquele país com o sangue de povos oprimidos. E assim seguem-se os exemplos por todas as nações destes mais de 12 mil anos de civilização que querem que acreditemos serem os únicos de nossa jornada nesta Terra.
Em todos estes países as religiões nunca salvaram ninguém, apenas ajudaram o sistema estabelecido a manter o povo longe da verdadeira mudança, do verdadeiro retorno a verdadeira natureza humana da unidade. Seja a religião que for sempre a mensagem é a mesma, que existe uma separação entre o interno e o externo, que existem seres superiores para se admirar e temer, que existe um reino de paz do outro lado, e que também há um inferno para os que desobedecerem besteiras feitas para manter um povo com medo, u povo que aceite as diferenças como providências ou provações divinas, que aceitem sofrer aqui para ter na outra vida a paz que merecem ter agora. Mas a paz nunca chega para ninguém de cada uma destas religiões. Nenhuma delas conseguiu salvar os homens dos holocaustos todos, e guerras e mortes, e brigas, e desigualdades que sempre aconteceram nestes 12 mil anos e continuam a acontecer hoje, aqui, nas favelas, nas ruas, no Afeganistão em todo canto que olhemos. As religiões e estes falsos deuses estão calados, quietos, vendo os seus filhos morrerem, e nunca salvaram ninguém, e até sofreram também na Terra, só para servir de exemplo de que sofrer é algo bom. Querem apenas que cada ser humano caia no esquecimento eterno de que podem realizar Deus em Si, que somos DEUSES e que O PARAÍSO ESTÁ AQUI, AGORA, e pode sim estender-se infinitamente para o infinito do outro lado.
A educação tão pouco, primordialmente a moderna, nunca mudou nem mudará o mundo, pois é uma educação que prima em criar operários para o sistema, não mentes pensantes, não mentes que questionem o sistema vigente, não ao fortalecimento crítico, e a edificação de uma moral interna, pelo contrário fomenta a competitividade, a individualidade, a especialidade do pensamento, ao invés da coletividade, da cooperação e do pensamento amplo, fora da caixa do estabelecimento. É uma educação voltada para o tecnicismo que acalenta a necessidade cada vez maior de mão de obra especializada e de pessoas que pouco contestam tudo que há. Cada vez vemos menos livre pensadores, não por acaso os grande livros de filósofos, sociólogos que foram fundo da mazelas dos sistema estão nos tempos antigos, quando o sistema ainda não tinha previsto que precisava cooptar a educação, e hoje ela tornou-se o que é.
Assim também é na família, a célula primordial do sistema, onde são reproduzidas todas as ferramentas de doutrinação do estabelecimento. A pressão dos pais, parentes todos pelo sucesso na caminhada das crianças, a pressão por conceitos de sustentação do estado tradicionalista, ali nas famílias está também uma das armas mais fortes do sistema, pois ali se reproduz toda a cartilha doutrinatória para manter tudo como está, pois isso a TV sempre dialoga com as famílias, e cria e mantém modelos familiares para que seja essa célula mantida, e que seja esquecido que a humanidade, além de bandeiras, nações, estados e línguas, essa sim é a única família que há.
Pessoas e seres externos controlam os passos que damos a todo tempo, somos guiados por isso. Nas nossas decisões todas - o que comemos, bebemos, assistimos, lemos, acreditamos -, tudo é fruto de um conjunto estratégico muito bem forjado ao longo de anos e anos de dominação. O sistema estabelecido não pode prover nada além de desigualdades, pois as desigualdades mantém o sistema que rege o mundo atual, o mundo capitalista, dual, contraditório, não importa se o sistema seja o brasileiro presidencialismo, o inglês parlamentarismo monárquico, o americano sistema federalista presidencialista, ou até a monarquia de alguns países africanos, todos estes sistemas são igualmente falhos. Nos Estados Unidos, que querem dizer ser o berço da democracia, temos um país de pessoas alienadas, alvos de golpes e mais golpes de governos como Bush, e tantos outros que forjaram guerras, desastres para encher os bolsos e corporações internacionais, para encontrar nas diferenças da dualidade a forma de fomentar mais a riquezas de famílias que dominam a gerações o poder na terra. Na Inglaterra que querem dizer o berço dos direitos sociais, ergueu-se um país com anos de exploração de colônias, erguendo cada tijolo daquele país com o sangue de povos oprimidos. E assim seguem-se os exemplos por todas as nações destes mais de 12 mil anos de civilização que querem que acreditemos serem os únicos de nossa jornada nesta Terra.
Em todos estes países as religiões nunca salvaram ninguém, apenas ajudaram o sistema estabelecido a manter o povo longe da verdadeira mudança, do verdadeiro retorno a verdadeira natureza humana da unidade. Seja a religião que for sempre a mensagem é a mesma, que existe uma separação entre o interno e o externo, que existem seres superiores para se admirar e temer, que existe um reino de paz do outro lado, e que também há um inferno para os que desobedecerem besteiras feitas para manter um povo com medo, u povo que aceite as diferenças como providências ou provações divinas, que aceitem sofrer aqui para ter na outra vida a paz que merecem ter agora. Mas a paz nunca chega para ninguém de cada uma destas religiões. Nenhuma delas conseguiu salvar os homens dos holocaustos todos, e guerras e mortes, e brigas, e desigualdades que sempre aconteceram nestes 12 mil anos e continuam a acontecer hoje, aqui, nas favelas, nas ruas, no Afeganistão em todo canto que olhemos. As religiões e estes falsos deuses estão calados, quietos, vendo os seus filhos morrerem, e nunca salvaram ninguém, e até sofreram também na Terra, só para servir de exemplo de que sofrer é algo bom. Querem apenas que cada ser humano caia no esquecimento eterno de que podem realizar Deus em Si, que somos DEUSES e que O PARAÍSO ESTÁ AQUI, AGORA, e pode sim estender-se infinitamente para o infinito do outro lado.
A educação tão pouco, primordialmente a moderna, nunca mudou nem mudará o mundo, pois é uma educação que prima em criar operários para o sistema, não mentes pensantes, não mentes que questionem o sistema vigente, não ao fortalecimento crítico, e a edificação de uma moral interna, pelo contrário fomenta a competitividade, a individualidade, a especialidade do pensamento, ao invés da coletividade, da cooperação e do pensamento amplo, fora da caixa do estabelecimento. É uma educação voltada para o tecnicismo que acalenta a necessidade cada vez maior de mão de obra especializada e de pessoas que pouco contestam tudo que há. Cada vez vemos menos livre pensadores, não por acaso os grande livros de filósofos, sociólogos que foram fundo da mazelas dos sistema estão nos tempos antigos, quando o sistema ainda não tinha previsto que precisava cooptar a educação, e hoje ela tornou-se o que é.
Assim também é na família, a célula primordial do sistema, onde são reproduzidas todas as ferramentas de doutrinação do estabelecimento. A pressão dos pais, parentes todos pelo sucesso na caminhada das crianças, a pressão por conceitos de sustentação do estado tradicionalista, ali nas famílias está também uma das armas mais fortes do sistema, pois ali se reproduz toda a cartilha doutrinatória para manter tudo como está, pois isso a TV sempre dialoga com as famílias, e cria e mantém modelos familiares para que seja essa célula mantida, e que seja esquecido que a humanidade, além de bandeiras, nações, estados e línguas, essa sim é a única família que há.
Questão
complexa é mudar, é voltar a nossa verdadeira natureza, e essa sim é a
verdadeira revolução. Não há revolução em mudar as ferramentas do poder, ele
continuará sempre da mesma forma, tentando implementar ferramentas mais eficientes
para manter-se dominando. Quando foram criados os veículos de comunicação em
massa, as pessoas acreditavam que isso iria fazer o povo ficar mais informado,
e não, esses veículos foram cooptados pelo sistema, e serviram de ferramenta
para a alienação global nas mãos dos grupos dominantes. No Brasil nada mudou
desde a monarquia, o poder ainda continua de pai para filho e neto e assim vai.
As televisões continuam como os rádios servos do poder, apenas divulgando o
tanto que lhes permitem quem paga a conta dos programas, e geralmente estes veículos estão nas mãos das famílias que estão no poder, dos latifundiários, dos suseranos, a serviço deles, para manter a inércia dos vassalos todos. Agora as pessoas
acreditam na internet como o foco da informação, mas o conhecimento ainda é
raso, as coisas são distorcidas, e o sistema começa a cooptar esse meio de
informação da mesma forma, para guiar a revolução para apenas mais um
aperfeiçoamento das ferramentas de poder o sistema. A internet ainda funciona porque não tem um dono, é um ambiente anárquico onde muita informação circula, mas isso está tentando ser mudado, nos EUA com o USA Patriotic Act, com as redes sociais sempre monitoradas, com restrições do governos em you tube e tudo mais, estão começando a cooptar também esta ferramenta, tenhamos cuidado, pois enquanto território livre a internet está servindo ao propósito revolucionário, mas quando cooptada for pelo sistema (como inclusive prevê um projeto de lei brasileiro), ai será mais uma bela ferramenta na mão do estabelecimento.
A verdadeira
revolução ainda não começou a acontecer, ela começará quando o amor pelo poder
se transformar no poder do amor, como já disse alguém que não me recordo o
nome. Conhecimento é poder, e para entender o conhecimento cada pessoa deve
estar disposta a conhecer-se nas profundidades do que é, a abandonar o que é
receita pronta de religião, do sistema, a ignorar o que lhe é mandado fazer,
comer, agir. A pessoa deve ler e reler a história escrita destes 12 mil anos e
ver a repetição de fatos, são tantas repetições que lendo nos vemos como
idiotas que somos, ainda acreditando nestes sistemas e o que provém deles. As
pessoas devem percorrer os caminhos da filosofia, dos dogmas religiosos todos,
deve percorrer este caminho árduo da iluminação externa e também da iluminação interna
da mesma forma. De fora cada um encontrará apenas repetições, e as mesmas
indagações feitas de tempos em tempos, e de dentro encontrará uma verdade
imutável, que a unidade é o único caminho para uma verdadeira revolução.
Há muito mais
coisa e poder por detrás das cortinas dos reais regentes do espetáculo da vida social, há um jogo energético de
dominação predatória do universo. Dos inorgânicos que tentam nos dominar
internamente, aos que nos tentam dominar externamente com o sistema vigente, há
uma batalha que se opera em dois sentidos, tentando sempre nos afastar da verdade.
Entender esse processo leva uma vida, e é uma bela batalha que deve ser
empreendida por cada um de nós. Vencer internamente o EGO em nome do EU, apenas
assim rompe-se a corrente interna, e externamente livrar-se da forma de viver
do mundo, abandonando os ditames da mente social. Parece simples, mas é algo
complexo, que estremece as bases mais profundas de cada ser. Por detrás de cada
governante corrupto ou não está um sistema milenar estabelecido, que mantém o
poder e o sistema vigente, e que manipula a cada um de nós em cada ação. Apenas
a consciência é capaz de fazer com que se rompa este sistema, e atingir essa
consciência é em si a maior revolução que há, o sistema continuará nos querendo fazer acreditar que somos apartados de deus, que somos pequenos, falhos, pecadores, fracos e que devemos obedecer, mas nada pode cegar aquele que encontrou a verdadeira visão.
Hermanos Buenos dias
ResponderExcluiro homem moderno perdeu o contato com a Mãe-Terra, está involuindo, fazendo o processo reverso, pior do que estivesse parado. Não anda mais descalço sentindo as linhas de energia telurica que lhe alimentam mesmo sem saber todos os dias. O que ele pisa não é um ser consciente e sim simplesmente chão. A "Terra" com "T" maisuculo é agora somente terra com "t" minusculo. Nem olha mais para cima contemplando as estrelas dificilmente visiveis em centros urbanos, nem se assombra ou se vislumbra com sua insignificancia perante o Todo. Nossa evolução é individual temos de ser impecaveis e darmos o melhor de nós mesmos em nossa breve e maravilhosa jornada nessa bela nave espacial chamadaTerra. .
Darshan 08:24 28/06/2013
Hermanos UMA DICA
ResponderExcluirrecordei agora de um fato que aconteceu ontem.
Estava olhando para uma porção de cascalhos e fixei minha atenção ali e percebi o brilho
em uma dfas pedrinhas, imediatamente girei o olho esquerdo em sentido horario e todas as pedras
se reuniram como se fossem uma só e começaram a brilhar em conjunto, sinto que isso é contemplar e fiquei
bastante tempo na segunda atenção.
Darshan
Devemos aprender a contemplar. Contemplar ajuda a fixar nossa atenção na segunda atenção.
ResponderExcluirUsaremos isso para fixar nossa atenção em nosso copro sonhador.
Ao contrario da primeira atenção em que intentamos a fluidez do Ponto de Encaixe na segunda atenção devemos intentar a fixação do Ponto de Encaixe para permanecermos neste estado de consciência,
Darshan
"O Nagual e Genaro nos ensinaram a sonhar e a você ensinaram as plantas do poder. Não sei o que lhe fizeram para ensinar-lhe a sonhar; o Nagual nos ensinou a contemplar. Ele nunca nos dizia o que estava realmente fazendo conosco. Apenas ensinou-nos a contemplar. Nunca soubemos que contemplar era o meio de prender a nossa segunda atenção. Os sonhadores têm de ser contempladores antes de poderem prender sua segunda atenção."
ResponderExcluirde "O SEGUNDO CIRCULO DO PODER"
Darshan 11:52 28/06/2013
Ótimo texto.
ResponderExcluirUm Passo para nos livrarmos de preocupações que fazemos intuitivamente só que de
ResponderExcluiruma maneira desordenada. Quando ficamos preocupados ficamos andando de lá para cá, lembrei-me até de um
quadrinho que Patinhas andava tanto que fez um buraco no chão.kkkkkk
Esse Passo exige concentração. De pé parado inciar uma caminhada de três passos com o é esquerdo.
Quando terminar os tres passos girar 180 graus para a esquerda e iniciar novamente com o pé esquerdo voltando para onde iniciou o passo.
Darshan.