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Mostrando postagens de 2014

O caminho de volta para casa.

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Durante muito tempo passei por uma busca que não entendia bem o que era. Estava desenganado em uma grande parte de minha vida, perpassando pelos mesmos dramalhões forjados pela falsa realidade em que estamos como moscas presos e que sequer identificamos como tal. Preso na inconsciência humana não sabia de grande parte das coisas que hoje sei, e sendo que hoje considero saber uma diminuta parte do que um dia vire a saber, como ser ignorante que sou regozijo-me e sorrio aos baldes da ignorância maior que já tive. Saber de nossa própria ignorância talvez seja o começo, tocar o fundo do poço, do abismo da inconsciência talvez seja o que dê a possibilidade da energia desenganada tomar impulso no fundo e se não chegar ao menos rumar para a superfície, contemplar, que seja brevemente, aquele lampejo de luz que ali em algum lugar brilha. Fora dentre estes lampejos na jornada para emergir da lama da ignorância que nossa sociedade está em sua maior parte enterrada que me permiti alg

Entrando no fluxo energético dos milagres

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Não sei o que significa os presságios do espírito, sei tão pouco quando eles surgirão ou porque, mas sei que sempre acontecem em uma sequência de acontecimentos e de sinais que mostram um caminho a seguir, quando temos apenas uma única opção, digo a opção real, fora do condicionamento social, que é a de jogar-se naquele fluxo que se abriu. É exatamente isso que acontece quando uma via se mostra aberta, o espírito é como o lampejo de uma porta entreaberta, uma fresta de qualquer coisa que seja, em que somos convidados a entrar e a conhecer profundamente, ou a afastar-se do conhecimento, da via para a jornada no conhecimento, quando nunca saberemos, em nenhuma situação, o que aconteceria se tivéssemos aceitado o convite do Espírito. Não é questão de disciplina aceitar, é muito mais uma questão de coragem e de atenção. Primeiro a atenção que te dá a oportunidade de ouvir e ver o que lhe está sendo indicado, depois é a coragem (apenas quando já vencemos o inimigo medo) que nos

O retorno do obscuro inferno da prisão

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Essencialmente a vida de um guerreiro é pautada na observação plena de tudo que há, esta é a estratégia primeira que rege esta caminhada árdua em que adentramos em nossas vidas. A solidão do guerreiro está em silenciosamente, sem a aquiescência ou a negação de ninguém, seguir um caminho de desbravação do infinito, a partir da própria obra que é a sua existência. Então o primeiro ato do guerreiro, e o último também, é observar-se em cada detalhe, em cada aspecto por mínimo que seja, na tentativa de desvelar o que é realmente o produto que chamamos de EU, para depois partir para desvendar o produto que se chama o VERSO, ou tudo que não é o EU. Parte-se então da dualidade aparente do universo, e da separação aparente que realmente se reflete em nossa própria composição física e energética última. Dentre os grandes mistérios em que vivemos está o nosso corpo energético. Somos compostos de um emaranhado de fios de luz, fios que são energia deste o não tempo, fios dos confins un

A jornada rumo ao nosso destino

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Aqui começamos mais uma jornada, a jornada do mundo em que vivemos, o compromisso esquecido em nosso passado, quando fomos, por algum motivo gerados. Não falo da fecundação que nos originou, mas sim do jogo complexo de tecelagem de nossa trama de existência, feita pelo grande Espírito, com o propósito único e imutável – que sejamos expansores de consciência cósmica. Como em todo caminho existem pedras, uma grande pedra nos foi colocada à frente, esta é a mente racional, a mente que aprisiona conceitos, como já disse, a mente que cataloga, arquiva, apodera-se e torna-se o próprio objeto visualizado. Esta mente que mente a todo instante, e nos deixa dementes, mentecaptos zumbis andando pelo mar da vida. Ninguém está aqui apenas para o papel de reprodução, crescimento e morte, há algo para além disso, o verdadeiro propósito esquecido, aquele que está por detrás do véu, que sentimos pulsar e nos chamar para lá, mas que só lembramos, na grande maioria dos que vivem, no le