A mariposa, a morte, e o espírito




Ontem inesperadamente, admirando o poder que nos cerca a todos a todos os momentos, àquela sensação de conexão que nos deixa deslumbrados fui agraciado com a visita de uma bela mariposa. Estava eu imerso em uma leitura, arejando o ar da casa com um incenso, sozinho, logo após o crepúsculo, ouvindo o som do mundo agitando-se. Lá fora crianças corriam, adultos conversavam, uma carne assava em um churrasco, carros continuavam a andar, e os morcegos a voarem em busca de seus alimentos. Ali naquela sala, imerso no silêncio do som que me cercava, fui inicialmente visitado pelo vento, ele entrou sorrateiro, sem convites, pois é já de casa, e me acariciou a fronte. Ele me pedia para levantar, eu sabia disso, quando estamos conectados entendemos perfeitamente a voz de todas as coisas, sem nenhuma palavra.
Naquela sala, daquela casa, daquele mundo, naquele lugar me levantei, já sabendo que a minha percepção estava ancorada no agora costumeiro ponto da completude, da conexão com o tudo. A cada vez que me mantenho naquele ponto perceptivo mais e mais sou impelido à ali ficar, e outras vezes para lá voltar. É um fluxo sem voltas. Já diria os evolucionistas, como Monod, quando alguma espécie na natureza evolui, não há caminho de retorno, é imutável a evolução dos seres. Assim é com as conquistas que temos em nossas caminhadas, chegando a certos locais, para quê voltar? Contemplando a beleza do paraíso que estamos, não há como iludir-se praguejando mentiras, e fingindo ser aqui o inferno, ou ser lá a conquista, vitoriosos já somos ao atingir o lugar perceptivo da plenitude, nada mais há a desejar.
E no meio destas sensações fulgurantes, levantei-me, impelido pelo pedido do vento, e vi ali em minha cozinha uma bela mariposa, no teto da casa, descansando. Como um bom anfitrião, desejei-lhe boas vindas, disse que ficasse à vontade, como se sua a casa fosse, e que se algo tivesse vindo me falar, que logo dissesse, sem delongas, para depois poder seguir a sua jornada.
Naquele diálogo, que antes perfez-se como um monólogo de meus pedidos para àquele ser mágico que ali estava – como mágico sou, como mágico é tudo que há -, a mariposa começou a dançar para mim. Os mais céticos, se é que ainda existem estes, haverão que entender meus ditos como metáforas, mas não o são, garanto-lhes. A mariposa começou um bailado mágico, lindo, portentoso. Inicialmente ela dançou com a luz, dançou com a leveza que é peculiar das mariposas, a dança do conhecimento, ali entre os filamentos daquela luz, naquela cozinha, que não mais era cozinha, mais um palco para o infinito me mostrar mais uma obra do poder supremo. Com o tempo suspenso, como se tocasse uma sinfonia de Bach – tal qual escuto agora ao dizer o que foi, e continua sendo, a mariposa dançava a sua magnífica dança.
Era noite escura lá fora, mas ali dentro era pura luz, não que houvessem separações, mas apenas distinções entre a luz que iluminava o palco da dança daquela cálida dama e os observadores, eu, o infinito, tudo – uni e verso ali, admirando aquele bailado.
Na dança com a luz, em infinitos círculos ela dançou, eu sentei-me ao chão, não haveria cadeira mais macia, e lugar mais belo, e a mariposa continuou a dançar, circulando a luz, eu achando que algo mais ia me mostrar. De um lado a plateia deselegante da mente queria descrever o indescritível gesto do infinito - de outro lado, sem repreensão, a mente profunda do silêncio, o observador nagual apenas observava a cena, a mente, o tudo, e ria-se e chorava ao mesmo tempo de tudo que era a existência.
Certo ponto a compreensão, quando a mente domada aquietou-se diante da portentosa cena que se abria, formou-se para a minha totalidade. Ali, dentro daquele pequeno espaço do grande espaço, um pedaço, uma fatia não retirada do grande bolo do universo, naquele lugar que importante e tão sem importância quanto qualquer outro, chegou outra convidada – era a morte a se apressar. Olhei seus olhos, eram vermelhos, não de cansaço, não de dor ou até de cor, eram vermelhos de minha percepção, que assim os notaram. A morte se sentou ao meu lado, e ali olhando, em silêncio ficou.
A mariposa, bela, com suas luminárias que parece que tinha pegado da luz que junto com ela dançava, viu a nova convidada, que parecia até esperar. Rodopiou em seu bailado ainda algumas vezes e descansou logo abaixo de um ventilador que imitava o vento amigo, àquele que nunca era soprado. Levantei-me e deixei ali a morte, pois ela tinha falado que não era comigo que vinha ter, e que eu podia seguir – mesmo se dissesse o contrário, teimoso que sou, seguiria dali. A mariposa ali descansava, seu espetáculo ainda não havia terminado, eu não podia os olhos dela tirar, assim me falara o vento, e no vento, sempre havemos de acreditar. Ali, vi os olhos da mariposa, brilhantes, lindos, profundos, como nunca tinha visto em nenhum outro ser, eles me olhavam, me viam como eu via a ela, era uma dama, tenho por certo, eu o vi em teus olhos, e por ela poderia ter me apaixonado, se mais tempo eu tivesse para contemplar aquele olhar que me perpassava o ser. Nunca ser bicho homem neste mundo havia me olhado como me olhou àquela mariposa, um olhar de verdade.
Sentei-me na sala, confortável, e a morte veio ao meu lado. A mariposa subiu em seu voo, e anunciou, seria a sua última dança neste mundo. Aquele espetáculo que eu vira, que eu presenciara, era a dança última da mariposa, ali estava ali representada toda a sua vida. Não era longa nem breve, era uma vida que se acabara.
Dançando a mariposa me mostrou maravilhas, o caminho que ela seguira e que eu mesmo venho seguindo. Seríamos amantes, eu me indagava, mas compreendia pela parte profunda da sabedoria que em mim brotava, que o sentimento era apenas a percepção de estar conectado com o tudo. Eu amava também a morte que ali estava, e a mariposa, e o universo, o silêncio e os sons que se misturavam. O cheio no ambiente, do incenso que há pouco que havia acendido, inundava o ambiente, o local perfeito, quanto poder havia de ter aquela mariposa, para morrer ali, diante da eternidade, consciente como estava. Sunrise era o nome do incenso, o nascente da mariposa – a morte aplaudia a dança, e eu sem saber se ria ou se chorava.
A mariposa voou pelo meu quadro, pelo velho Juan, por Castaneda, ela brilhou como a cabeça do homem, e desceu como um meteoro de luz. Andou pelos livros de minha predileção, mostrou que conhecia também os caminhos do saber, andou pelos tapetes e ali meditou, mostrou-me toda a vida, e como estava ligada por tudo, apesar de mariposa, ela tecia fios de luz pela sala, me apercebo disso apenas agora, os fios estavam ali, e criaram um maravilhoso desenho pela sala. A morte então tornou-se como a mariposa, eram uma coisa só, tornaram-se apenas um ser, e não havia ali dor que eu pudesse ver, havia apenas alegria, beleza, poesia.
Nunca li verso tão belo como era aquela cena, não conseguirei nunca expressar o que ali se passou em palavras. Eu me lembro que chorei, que sorri, me lembro de ficar perdido, e depois me achar ali, o poder era tudo isso ao mesmo tempo, era a nuança de todas as coisas que existem. A mariposa então deu seu ultimo voo. Lembrei-me das palavras de alguém que não me lembro quem, nem me importa também, mas disse em voz alta, sem atrapalhar o espetáculo, pois nada era mais proibido ou permitido naquele instante, eu disse para ela que não mais minha percepção iria aglutiná-la, que de minha parte eu a libertava do que era como ser individual para ser tudo. No instante vi as duas manchas de luz em suas azas a fazerem brilhar por inteiro, e ela se foi.
A vi voando de mãos dadas, ou de asas dadas, ou de energias emaranhadas com tudo, era a coisa mais bela que eu podia ver. No meio e sobreposta com as coisas e os objetos da casa, via as luzes brilhantes de cometas ascendentes, era ela partindo de seu conglomerado de energia. Não era mais um aglomerado, era energia, mas nada havia mudado, só havia deixado àquele corpo, aquele pedaço que abrigava o todo, o fazendo crer ser parte. Depois daquela visão de luz, o tempo acalmou-se. O vento parou de soprar, o incenso deixou de queimar, era aquele momento de silêncio que o universo faz depois de algo grandioso que aconteceu, e nada havia de mais grandioso ali para o universo reverenciar que a partida mágica daquela mariposa. O silêncio em tudo se fez, e depois foi absorvido pelo corpo no chão, inerte da mariposa, os olhos dela, já não brilhavam mais, era apenas o reflexo do que já não era aquele corpo.
Não senti mais tristeza por ela, nem alegria, mas apenas gratidão. A peguei em minhas mãos, bem baixinho, em seus ouvidos, que sei não ter, agradeci pelo magnífico presente, e depois bem alto agradeci ao infinito, para onde ela tinha voltado.
Este texto é apenas a minha retribuição, a ela, ao infinito, e aos que nesta senda caminham, e que podem compreender a magnitude deste evento na vida de um guerreiro.


Comentários

  1. Boa noite amigos, não pude deixar de ver a semelhança com este trecho do Sociedad (também não da pra deixar de ver a diferença de estilo..kkk...)

    "Não era mais um aglomerado, era energia, mas nada havia mudado, só havia deixado àquele corpo, aquele pedaço que abrigava o todo, o fazendo crer ser parte"


    Fantomas-Fantasmavingador
    Invitado
    Publicado: Jue May 23, 2013 6:06 pm Título del mensaje: ............................................... PERDOAR DEUS

    Entao vejam este insight.....Existe um dicionário onde os significados das palavras foram dados por criancas (foi comentado na pag do Yahoo), uma que eu mais gostei foi a palavra PAZ: "É quando a gente perdoa Deus"...tempo depois veio uma conclusão...O pecado original, segundo C.C., é ter nacido de uma relacao sem poder, "coja aborrida"...Mas o todo, universo, aguia..também isolou a nós, de si mesmo, para o enrrequecimento da conciencia..FDP!!! Bom, o jeito agora é seguir em frente e para isto precisamos, antes de tudo, "perdoar Deus".

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    1. Hermano Carlos Rene,

      Não existe tirania da águia, ela não nos isolou, somos apenas uma forma, como todas as outras, com desafios, e igual capacidade de superar a todos eles. A nossa autoreflexão, que nos permite ficar presos a forma, ao ego, nos permite liberdade também, na medida em que somos agraciados com a chance de evoluir em forma, e passar de seres orgânicos para inorgânicos, temos o presente da águia, que é o nosso presente. Então não há tirania no que somos, só glória, basta que percebamos isso. Não há pecados ou pecadores, nem crimes a serem perdoados ou atos a serem julgados, só há o presente há ser reivindicado, e isso fazemos vivendo o presente, abstraindo-se da reflexão da mente, e seguindo intensos na GLÓRIA que é o presente, onde inexiste o tempo, e tomamos a liberdade da eternidade em nossas mãos, o verdadeiro presente da águia.

      Intento.

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    2. “ Para o guerreiro não há nada bom ou mau na vida, tudo na realidade é um desafio, e enfrenta o que quer que seja com uma estratégia consciente. Todo pequeno tirano nos faz evoluir, e, como esse é o sentido da existência, Dom Juan alegava de maneira bem-humorada que o verdadeiro e máximo tirano é o Criador da existência, os demais são “pinches ou repinches tiranitos”. Ou seja, vendo a vida somente de uma perspectiva racional é fácil considerá-la uma tirania: nesse nível de consciência dualista percebemos tudo como pares de opostos: alegria e tristeza, bem e mal, etc.”

      Entender a águia como um tirano, ou a vida como uma tirania é exclusiva para quem ainda vê na vida uma dualidade!

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  2. Hemanos Buenos dias
    "Ouvir o som do silencio" o não-fazer de "ouvir os sons do mundo". Sinto que fizestes isso Hermano Vento. Entre todos os barulhos do mundo conseguistes selecionar uma faixa de emanação em especial a que permite tal interação que tivestes,
    sei disso pois já fiz isso algumas vezes e consegui entrar em contato com outros seres, plantas, insetos e inclusive um morcego. Que magnifica interação tivestes e totalmente relacionada e expressa do caminho do Guerreiro.D.Juan dizia que as mariposas são as mensageiras do cohecimento e assim tivestes e recebestes mais um presente do Infinito voando nas asas do intento daquele ser. Bela e poética.
    Darshan
    07:55 03/06/2013

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  3. Recordei de um interação que tive há uns tres anos atrás. Tinha pegado carona com um kamarada e paramos na casa
    de um amigo dele pois iam surfar.Desci do carro e vi um formigueiro. Então vi várias formigas pequenas carregando uma formiga maior diferente daquela especie do formigueiro. Elas carregavam a formiga maioir e diferente, parecia um procissão um ritual que terminaria com aquela formiga sendo devorada dentro do formigueiro. E eu observando tudo, ouvi aquela formiga dizendo para mim que me daria sua vida que eu a comesse e acabasse com tudo de uma vez. Que era melhor ela morrer em minha boca do que ser devorada pouco a pouico por aquelas outras formigas.
    Darshan
    08;35 03/05/2013

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  4. Depois de uma longa procura, parece-me que finalmente encontrei seguidores da linhagem "nagual" onde sou apenas um iniciante mijão.Que alegria!!!
    Miran.

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  5. Hermano Miran
    seja Bem Vindo . Estamos a postos. Sintasse em casa. Somos todos aprendizes aqui não ha nenhum coim o intento de ser "Mestre" de nada. kkkkkkk
    Darshan 09:02 10/06/2013

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  6. Bem vindo Miran, e todos que aqui chegam, como disse o hermano Darshan, o nosso intento aqui é apenas do de dividir o conhecimento, espalhar, nunca doutrinar ou ensinar. Apenas o espírito cabe o papel de ensinar, ou de direcionar alguém. Sinta-se em casa!

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  7. Hermanos Guerreros uma dica,
    existe uma pratica mencionada nos livros que serve para erradicar doenças não-fisicas como raiva
    angustia, etc. É o "arreio de couro" ou o "arnês purificador" como chama Victor Sanchez. Consiste num arreio e roldanas.
    O intento é quanto mais alto o corpo ficar sem os pés tocarem o chão, melhor, pode ser usada também uma rede como nosso Hermano faz caso não consigam fazer tal artefafato. O ideal é dependurado em uma árvore que ajuda a expulsar as energias estranhas. Os Geanrosfizeram um brinquedo,, Taisha o usa na Travessia das Feiticeiras, e tem no Presete da Aguia no capitulo dos "Não-Fazeres de Silvio Manuel".
    Darshan 10:14 11/06/2013

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  8. "Se o que nós queremos é acumular silêncio profundo, de efeitos duradouros, o melhor não fazer é a solidão. Junto com a economia da energia e o abandono desses que nos dão por feitos. Aprender a estar só é o terceiro princípio prático do caminho.
    "O mundo do guerreiro é a coisa mais solitária que há. Até mesmo quando vários aprendizes se unem para viajar pelas rotas do poder, cada um sabe que está sozinho, que não pode esperar nada do outro nem depender de ninguém. O máximo que ele pode fazer é compartilhar o caminho com aqueles que o acompanham.
    "Estar só requer um grande esforço, porque nós ainda não aprendemos a superar o comando genético da socialização. No princípio, o aprendiz deve ser forçado a isto pelo seu mestre, através de armadilhas se for necessário. Mas com o tempo aprende a desfrutá-lo. É normal que os bruxos busquem o silêncio na solidão da montanha ou do deserto e que vivam sozinhos durante longos períodos".
    Alguém comentou que essa era "uma perspectiva horrorosa"
    Carlos respondeu:
    "Horroroso é chegar à velhice como umas crianças choronas!
    Encontros com o Nagual, pág. 93
    Darshan 10:31 11/06/2013

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  9. Este livro é FANTÁSTICO!!! Ele me trouxe a sensação de ter podido falar com C.C. e tirar aquelas "dúvidas" que surgem naturalmente durante a leitura da sua obra. Também tive o privilégio de participar da tradução do segundo livro do Armando Torres para o português, logo as pessoas responsáveis pela divulgação vão estar oferecendo no blog do Remolino. É outra obra FANTÁSTICA!!

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  10. Hermano Carlos Rene
    Não tive o privilegio de ler este livro ainda.Sei que tem no livro sobre os jogadores de pelotas, tive um ensonho em que
    o Nagual me levou até o lugar onde aconteciam os jogos e lá consegui ver os Guerreros Aguia e Jaguar fazendo os Passos de aquecimento antes se funidrem no Fogo Interior.Terias condição de disponibilizar esse capitulo? Tem na
    Internet "EL SECRETO DE LA SERPIENTE EMPLUMADA", porém só agunscapitulos iniciais, poucos.
    Darshan 07:38 13/06/2013

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  11. Muitos aprendizes depois de buscarem durante anos e não verem suas expectativas satisfeitas se abandonam decepcionados sem se darem conta que estavam talvez a um passo do objetivo. è aí que se encontram seu erro. Um Guerrero não nutre expectativas. Ele para por um tempo, toma folego e então persiste em seu mergulho no Mar Escuro da Consciencia. A persistencia continua destroi toda a apatia do mar da tranquilidade.
    Darshan 08:27 14/06/2013

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  12. Para tal existe uma manobra. Devemos assumir uma postura perante nós mesmos, uma atitude: tomar consciência de somos capazes de coisas que antes nem sequer imaginávamos. E dizer: Posso,Consigo,e sou Capaz.
    Por isso confie em seu Poder Pessoal mesmo sem saber se ele é pequeno ou grande e vá em frente.
    Darshan 08:45 14/06/2013
    .

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  13. Sobre o arreio suspenso
    Dom Juan falou que aquelas mulheres o curaram de sua luxúria. Durante seis
    meses ele passou a maior parte do tempo num arreio suspenso do teto da cozinha, como
    um presunto sendo defumado, até que foi totalmente purificado de pensamentos de
    lucro e gratificação pessoal.
    Explicou que o arreio de couro é um dispositivo magnífico para curar certas
    doenças de causa não-física. A idéia é que quanto mais alto se fica suspenso, quanto
    mais tempo se fique sem tocar no chão, balançando no ar, maiores as possibilidades de
    um efeito verdadeiro de purificação.
    O presente da Aguia pag 273
    Darshan 11:05

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  14. Boa noite Darshan, o objetivo de traduzir o livro é exclusivamente levar as informações a quem interessar, vou ver como da pra fazer. Esta enfase no arreio é mesmo muito oportuna, não tenho dúvidas de que o espirito esta falando através de você, agora é fazer bom uso, abraços.

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