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Mostrando postagens de julho, 2021

Fragmentos de conhecimento - sobre os encontros com o Nagual.

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  Um dos livros que mais tive apreço em minha caminhada de estudos em torno do “donjuanismo” foi a de Armando Torres, especificamente “Encontros com o Nagual”. Somado a ela eu comentaria a obra que nos convida a prática de Victor Sanchez, “Os ensinamentos de Don Carlos”. Elas se somam, em minha própria caminhada, de uma forma especial a obra de Castaneda, se ligando bem especificamente a momentos da doutrina apresentada pelo novo Nagual. É um tanto quando claro que, em uma nova etapa da linhagem antiga da qual fizeram parte Castaneda e Don Juan, tivéssemos um mapa deixado para os exploradores que quisessem ter um vislumbre do caminho, ficando em aberto o vislumbre do destino, de uma forma proposital, pois o destino final não existe, mas sim a caminhada, como bem sabemos quem nos debruçamos por sobre a obra em sua separação entre os conhecimentos do Velho e do Novo naguais. Há alguns trechos que quero me debruçar aqui, coisa simples, sem muito rebuscamento, mas que me conduzem nestes úl

Um sincero retorno

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  Revisando os livros de Castaneda, principalmente aqueles do velho ciclo, dos que Carlos é apenas um mensageiro, sinto, particularmente, aquele velho assombro que me acometeu há anos, em um primeiro momento sem nenhum contato com qualquer conhecimento, quando ainda jovem, quando peregrinava pelas noites em minha velha casa com o corpo de sonhar. Este foi, quiçá, o momento mais distante o qual consigo me lembrar de ter contato com o Espírito, ainda por meio do conhecimento silencioso, ainda por meio daquela simplicidade pela qual as crianças, longe de todos os condicionamentos sociais, conseguem perceber o mundo. Lembro-me que tudo aconteceu quando tinha meus 7-8 anos, algo assim, talvez antes talvez depois, pouco importa. Era um período em que tive hepatite, decorrente das condições sanitárias da época em escolas, bebedouros e tudo mais.   Era uma criança franzina, em uma cidade distante, mas a hepatite me caiu como uma benção, por estranho que pareça, já que me exigia uma alimentação