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Caminhos do reencontro (in memoriam)

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Há muito não escrevo aqui as linhas de minhas próprias indagações sobre o mundo. As rotinas, que outrora eu desejava, e que chamei nas linhas do infinito com a minha voz e vontade, hoje parecem me soterrar em uma capa por sobre meu antigo EU. Sim, como todos e tudo eu mudei, reflexo esperado da impermanência que a tudo rege em nosso universo como regra quase que absoluta. Olho para trás com inevitável saudosismo, lembrando-me dos tempos em que, talvez por subterfúgios mneumônicos, os dias pareciam mais calmos, as coisas pareciam mais simples, e a conexão com o mundo ao meu redor parecia mais sólida. Não falo da conexão com os aspectos do mundo relacionados à nossa realidade, que outrora chamei aqui de “mundo social”, mas sim daquele mundo mais real e profundo, que se esconde por baixo dos confortáveis e pesados cobertores deste aspecto da realidade. Sim, pode ser, em uma análise retórica, que o mundo parecia mais simples e belo por consequência da natureza humana, que nos