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Mostrando postagens de setembro, 2014

A descontrução do mundo como caminho

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Todos oraram em algum minuto de suas vidas ou o farão em algum momento, pedindo, clamando pela vida Eterna ao criador. Todos acreditaram em algum momento, ou acreditarão, em alguma religião que apregoe a eternidade de algum aspecto de sua personalidade. Isso não representa mais do que o medo ancestral da morte da personalidade, da morte do EU forjado pela sociedade, que assola o mundo em que vivemos. Estamos inexoravelmente presos a uma ilusão que começou há muito tempo atrás em um pacto antigo, a aliança do homem com os símbolos, com as palavras. A saída do silêncio aconteceu de forma gradual, e ocorreu da mesma forma e medida em que o homem começou a separar-se do mundo natural que o cerca. À medida que a palavra se assomava com maior poder no mundo, à medida que os símbolos que representam a tudo que há aprisionavam o mundo do sentir em uma pequena garrafa – seja essa garrafa de palavras, de pinturas, de representações simbólicas – o mundo começou a reduzir-se. Houve

O paraíso

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Todos somos fagulhas, fragmentos energéticos e brilhantes de uma luz maior no firmamento. Não que possamos chamar essa luz de alguma forma, sem que a descaracterizemos, pois isso, por si, seria antropomorfizar a forma, mas de alguma maneira temos que invocar esse poder, para poder falar do Indizível. O nome que posso dar é de Altíssimo, e se o chamasse assim não diria por questões relacionadas ao alto e baixo, mas sim a um nível de consciência único e inatingível que possui a fonte de tudo. Diriam alguns, invocando os antigos dogmas, apenas por repetição, que a elevação de consciência desta que é a Fonte de tudo, deriva de seus poderes de onisciência, onipotência e onipresença, e estariam acertando pelo erro. O que de fato há nesta dogmática de correto é a essência coberta por palavras que não a representam. A fonte é de onde brotam todas as fagulhas de luz, toda a criação, eu, você, os seres que conosco estão deste mundo, que podemos ver e que não podemos. Ainda também os p

Umas gotas de entendimento

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No decurso da obra de Castaneda, em todo o legado que ele deixou sendo o conduto do Espírito, e por meio de obra de arte de seu benfeitor o Nagual Juan Matus, um dos temas mais controversos e que mais suscita dúvidas é exatamente a espreita. Como uma modalidade de ensinamento em si mesma, que pode ser uma arte única a ser seguida pelo guerreiro que caminha rumo a ser um homem de conhecimento, esta é uma arte recente na feitiçaria, se considerarmos dois períodos históricos ara delimitar as figuras do que chamaremos aqui, como guerreiros em busca do conhecimento . Na história que oralmente fora repassada de gerações em gerações, não sanguíneas, mas energéticas entre cíclicos , que foram os Naguais da linhagem de conhecimento que hoje exploramos aqui, existem quatro períodos bem definidos de grupos, e quatro aspectos de evolução, ou em melhores termos, ruptura e alargamento do conhecimento. Antes de falar sobre as linhagens e rupturas de conhecimento, farei uma breve dig