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Mostrando postagens de 2015

Um encontro entre amigos

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Ontem estive em um destes encontros mágicos comigo mesmo, propiciados por uma substância mágica descoberta pela alquimia antiga dos índios deste solo sul-americano. Foi uma jornada especial como todas já foram na presença da grande amiga Oaska. Como sempre, toda jornada é feita de uma pequena morte e um pequeno renascimento, uma descoberta, um enfrentamento, um morrer para brotar e assim também foi, com uma tonalidade diferente, uma matiz especial como são todos os eventos mágicos. Só o que é repetitivo é a artificialidade humana, as produções de nossa mente social, todo o produzido pelo nagual é novo e mágico, inteiramente mágico. E assim o foi. Logo após trazer a amiga para dentro de mim, quase que imediatamente comecei a sentir o meu ponto de aglutinação mudando, deslocando-se, senti perfeitamente quando comecei a ver, quase que instantaneamente as emanações da águia logo à minha frente, todas belas, cada uma com sua ordem, e ouvi a voz do ver. Outrora sempre acredita

O deserto do reencontro

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A questão é muito séria que se avizinha, o guerreiro em uma hora tem que aceitar tal questão, ele então deverá afastar-se de tudo e de todos, exatamente todos, se tornando como nuvem, e sendo assim, como dizia Don Juan, matará a sua história pessoal. A história pessoal é um conjunto de coisas tão pesadas que torna-se uma prisão sem grades, um aprisionamento do ser em possibilidades antevistas de acordo com as relações, pessoas próximas, repetições sentimentais, repetições de dramas e de alegrias, um conjunto que envolve a história social e a história íntima. Nenhuma delas é verdadeira, ambas são forjadas como aparências que acabam encobrindo a verdade: o véu é tecido por cada um... Uma parte da história pessoal é a história íntima, a que guardamos só para nós, aquela que acreditamos mais fielmente ser verdade, aquela que nos entregamos na intimidade, naquilo que acreditamos serem nossos sonhos, nosso eu verdadeiro, mas isso também é uma construção. Uma parte ma

A encruzilhada no caminho

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Enquanto perseguinava-me por dias melhores de alguns, mesmo sabendo que isso de nada adiantava, pensavam na sorte dos que encontraram com o Fausto e negociaram com Mefistófeles a sua vida. Um conto não tão moderno em que o ser humano negocia a sua alma, sua essência em troca do que acha, ou ao que foi tangido a achar ser a verdade, o que traria amor e felicidade. As escolhas, talvez a parte mais central e nevrálgica de todas as pessoas, de todas as caminhadas nesta Terra. O livre arbítrio e a autonomia da vontade, onde tudo pode ser feito dependendo unicamente da vontade da pessoa que faz os seus próprios desejos. Eu avisei tantas vezes, mesmo antes de ter a coroação do pensamento por verdades energéticas para além dos ditos, que os desejos se tornam prisões, são correntes invisíveis que aprisionam a alma livre, e que se feitos com o intento certo podem ser grilhões eternos, pois diferentemente do pacto antigo que não assinamos, os desejos de cada um são pactos assinados com o

Um portal aberto para o infinito

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É libertador sonhar, não tenho dúvidas, é como se respirássemos o ar da liberdade por entre os mergulhos nesta falsa realidade, um privilégio que depende única e exclusivamente de nossa capacidade energética, de nossa disposição de ir além das convenções e de abdicar de certas coisas que para o mundo social são tidas como fundamentais. Abdicar, resistir, lutar – são todos verbos operativos do guerreiro que quer respirar estes ares. Para quem conheceu, sabe do que estou falando, para quem nunca conheceu, estas histórias de poder que narramos, como guerreiros que tiveram a chance de conhecer estes mundos, isto serve como um norte para as próprias jornadas que um dia farão, luminárias no caminho... Este noite tive uma destas possibilidades. Sonhei que estava em uma cidade, uma pequena cidade, com um grupo específico de pessoas, entre familiares e pessoas desconhecidas. Enquanto jantava em uma casa estranha, comecei a perceber que não conseguia comer, não conseguia digerir al

O fim do sonho dos antigos

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Eu estava sendo compelido a escrever sobre o passado, mas não entendia o porque, sempre defendi a contemporaneidade dos conhecimentos práticos. Uma voz me disse como em um rompante que não escolhemos o que dizemos, como dizemos, apenas protelamos e podemos escolher quando dizemos, mas como em um fluxo constante de conhecimento, quando este nos chega, devemos deixar de tentar represar a água, pois ela causará estagnação em todo o fluxo energético de nossa vida. Eis que a limpeza para uma nova etapa viria desta escrita. Me disse ainda a voz que entender o passado é deveras importante em todos os caminhos porque o universo, apesar de estar em constante movimento, funciona em ciclos, como as ondas do mar, como as estações, como os dias e noites. Me falou que existem ciclos pequenos e ciclos também de todos os tamanhos, alguns ciclos foram internalizados em nossa cultura por meio do calendário dos dias, anos, horas, segundos, os pequenos e grandes ciclos. Mas que não tínhamos consegu

A melodia da existência

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  E o que deve motivar o ser humano em sua caminhada. Existe uma busca original, deve existir uma busca original, primordial na caminhada de todos que acalenta este ciclo constante de renascimento de nossa raça humana ao longo de tantas gerações. Quando entendemos o mundo como regido por uma força maior, uma somatória de todas as consciências de todos os tempos, temos que entender que tudo que existe o existe por uma motivação muito maior, um algo como um destino do universo, não um experimento ao acaso, pois o acaso é a síntese do não entendimento do tempo e do fluir eterno de todas as coisas. Mas o universo, sei dentre tantas as coisas que não sei, é regido por uma força que sabe exatamente onde deve ir e porque deve ir. Quando se pensa assim começa a se entender um fato de extrema relevância para a vida, aliás, reformo a frase e digo que quando se sente isso, se internaliza isso essa compreensão começa a surgir. Cada um de todos que estão aqui são extremamente especiais e rel