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As dúvidas na caminhada: entre ser tudo e não ser nada

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Toda essa caminhada a qual damos o nome de vida é, ao final de tudo, uma grande incógnita de nosso próprio existir. Passamos grande parte desta jornada a tentar encontrar um sentido para ela, responder as transcendentais “quês” e “porquês”. Nem sequer sabemos de quê somos formados, e nem do porquê que estamos aqui. Na ausência visceral de sentido nasceram as ciências, tentando submeter ao exame de nossa limitada racionalidade os mistérios cósmicos da existência. Ao final de tudo queremos apenas acreditar sermos transcendentais, especiais, ser mais do que acidentes biológicos como pessoas, e um acidente evolutivo como humanidade. Olhamos ao redor na busca destes sentidos todos, sentidos que impelem a caminhar em uma direção para além da fruição do gozo individualista que nos faria meros escravos de nossos desejos carnais e íntimos. Afinal, se tão somente nos reconhecermos como acidentes, o que mais nos resta que a busca incessante pelo prazer frugal dos sentidos? Mas se assim o f