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Mostrando postagens de junho, 2010

O caminho para dentro

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O ser humano se organiza em sociedade para a própria sobrevivência, foi um dos termos da evolução humana, a sociedade a coesão de pensamento, um mundo sólido e imutável que restringe as capacidades humanas mas dá uma segurança e escudos perfeitos contra um universo predatório que nos cerca, bem como fazemos com um animal que cremos desamparado, colocamos ele em uma gaiola, em um canil, em uma jaula, acreditando que ali ele perde a sua liberdade mas preserva a sua existência. Lendo Castaneda descobrimos um mundo novo, onde o homem age apenas como ser individual, com um completo universo dentro de si, que adere a possibilidade de se libertar da prisão da realidade mesmo sabendo os perigos que corre, troca a segurança de sua cela pela liberdade perceptiva e mágica, troca a segurança ilusória pela real natureza do homem. As suas buscas se resumem a uma busca interior pelo poder, para então conseguir empreender uma viagem mágica perceptiva pelo universo. Hoje o homem conhece as estrelas

A busca interior - A chave mágica dos grandes mistérios

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        Sempre me perguntei sobre as verdades na magia. Procurei durante boa parte de minha vida a magia em livros herméticos, com símbolos intrincados e preparativos rituais que prometiam a abertura a o universo mágico Nada que tivesse dado muito certo, uma coisa ou outra apenas, pouco fruto do hermetismo e grande parte da capacidade mágica ligada ao homem. Lembro de minha infância cercada por mistérios que me impressionavam, existia uma mulher, uma feiticeira do Maranhão que sempre visitava a minha casa e de meus avós maternos, Dona Maria era o seu nome. Ela incorporava espíritos de crianças, de velhos de senhoras antigas e de pretos velhos no intuito de resolver problemas afetivos, financeiros e males físicos. Na verdade sempre fiquei fascinado por aquelas sessões. A velha senhora quando incorporava os pretos velhos bebia litros de cachaça e depois nem sentíamos o hálito em sua boca, comia sacos de açúcar sem nem mesmo se lembrar e ainda fazia a proeza de levantar meu avô, que

Despertando

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Na verdade a conexão da pessoa com o Espírito se faz de maneira peculiar e trás uma série de mudanças sutis em nossa vida. Primeiramente acreditamos ter uma apatia pelas pessoas que nos cercam, e respondo a isso dizendo que estamos apenas aprendendo a forma correta de sentir, que todos somos iguais, e por isso temos que ter sentimentos iguais a todos, nem amor possessivo que aprendemos a ter nem ódio, apenas o amor desapegado de um guerreiro, que acredita que qualquer um tem a mesma capacidade que a nossa para qualquer empreendimento que venha a fazer, todos temos as mesma ferramentas, igualmente dada pela fonte geradora de tudo. Imaginemos dar esmolas a um mendigo, isso é algo aberrante no contexto de um guerreiro, não por conta da ajuda, mas porque estamos considerando aquela pessoa inferior a nós, a nossa capacidade de conseguir algo, dar pensando na incapacidade é o erro, dar desapegado de preconceitos e sentimentos comparativos é a vertente possível para o guerreiro. Porque con