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Mostrando postagens de outubro, 2013

O presente do espírito e a roda de capoeira

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Mais uma ciclo se cumpriu, mais uma jornada fora realizada, uma etapa dentre as tantas que fazemos durante a nossa vida. Completei anos no último fim de semana, e como sempre, não espero presentes na data, mas deixo os meus agradecimentos ao universo pelas conquistas atingidas. Agradecer, muito mais do que querer receber, é um ato de libertação, de desprendimento, e de reconhecimento tanto a nós mesmos, que tivemos força para atingir aos nossos objetivos, quanto ao universo impessoal, que nos guiou aos caminhos que passamos. As coisas estão intrinsicamente ligadas, o ímpeto do guerreiro, o intento, com a confiança que este deposita no universo, que o guia as suas batalhas, e destas a decorrência de vitórias e derrotas, ciclos normais na jornada de cada um de nós. Durante o último ano, muitas vitórias foram empreendidas. Comecei a ouvir mais profundamente os sussurros do duplo, que se tornou voz ativa em minha vida, a mente ancestral começou a falar mais alto, e com isso, uma p

O tigre ancestral e o tigre social - a busca pelo território da liberdade

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Quando comecei a narrar essa história, que me surgiu como um presente do infinito, uma borboleta branca começou a rodar em círculos perfeitos acima de minha cabeça, um grande presságio, para uma pequena história de poder. Todos nascemos livres, dono de um território que carece de explorações, reis e rainhas de nossa totalidade energética, que se divide em vários pontos de nosso ser. Somos reis e rainhas de nosso corpo, mente e energia. Nascemos como tigres exploradores deste nosso ser total. Já dizia Rousseau que todos os homens nascem livres. Nascemos pois assim, mas não nascemos homens. Nascemos energia, somos gerados energias que brotam livres do centro do universo, para entrar na existência da descoberta que chamamos de vida. Nascemos sem grilhões, livres somos gerados, em um ato livre de emoções. Somos, cada um de nós, o ato energético decorrente da doação de energia, durante alguns segundos em que acontece o cataclismo do não pensar, o orgasmo, a pequena morte de todos

O fogo interior e o fogo original

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Lá na fonte do universo, de onde brotam todas as formas de vida, eu estive um dia, em que agora consigo recordar com mais clareza, e pude presenciar aquele espetáculo de pura beleza. Ali onde parece crepitar uma chama infinita, que estende as asas   par ao lados, ora brilhante, ora negrura, ali está a fonte de tudo que há. Não é um ser, ou algo qualquer que tenha nome, é o próprio aspecto do que sou, do que é tudo, da própria existência. Sem nome, sem forma certa, sem pensamentos ou manifestações que possam ser antropomorfizadas, seja por mim, seja por qualquer tipo de energia do universo. Decidi então chamar a fonte de o fogo gerador. Ali eu o vi crepitar como uma fogueira, e dela saiam fagulhas de luz, como brasas ardentes. Algo como o calor, a luz, fulgurava pelo universo em infinitas direções, para todos os lados, em algo como cores. Nestas emanações da luz da fonte crepitavam as energias, como em um processo eterno de formação. Fagulhas de luz brilhante, algumas mais, ou