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Mostrando postagens de 2011

Uma mensagem de começo de ano

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Sabem como são as coisas do espírito, elas caem sobre nós sem avisos, e devemos estar atentos para elas. No dia do natal, data que não vejo nada para comemorar além dos lucros obtido pelos comerciantes, recebi um presente simples, mas de grande valhia para mim. Foram dois CD´s de música, um chamado "O divino mestre" e outro de músicas Tibetanas. Guardei-os e nem dei atenção a eles até hoje. FOi então que vi uma prestimosa mensagem, acredito que seja um extrato do famoso livro Bhagavad Gita, e estava sendo narrado pela voz de Chico César. Fantástica mensagem, ela fala para um guerreiro não arquear frente a nada. Como compensação, compartilho o presente aqui, simples, como forma de todos pensarmos quando as forças parecerem nos faltar, e não pararmos a caminhada, independente da dúvida, do peso, do cansaço, afinal, quem faz a caminhada somos nós, os caminhantes. Segue então o texto: Vendo Arjuna Entristecido Com os olhos rasos D´água

Nos limites do mundo

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  As coisa realmente nos acontecem das formas mais inesperadas. Ultimamente, depois de uma grande aventura que tive nos reinos do sonhar acompanhado de um amigo, certas portas se abriram, certos conhecimentos que ainda estavam obscuros a mim se revelaram em sua completude e como se não bastasse, os ataques de inorgânicos tentando desviar o caminho aumentaram consideravelmente no sonhar. Então que ontem recebi algo que pensava ser um presente no sonhar, acompanhado de algo que eu já sabia, mas como sempre nos fazemos de rogados, de esquecidos, o conhecimento veio como se fosse de outro, mas era algo que eu já conhecia. Graças a uma conversa com um amigo e graças a minha energia pessoal acumulada, uma onda de energia mostrou que aquilo que parecia ser uma amiga no sonhar não passava de um embuste enviado pelos inorgânicos para atravancar a caminhada. Lembro-me que ao final do sonhar, a forma feminina me falava que eu deveria publicar algo no blog, algo sobre os olhos do caçador, os olh

A jornada do duplo nos confins do sonhar

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  Não temos mais conforto, vivemos sem esperanças, estamos em defesas. Estas palavras, caros amigos, suscitadas por uma breve discussão neste espaço, refletem a essência do caminho do guerreiro. Tomem cuidado, estando neste caminho, temos que suportar todo o peso do mundo com nossas próprias ferramentas, não temos mais Deus para rezar, nem santos para pedir, nem deuses para clamar, estamos sós no universo, entendendo isso perfeitamente cria-se a primeira barreira do guerreiro, o medo. O universo é predador em si, e por si, nossa raça é exemplo vivo do que são os predadores, matamos, destruímos e nos alimentamos de vários seres vivos de consciências diferentes da nossa própria, mas isso não vem a tela agora. O que importa é que quanto mais nos adensamos no caminho para a liberdade, mas nos sentimos sozinhos no mundo, pois aprendemos que temos tudo que é necessário para a nossa jornada, todo o resto começa a tornar-se apêndice, desnecessário e além de tudo um peso em nossa ca

O despertar do duplo – Emergindo o verdadeiro ser`

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Desde minha última viagem as profundidades da segunda atenção venho me sentindo dividido. Algo definitivamente despertou em mim naquele dia. Consigo sentido claramente a dualidade me invadindo, em termos de pensamento, em termos de percepção e de sentidos. Naquela experiência com a planta de poder, ao final de minha jornada a voz de minha mente havia alertado, eu voltei. Eram meus escudos erguendo-se novamente, extremamente sendo necessários para mantermos o mundo coeso como o vemos, mas de fato, pouco controláveis por nós no mundo cotidiano. Contudo, apesar da voz de minha mente social me dizer que estava novamente de volta, senti a voz de minha mente profunda, de meu duplo dizer que agora ele estaria ali. Quando o sonho e o sonhador se juntam, a mágica da plenitude, do despertar do duplo está acontecendo. Em recente, havia tido uma certa discussão sobre os cernes abstratos aqui, tudo em conformidade com o que estava acontecendo comigo, eram presságios do que me aconteceria

Os sussurros do duplo - A voz do espírito

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Havia um homem, há muito tempo, que vivia sozinho em um mundo. Ele carregava em suas mãos dois itens. Na mão direita ele levava a sua ferramenta de trabalho, ali estava a sua ligação com o mundo que ele vivia, dali ele retirava a sua sobrevivência no mundo. Na mão esquerda ele levava um lampião, a chama deste lampião representava a sua ligação com o espírito, uma chama que apesar da grande escuridão que era a realidade vivida por ele, iluminava o seu coração, e representava a sua ligação com o espírito. Um dia, pensando precisar mais do que deveria para viver, querendo acumular, o home largou o lampião no chão, para com sua mão pegar outras ferramentas, e poder acumular bens. Seu coração não entendia esse desejo, mas sua mente insistia que era preciso. Então a lanterna se apagou e o homem pela primeira vez sentiu-se sozinho neste mundo.   Sentindo-se sozinho o homem, ao invés de reascender a sua chama, a sua ligação com o espírito, começou a sua amizade com sua men