A grande jornada do pequeno guerreiro
A realidade é
uma benção que temos, e da mesma forma pode ser a nossa prisão. Na realidade aprisionam-se
os que apenas nos sentidos apoiam-se, e libertam-se os que veem nela o próprio
espírito universal. Bagavata Gita mostra que a realidade é uma teia que ao
mesmo tempo em que esconde a sua criadora, a aranha, a sustenta, sendo a porta
para o conhecimento infinito ou a prisão eterna, tudo a depender do observador.
Assim se posta em nossa frente à realidade das coisas, sustenta-nos a todos, e
guarda dentro de si o próprio espelho da realidade imutável por trás de tudo, o
próprio espírito universal.
O nosso nagual
é o reflexo perfeito do espírito universal, um espelho sem fissuras, sujeiras
de qualquer sorte, é o reflexo do todo que somos, e apenas entregando-nos a
este nagual é que conseguimos atingir a inteireza do que somos na verdade. No cristianismo
dizem os escritos que devemos atingir o cristo cósmico com a busca do eu, “...só
através do pai chegamos ao reino dos céus”, algo neste aspecto, significando
apenas que através do cristo cósmico, que reflete-se em nós pelo nagual é que
chegamos a nossa totalidade, que é a unidade com o todo. Nos textos hindus dizem
da mesma forma, que com a sucumbência do ego encontra-se o eu verdadeiro, que é
a totalidade do ser, além da dualidade do ego. Assim também diz o budismo, com
o abandono do ego chegamos ao nirvana, dominando a mente, que é a expressão do
ego, chegamos à sabedoria universal, que é o eu total, o nirvana. No
donjuanismo tal conhecimento também foi deixado claro em diversas passagens, o
tonal nunca poderá perceber o nagual, mas este percebe a totalidade das coisas,
apenas com a mente verdadeira, no silêncio da mente, que emerge a nossa
totalidade, que é o fim da dualidade aparente e a descoberta da unidade. A
unidade, por fim, é o nosso ser total, o eu sou tudo, o ser que consegue ver-se
como o todo.
Sentir-se parte
do todo é romper o véu diáfano da realidade, é romper as barreiras de
separação, é o perceber-se em tudo o que há, e ver o elo de ligação que conecta
a tudo e a todos. É uma sensação que percorre o corpo e a energia do ser, é o
ato de entrega total. Quando consegue-se perceber as engrenagens do universo,
nos percebemos com parte integrante destas engrenagens, e ai começa a
verdadeira revolução pessoal. Não chamo mais de outra coisa por motivos
pessoais, vejo as coisas ligadas como engrenagens, vejo algo que posso apenas
aludir como isso, como uma engrenagem mesclando a tudo e a todos que há, não
existe separação entre nada nem ninguém, então como haver dualidade, tudo é
questão de como o espírito universal está manifestando-se em determinado momento,
já que este permeia a tudo o que há.
É mais fácil,
infinitamente mais fácil perceber isso que escrever sobre isso. Perceber que
tudo é inexoravelmente igual e ligado por uma linha cósmica, perceber que em
tudo há o espírito e que ele está vivo em tudo, e que este tudo também somos é
algo que rompe imediatamente com tudo que existe em nossas vidas. Arjuna estava
ali desta forma, prostrado entre dois exércitos, de suas qualidades e defeitos
não entendendo os benefícios da luta que deveria empreender contra os seus
defeitos, pois não entendia, à princípio, que o trono que deveria reivindicar
era o trono de sua totalidade, que estava tomado pelo seu ego. Para chegar à
totalidade, muita coisa deve morrer no ser individual de cada um que trilha o
caminho do conhecimento. Don Juan alertava com constância à Castaneda sobre
tudo que deveria abandonar em sua vida, tudo, exatamente todos os pilares que
sustenta a nossa frágil realidade apenas em seu sentido ilusório. Entregar o
ego ao sacrifício é encontrar o verdadeiro eu, essa é a grande meta na
feitiçaria donjuanística, o grande salto mortal do conhecimento.
Viver é sofrer,
diria Shopenhauer, dito como célebre pessimista, se visto sob esta premissa, é
fácil coadunar com todos que assim falaram. Contudo poucos percebem que este
intenso autor apenas analisava a vida sob a ótica do mundo social em que
vivemos, entregues aos desejos, à opressão e a ditadura dos sentidos, os
soldados do ego. Viver assim é sofrer. Todo sofrimento vem da impermanência de
tudo que há, e tudo que é impermanente é irreal, pois da impermanência vem o
sofrer, o querer que algo aconteça, que algo acabe, são ciclos que por si
trazem consigo o sofrer. O real é imorrível, imutável, permanente e não cessa
por isso não traz o sofrer. Shopenhauer havia estudado profundamente as
doutrinas orientais, e visto naquela a única chance de livrar-se do sofrer, que
é livrar-se dos ditames sociais, ele mesmo afirma que livrar-se do ciclo de sofrimento
ou tédio do mundo é possível apenas com uma vida santa. Eu interpreto tal fato
como o viver uma vida impecável, onde não há o pecado há a santidade, e assim o
guerreiro impecável atingiu tal santidade, pois está além da dualidade do
sofrer e das correntes da impermanência, lida ele com o reto-agir predicado por
Krishna, pela conduta correta de Budha, pela vida santa de Cristo, é a simples
fórmula mágica de Don Juan, agir impecavelmente – por agir simples, sempre
presente.
O silêncio da
mente começa por apagar os grilhões do desejo, a vida meditativa, agindo em
tudo livre dos ditames do ego, regido pelo espírito, é o começar a ouvir uma
força que reside dentro e fora de cada um de nós. Agir seguindo os ditames
é entregar-se a algo, não algo de fora,
ou de dentro tão pouco, mas é começar a entregar-se ao elo de ligação com o
tudo. Entregar-se ao espírito é o último dos cernes, entender a sabedoria
divina, ouvir a voz interior, o eu, ascender ao cristo cósmico, passar para a
outra margem, tudo isso é a consolidação dos trabalhos de quem busca em seu
caminho a verdade. Limpar o elo de conexão com o espírito nada mais é que
ajustar o seu tempo e espaço com ele, estar presente faz com que a conexão
comece a estabelecer-se, e comece então o apagar da mente, o silêncio mental, o
controle do eu sobre o ego. O ego não vai desaparecer plenamente, não enquanto
esta caminhada fizermos, apenas entenderá que o eu domina o ego, e o eu é tudo,
enquanto o ego é efêmera ferramenta da existência. Não existe revolução maior
que essa na vida de pessoa alguma neste mundo. Assim, o presente leva o
guerreiro à primeira vitória, e com isso começa o guerreiro a suplantar os seus
inimigos todos, todo o front de batalha que se posta a sua frente, não é algo
automático, é belo sim, é claro o presente, mas não é a conquista total, mas
apenas o princípio. Primeiro porque não é uma conquista que se mantenha por si,
mas apenas algo a ser mantido por árduo trabalho, e segundo porque conquistado
este monte ainda há outras montanhas para conquistar.
Quem primeiro
entender o presente, estará apto a entender a realidade como ela é,
manifestação plena do universo, do espírito universal, seja ela em que se
manifeste, e isso dará a quem caminha o entendimento de que tudo é igual neste
mundo, tudo e todos, desde o pior bandido até o mais santo dos homens, entre a
mais bela paisagem e o mais tórrido canto de uma cidade, tudo é igual, é o
universo em sua manifestação divina, em seu fluxo, em suas engrenagens
funcionando a pleno vapor. O universo é movimento, constante, é corporificado
no que somos e na realidade em que estamos, e as outras tantas realidades que
existem, e a alma do universo é uma só, é o espírito que a tudo e todos
permeia, e é este centro, depois de identificada a unidade que devemos acessar,
que merecemos acessar pelo mérito de sermos buscadores da luz, esta é a verdade
que nos libertará, pois é a única verdade que há, pois é o permanente, o
imutável espírito universal.
Acessar este
espírito é possível com o domínio inicial do ego. Depois de dominado o tempo e
espaço, estando livre o caminhante do movimento pendular, outras conquistas hão
de serem feitas para chegar-se a plenitude. A clareza encontra-se no fixar-se
no presente. Tudo se torna mais claro, o medo ficou para trás na ausência de expectativas
com o futuro e a ausência de comparações com o passado. No hoje a primeira
bruma da ilusão dissipa-se, e é encontrada a clareza do momento. Ali está
pronto o guerreiro para o polimento de seu elo de ligação, não para criar este
elo, mas para poli-lo, pois todos e tudo já tem em si este elo, nada e ninguém
é apartado da realidade. Polir este elo é encontrar o seu nagual, seu cristo,
seu eu superior, ir para a outra margem. Ai vem o domínio do ego e de seu
exército de inimigos. Encontrar o nagual é possível através dos sussurros do
outro eu, que é nosso eu verdadeiro e único eu na verdade. Encontrá-lo é
possível pelos sonhos, no sonhar límpido no entanto e não no sonhar ordinário.
Então temos ai duas fases na caminhada. Primeiramente é necessário abrir o sonhar
límpido, ele pode ser acessado com a recapitulação, que é o redirecionamento
das energias do passado, é o limpar o passado totalmente, assunto no qual já
exaurimos aqui neste blog em outra ocasião. Assim, com a recapitulação
encontramos o sonhar verdadeiro, e nele encontramos o nosso eu verdadeiro. Mas
não só no sonhar o encontramos, nas meditações profundas (que são sonhares)
também. Assim à medida que ouvimos os sussurros do eu verdadeiro, do nagual,
conseguimos ajustar a nossa vida em todos os sentidos, começamos o reto-agir em
todas as ocasiões. Ajustamos nosso corpo físico, nosso templo presente,
ajustamos a nossa saúde, adestramos a nossa mente, direcionamos os nossos
esforços, e nos livramos de nossa escravidão pelo ego e os sentidos, que são,
nas palavras de Budha, a quadrilha de ladrões que roubam com frequência os
nossos tesouros.
Livrar-se dos
desejos, e dos vícios humanos todos é tarefa para toda uma vida, é preparar o
nosso templo para o eu verdadeiro, que à medida que caminhamos começa a
manifestar-se mais plenamente. A nossa consciência começa a ouvir a voz interna
no lugar dos velhos pensamentos, e esta voz é a voz do próprio universo. Don
Juan certa feita falou que o nagual de cada um é apenas o reflexo de nossa
individualidade, uma pequena parte que reflete perfeitamente o nagual
universal. Isso é como falar de cristo, nos tornamos tal e qual o cristo
cósmico, ou como falar de entrar na corrente, pois nos tornamos parte do fluxo
que não deixa de ser o fluxo, mas entendemos ser àquilo. Isso é reivindicar a
totalidade. Nesta fase começa o guerreiro a ter o poder. A cada vitória que
consegue o poder se aproxima mais, não é uma chegada total, é antes de tudo
gradual. À medida que o poder chega na vida do guerreiro, ou mais propriamente
falando, à medida que o guerreiro começa a lembrar do poder que tem, começa
também a ter menos desejos. O guerreiro começa a poder muita coisa, mas ser
apena guiado pelo fluxo universal, pelo espírito, pois entende-se já como parte
de tudo isso, e age como tal. O espelho começa a estar perfeitamente polido, e
com isso a ilusão do mundo não tem mais nenhum sentido para quem chega nesta
etapa.
Mas existe ai
algo transcendente nesta fase. No Bagavata Gita o guerreiro conduz-se pelo
reto-agir, e no donjuanismo pela impecabilidade e a loucura controlada, que são
coisas bem parecidas em sua essência. Olhando através da ilusão do mundo, e
vendo as coisas como é de verdade, não há sentido na loucura do mundo cotidiano,
não há nenhum sentido quando as coisas são visualizadas como são por detrás da
ilusão sustentadora. Fora da teia de aranha da realidade, liberto, além de ver
a verdade há um sentimento de distanciamento da humanidade em geral, dos nossos
pares, porque parecem a nós como ímpares, apensar de vermo-los como iguais, bem
como tudo que há. Não há sentido em continuar para muitos, vários iluminados
somem da face da Terra sem deixar rastros nem sinais, muitos, pois não há
sentido, repito para enfatizar, e é possível a qualquer hora partir, não como a
morte, mas partir, apenas seguindo o fluxo para onde quer que seja.
Mas esta seria
uma fuga também, então se criou a espreita. A espreita é exatamente a conduta
que se deve seguir para fingir-se importar quando nada importa. O fluxo real
das coisas mostra tudo pelo qual seguimos como sem importância, e assim, a importância
deve ser forjada, para se completar a missão que nos foi dada. O espírito tem
um propósito, nós temos um propósito, evolução, devemos evoluir, seguir. Obter
a realização suprema de suplantar o ego pelo eu verdadeiro é a evolução
inicial, que nos permitirá fluir nas correntes evolutivas quando o tempo
chegar, mas este tempo é definido pelo espírito universal e não pelo nosso ego.
Querer partir começa com um erro, com um desejo, com um querer, e este é
contrário à libertação final do eu sobre o ego, é a última cartada. Os
feiticeiros antigos, chegando a visualização do mundo e de tudo que há, sentindo-se
parte de tudo sucumbiram - muitos de vários lugares, egípcios, atlantes,
sumérios, babilônicos e tantos outros -, sucumbiram quando viram que podiam
partir, por não acharem sentido mais em nada.
A sabedoria
final vem apenas com o tempo e a maturação correta. A espreita veio para suplantar
uma fase de derrotas inumeráveis pelos povos antigos, o reto-agir também, a
conduta correta também, a vida religiosa do cristianismo também. A vida nesta
Terra tem um motivo, e devemos honrá-la até o fim, quando conquista-se o poder,
e se têm a clareza, liberto do medo, quererá o guerreiro seguir para outros
mundos, mas quando isso quiser ainda não terá conquistado a sua liberdade e tão
pouco a totalidade. Total é o guerreiro que tendo tudo em suas mãos nada mais
quer, e nada mais querendo aguarda apenas os sinais que o guia, longe do
domínio do ego segue o fluxo, e o seguindo espera o derradeiro sinal, o
derradeiro presságio que lhe dirá que é hora de partir. Muitos cansam desta
jornada, pois ela é longa, e os desígnios do eu verdadeiro são indecifráveis,
pois partem do incognoscível o qual podemos apenas espiar em fragmentos,
tornando-o parte do cognoscível. É longa a jornada, e o cansaço, mas o
derradeiro presságio vem com a morte, que chega ao guerreiro para dizer que
finalmente ele está liberto para seguir, para rumar ao infinito, para seguir
como parte plenamente consciente do fluxo, é apenas neste momento que o sábio
está definitivamente liberto do ego, plenamente imerso no eu verdadeiro, e
tomado pela sua totalidade deixa esta veste que tão bem lhe serviu, para seguir
a sua jornada cósmica pelos confins do que hoje para nós é o incognoscível.
Buenos dias Hermanos
ResponderExcluirHermano Vento falastes muita coisa a se refletir. Ontem a tarde estava na casa de um Guerreiro, um outro Hermano que segue outra senda e intenta a impecabilidade e a evolução. Conversavamos sobre varios assuntos e todos culminavam com o assunto DESAPEGO. Fui até jardim e debaixo de um coqueiro enquanto agradecia tive uma visão. O homem antigo viveu a maior parte do tempo no silencio interior então "eles" nos deram a fala. Vi entâo que quando partirmos voltariamos ao tempo que não é retilineo e sim circular, voltariamos aquela época em que nada precisavamos pois tudo tinhamos.
Darshab 08:16
* * *
Estão alcançando o Infinito. Sabem que sua busca é inutil, mas sobem, sobem nunca desistem. Eles alcançam....
ResponderExcluiraquilo é o homem quebrando suas correntes, lutando para sair da prisão, quando sua luta é inutil, mas nada o fará parar,
Ele está replEto de alegria, pois a alegria está na jornada. ENTÃO ELE POSSUI TUDO.
QUANDO O QUE VOCÊ TEM É MAIs QUE SuFICIENTE, AÍ ,SÓ AÍ, É QEE ESTÁ A BEIRA DA IMPECABILIDADE.
ALGO (O ABSTRATO) VÊ E ESSE ALGO AMA A NOSSA LUTA.
De um extracto de "Aprendiz de feiticeiro " de Ammy Wallace
Darshan 07:52 25/06/2013
Esse livro de Ammy Wallace flando asneiras sobre o Nagual Carlitos, ao invpés de me desincentivar, teve efeito contrário,
ResponderExcluirme incentivou ainda mais e senti uma onda de energia me invadir quando li esse trecho e fiquei mias forte.
Darshan
Esse livro foi uma estrategia do Nagual para acabar com os detratores. Ele incubiu Ammy Wallace que fazia parte do grupo para arrasar com a imagem de uma vez por todas denegrindo, dando de uma vez por todas o que as pessoas queriam. Quem melhor para denegrir sua imagem que uma pessoa do proprio grupo? Isso seria uma baque e somente os Guerreiros verdadeiros continuariam em sua empreitada. Servia como um funil.Somente aqueles com Intento Inflexivle continuariam a acreditar no verdadeiro Castaneda.
ResponderExcluirCarlitos fala nesse livro que descobriu uma especie de voladores que ele denomina de Seymors que atacam os aprendizes mais adiantados que já conseguem ver.
ResponderExcluirBelo texto vento! parafraseando o guerreiro Nuvem que passa "o mundo já não é o mesmo para quem anda envesgado".
ResponderExcluirMuito forte o trecho destacado por Darshan, o infinito se comove com nosso esforço e acena de volta.
Sendo diferente o guerreiro não tem outra escolha, ou ele se isola do mundo e vive como ermitão ou faz uso consciente e deliberada da arte da loucura controlada, as interações sociais são de fato um desafio, e a solidão e o silencio nosso conforto.
do passado esqueci, meu futuro é a vida
a luta é pelo silencio, pela Atenção
meu lazer é o silencio. minha arma a disciplina
a luta não cessa
meu descanso? no final será eterno!
um movimento do ponto de aglutinação e o dualismo fica exposto!
ResponderExcluirde um lado o peso e o assombro de um conhecimento gigantesco, certeiro, impiedoso, porem silencioso; do outro a leveza e clareza de uma mente agitada, veloz, que julga, classifica e descreve tudo a todo momento.
A luta do guerreiro é uma luta solitária para subjugar nosso lado "falante" fazendo emergir toda a sabedoria oculta.
Alguns presságios hoje me levaram hoje a achar que ancorar meu PA na posição do silencio presente basta! estar presente no Agora, sentir seu poder dissolvendo toda ilusão, basta!
ResponderExcluirnão me identificar com a mente faladeira, basta!
nada de me tornar um feiticeiro capaz de mover o PA livremente por todo o desconhecido humano, nada de viajar para outros mundos, nada de ler pensamentos e etc...
e o irônico disso tudo é que sei que chegara o tempo em que tudo isso estará ao meu alcance e eu simplesmente não terei vontade de acessar, pois o Agora basta agora e sempre bastará.
devoção ao grande ao espirito, humildade, simplicidade, desapego, tem uma energia colossal nos banhando a todo instante, basta "diminuir a velocidade" e desfruta-la.