Sobre a totalidade: nagual e tonal de mãos dadas para a liberdade




Ontem eu havia sentado em frente a esta mesma folha virtual, e tentado algumas palavras. Há um tempo não tinha escrito nada no blog que tenho, e pensei em forçar-me a produzir algo, mas sabia já o resultado. Não escrevo aqui de acordo com a vontade racional, não funciona desta forma, esta é uma missão que tenho, e que mantenho de acordo com os ditames do espírito.
O espírito havia me mostrado ao longo destes dias que estou distante deste blog, sobre conhecimentos, fragmentos que não estava dispostos na obra de Castaneda, a linha de conhecimento que sigo, mas que estava disponíveis a quem buscasse aquele mapa, e farei então um resumo de todas as últimas descobertas que fiz andando por este caminho, por este mapa.
Ontem, como não tinha conseguido nada, me entreguei ao sonhar, à sabedoria de meu duplo, de meu outro eu para buscar ali o que eu deveria fazer, e como deveria dividir tudo o que recebi. Inicialmente dormi, e no ensonho as lições continuaram, me deram a pista do que eu deveria fazer. Ali, uma voz guiava mais uma vez meu duplo energético a alguns conhecimentos, algumas lembranças de jornadas que ele já havia empreendido, mas que eu não tinha estabelecido em meu tonal, racionalizado, feito a ponte necessária para este conhecimento, e este é o primeiro ponto a falar. Há pouco eu cumpria uma tarefa de entrar na segunda atenção, conectar-me com o conhecimento de meu duplo e entender o que seria de fato esta ponte que deveríamos fazer. Ao chegar em meu canto que uso para tais empreitadas, senti-me impelido prontamente a realizar os passes mágicos que aqui já dividi com todos, o primeiro de forjar o duplo de sonhar, e o segundo o passo da serpente. Contudo, esses passos foram feitos com alguns detalhes diferentes, especiais, que ainda eu mesmo não havia feito. Meu corpo movia-se como se impelido por algo fora do racional, ainda aqui escrevendo sinto-me inebriado, meio tonto como quando voltamos de uma jornada mágica na segunda atenção. Meu corpo praticava todos os movimentos com algumas características diferentes, e ao mesmo tempo eu me sentia absorvendo algum conhecimento de algo que estava se revelando ali. No passo inicial, primeiro foi me dito para alterar o nome que eu o chamava, era para chama-lo de passe da ponte com o duplo, pois esse eram o seu intento, formar uma ponte com o duplo do sonhar, ele não forjava nada, assim eu entendia, apenas conectava com a energia do outro eu. O segundo passe, que eu havia chamado de passo da serpente era para ser modificado para o passo do equilíbrio dos centros de poder, pois isso que ele permitia, com as alterações que me vi fazendo, reequilibrar as energias que preenchem os centros de energia no qual o passo trabalha. Por fim, me vi realizando um terceiro passo, que abria a fenda do ovo luminoso, em que eu entrava naquele espaço e me virava em 180 graus, olhando para onde eu mesmo estava, neste passo, segundo me foi dito, eu entraria definitivamente na segunda atenção, e estaria pronto ao que fosse a minha busca ali nos reinos em que o outro eu era o ator, e o tonal apenas o espectador.
Logo me sentei, impelido por uma tontura que me deixava com uma falta de praticidade com o corpo físico, e ali, me senti caindo, ou subindo, não sei bem descrever, em um tubo de luz, um canal de luz, que me levou a algumas visões, onde eu era guiado por uma voz. Entendi aquela voz como a voz do ver, que nada mais era do que a voz do nosso outro eu. “A voz do ver é a voz de nosso outro eu, a voz de nosso nagual!”
Eu então absorvia cada palavra, eu era dois, na verdade três ali naquelas visões, não sabia distinguir, sei que era só um, mas haviam partes de mim que pareciam separadas, logo que pensei nisso a voz me disse:
- Essa sensação de separação vem do simples fato que seu nagual e tonal ainda não se juntaram definitivamente, dai a sensação de separação. Quando o homem consegue juntar seu corpo energético ao corpo físico definitivamente algumas consequências práticas vem logo à tona. Inicialmente, não haverá mais separação entre o sonhar o despertar, apenas haverá uma troca funcional de ponto de vista, ou uma mudança no tempo, mas isso é algo que não se pode explicar em palavras, de modo que elas apenas complicarão o entendimento prático de tal feito. Em segundo plano, lembranças que hoje aparecem como espectros, de tempos em tempos, virão como um turbilhão para o guerreiro que já está colado em seu duplo energético. Será possível acessar uma vida de lembranças, em que o corpo energético empreendeu buscas e mais buscas, em suas jornadas perceptivas.
Então começou uma longa explicação sobre a ponte entre o nagual e o tonal:

 O homem sempre terá uma sensação de que algo lhe falta. A mente no afã de manter o domínio tentará sempre impelir o homem a buscar coisas que nunca suplantarão a sua sensação de que algo lhe falta, então o homem ver-se-á impelido a buscar dinheiro, poder, amor, amigos, pois isso parecerá a ele como a busca do que lhe tampará o buraco que tem em seu interior. Mas o homem pode passar uma vida inteira cheio de tudo que lhe parece ser a sua busca, e se verá vazio ainda assim, pois ele foi treinado a esquecer uma parte de si mesmo, o seu nagual, o seu mistério, e vive nos domínios unicamente do tonal, e isso o impele a buscas sem sentido, por isso parece sem sentido a vida, por isso muitos buscam a vida inteira, e no fim dela, apenas tem dois sentimentos: o cansaço de uma busca sem fim, e o sentimento de não ter encontrado nada.
O sentimento que o homem tem de algo está perdido, é o sentimento de que abandonou parte de seu ser total, que é o seu nagual, o seu mistério, abandonou o caos do nagual pela ordem no tonal, porque a mente não consegue resistir aos avanços do nagual, quando ele surge, a mente afasta-se. O tonal não é apenas a mente, mas a mente tenta ter a soberania do tonal, pois ele sucumbe de maneira fácil, não por ser fraco, mas por estar fraco, pela vida que leva o homem em geral. Sem estar completo, o homem torna-se fraco. Houve um tempo em que o homem vivia por muitas centenas de anos, e isso se dava pelo equilíbrio que havia entre o tonal e o nagual, mas essa é outra história, de um tempo passado que não serve mais para o homem de hoje.
A ponte, é a ligação necessária que faz o guerreiro vidente entre o nagual e o tonal, para se tornar um homem de conhecimento. Atente-se a isso, um guerreiro vidente é aquele que consegue controlar o seu nagual, ter consciência de suas empreitadas mágicas, viajar pelos confins do universo, mas um homem de conhecimento é aquele que consegue estabelecer uma ponte entre o nagual e o tonal, é aquele que consegue utilizar a energia poderosa e caótica do nagual e dar ordem à ela com o nagual, é o homem que atingiu a sua totalidade.
A mensagem que tem que existir é que deve haver o equilíbrio. A ponte é estabelecida a partir do momento que o homem aceita que existe um lado mágico dentro de si.
Toda criança aprende desde cedo a esquecer este lado mágico, é tarefa árdua que leva sempre muito tempo, até que criança chegue a ser um adulto, que nada mais é do que alguém que esqueceu de seu lado mágico.
A tarefa de um guerreiro é retornar a esse conhecimento, e colocar as coisas em seu devido lugar. Simbolicamente o mundo foi intentado, da forma que o homem o vê, como um universo dual, mas o entendimento desta dualidade está no reflexo interno do próprio homem, desta forma representado na alegoria ilusória do mundo social. Noite e dia, claro e escuro, bom e mau, tudo é um reflexo do interior do homem, em que divide espaço o tonal e o nagual.
Quem fez a ponte, abandonou a dualidade, e começou a entrar na sua totalidade.
Quando o tonal separa-se do nagual, o outro eu, como sendo um centro livre de energia, a parte do homem que pode fugir do casulo de luz e livremente perceber o universo, começa a assustar o tonal com suas investidas, então a energia rolante que afeta o homem, que deveria servir para manter a totalidade energética do ser em seu estado perfeito, começa a trazer danos à forma ovóide do homem.
Quando um homem tem seu nagual e tonal equilibrados, o tonal conecta-se plenamente ao nagual, e consegue ampliar o seu inventário, quando se vê um ser assim deste tipo, percebe-se um ovo de luz brilhante, maleável, de uma forma energética quase aquosa em seu ovo de luz, a sua fenda pulsa, abre-se e fecha, à medida do necessário para sua percepção.
De outra feita, quando se vê um homem comum, em que há a separação entre nagual e tonal, percebe-se um ovo duro, com a casca rígida, opaca, cheia de crostas, buracos e rachaduras, e a fenda luminosa é rígida, de forma que sempre que o nagual por ali tenta sair, causa mais uma ruptura na casca do ovo, rachando-a. E da mesma forma a rofça rolante vai rompendo mais e mais aquela fenda de luz. É uma visão terrível de um corpo energético decrépito.
A ponte entre o nagual e o tonal permite a reaproximação destas duas partes da totalidade. Inicia-se esta reaproximação com a disciplina, a base de todo este caminho. Com a disciplina, o guerreiro começa a internalizar o intento de mesclar as suas duas metades. Então o jogo começa a ser jogado com todas as cartas. A disciplina leva a energização do centro para decisões, dos três centros, em equilíbrio, pois só equilibrados eles conseguem manter o centro maior em sua corrente natural de energia. E com esse centro reativado, tem-se a coroação da busca do homem pela sua totalidade, começa-se a afastar a forma humana do corpo, que nada mais é que o domínio da mente sobre o tonal. Romper aquele centro que é a mente, é modificar o movimento do centro acima da cabeça para um fluxo energético da não dominação social, é fugir da corrente que prende o homem em sua forma domesticável, é tornar-se mágico, e realinhar os polos desalinhados da totalidade do homem.

Eram muitas coisa sendo ditas, de forma que não consigo me recordar na plenitude, apenas tentei readequar da forma que consegui as palavras, aquele conhecimento todo que me foi passado, e que eu sabia já ter dentro de alguma parte de mim.
Eu via toda a minha própria caminhada ali, e cheguei então a visão que tive um tempo em que um tipo de energia me falava algo especial, me dizia para que eu tivesse reservado no meu tempo diário a mesma disposição para as coisas do nagual quanto eu tinha para as coisas do mundo, só assim poderia se reestabelecer o equilíbrio. Entendi plenamente aquilo, todos reservam apenas uma pequena fatia de seus dias para as coisas energéticas, reservando a maior parte de seus dias para estudos, trabalho, rotinas diárias, e isso fortalece o desequilíbrio, que é bom apenas para a manutenção do sistema social no qual vivemos. Reestabelecer o equilíbrio é algo que devemos fazer, me perguntei como fazer isso se somos tomados pelas as atribulações diárias. VI então que devemos usar a espreita, os preceitos da espreita em nossos atos diários, assim estaremos revestindo de mágica às coisas de nossa rotina diária, reestabelecendo o equilíbrio.
Então percebi que deveria continuar ouvindo o duplo nos sonhos, conforme tinha recebido uma lição recente, e ouvindo o que o duplo dizia, deveria moldar a minha vida no mundo cotidiano, isso era também estabelecer a ponte entre os mundos.
A visão foi por demais portentosa, e não consigo até agora preencher as lacunas todas para dividir esse conhecimento aqui. O que sei é que a importância de unir o tonal e nagual é talvez o fundamento máximo da feitiçaria, e a coisa mais importante que temos para alcançar a nossa totalidade. VI ainda que a divisão entre corpo esquerdo e direito não é propriamente algo relacionado aos lados, pois o tonal é basicamente o ovo de luz, e o nagual é basicamente a energia interna do ovo, mas existe umas mescla entre essas duas energias mas de forma que eu ainda não consigo compreender.
Além desta pequena jornada que fiz, deixarei aqui ainda uma parte do conhecimento que tive no decorrer da semana, e que sinto que é necessário compartilhar neste espaço:

Proposições explicativas sobre os quatro inimigos do homem:

1 - A forma humana no mantém no medo;

2 - Perdendo a forma humana, que nos entorpece a visão, temos a clareza;

3 - Juntando o corpo energético ao corpo físico, temos o poder;

4 - Ai aguardamos para enfrentar a velhice, que representa a morte, a nossa derradeira chave para o desconhecido.

Sobre os sonhos e as mensagens que nos envia o duplo do sonhar

Devemos anotar nossos sonhos e começar a separá-los em dois tipos de sonhares:

1 - Os sonhos que são apenas lembranças de nossa vida, sonhos fantasmas, sonhos freudianos;

2 - Os sonhos que mesmo não sendo ensonhos são indicações de nosso outro eu, de nosso duplo para algumas coisas;

Então devemos fazer um exercício, primeiro os sonhos do primeiro tipo mostram as nossas falhas como seres em busca da perda da forma humana. Os sonhos do primeiro tipo mostram as fraquezas que temos, as falhas que estamos tendo no caminho de nossa totalidade, mostram nossos medos, rancores, falhas e máscaras da forma humana que usamos constantemente. Com relação a estes sonhos, devemos nos policiar para não repetir o que somos ali em nosso mundo desperto, essas são nossas fraquezas, é nossa forma humana.

Com relação aos sonhos do segundo tipo, sonhos de poder, conscientes ou não, eles nos mostram como devemos ser em nossa vida, mostram a forma de ser de nosso duplo, que é a forma que temos que ser em nossa vida cotidiana. Ali está nossa força, e encontramos ela espreitando os hábitos e ações de nosso duplo, só assim, quando formos como nosso duplo, estaremos prontos para unir o corpo físico ao corpo do duplo, e expulsar em definitivo a forma humana...

Temos três centros para decisões e não um

Sim, isso é uma afirmação, não percebe em teu próprio corpo, isso reflete-se até em seu corpo de carne. Há um centro grande para decisões, um vórtice na base funda do pescoço, na parte da frente, é o centro para decisões, mas ele se divide em dois pequenos centros, um a sua direita imediata, e a sua esquerda imediata existem dois pequenos vórtices. Quando há o equilíbrio há uma fluência energética bela de ser vista entre os três centros.

Eu estava curioso, e perguntei para quê servia cada centro.

O centro para decisões do meio, o grande centro serve à totalidade do ser. Alguém sabe o que é isso? Dificilmente, mas pode ser conquistado, não há dúvidas nisso.

O centro à direita é o centro que flui para as decisões do tonal, toda decisão em sua vida cotidiana flui da energia deste centro. Quando o homem é um decisor, um grande chefe, um líder, esse centro circula de maneira mais forte, e desequilibra os outros dois, ele suga as energias do centro maior e diminui as possibilidades do centro à esquerda. Toda mudança na vida física depende deste centro, quando alguém decide vencer na vida social, ser alguém, quando aponta o seu intento para um objetivo concreto esse centro é utilizado.

O centro à esquerda é o centro para o nagual, não preciso falar para que serve, mas vou. Quando alguém quer um objetivo abstrato, como ensonhar, recapitular, espreitar, esse centro é utilizado, geralmente esse é um centro morto nas pessoas, olhe por si mesmo e verá, sugado pelo centro da direita, a energia aqui é quase estagnada. Quer ensonhar, encontrar seu corpo sonhador, recapitular, conectar-se ao intento dos antigos feiticeiros, tome a decisão, mas de forma que a energia emane deste ponto, ai tudo é possível.

O centro do meio é o equilíbrio. Equilíbrio é ter os centros equânimes, quem tem o domínio do nagual e tonal tem a sua totalidade, ai o centro do meio servirá a todos os propósitos, pois ele fará o equilíbrio entre a vontade do homem quanto aos propósitos abstratos e concretos. Mover o pa com determinação depende do centro para decisões, dele emana a vontade verdadeira do homem, que é a vontade refletida do universo.

O crescimento dos três centros é proporcional a derrocada da mente social. São inversamente proporcionais, entende?

Quando perder a forma humana por completo, terá o centro em sua totalidade por completo. Terá força para decidir, mas não decidirá, pois a decisão única é aquiescer ao espírito.

Resolva mais esse mistério: quando o homem tem a força para decidir, ele não mais decide e sim assente.

Fiquei ali pasmo, estava olhando para o espelho e via três buracos na base de meu pescoço, um maior no meio e dois menores, um de cada lado. Pareciam vazios de fato, apenas reluzia uma pequena luz no interior do lado direito e no centro, ainda tinha eu um longo caminho para percorrer. 
 
De um lado a energia do centro para decisões tem um movimento monótono, pendular, como a energia do lado direito do corpo, do lado esquerdo o movimento é mais dinâmico, ondular. Quando as energias se misturam em perfeição, direito e esquerdo equilibrados, o centro para decisões dica como um mar calmo de energia límpida, refletindo a impecabilidade e o autodomínio do guerreiro. Quando qualquer dos lados sobrepujam ao outro, a energia do centro mediano das decisões fica desfocado, há então o desequilíbrio.


Algumas coisas fortalecem o centro esquerdo, plantas de poder, rituais, ensonhos, tudo isso exercita o lado esquerdo da energia.


O lado direito se fortalece com a vida plena, os não fazeres são eficazes, pois cortam as linhas decisões da mente social. A auto espreita, recapitulação também fortalece este centro.

Lembre-se, não adianta exercitar apenas um lado, apenas um centro. Tornar o centro principal das decisões um mar calmo de energia é reivindicar o equilíbrio e a totalidade.    


Luz, paz, intento.


Caros amigos, este texto de entendimento veio depois desta leitura, e achei conveniente postar aqui:



O nagual e o tonal

 Estes dias escrevi algo no blog, relacionado a uma visão que tive sobre a ponte entre o nagual e tonal, contudo algumas coisas para mim ainda ficaram meio que sem entendimento naquele texto, de forma que busquei a sua compreensão nas páginas deixadas pelo Velho nagual pelo mensageiro, o novo nagual Carlos. Encontrei algumas coisas aqui que gostaria de dividir, pois acho de uma pertinência incrível em nossa caminhada pelas trilhas do donjuanismo.

A primeira visão que tive foi mencionada da seguinte forma:

"Essa sensação de separação vem do simples fato que seu nagual e tonal ainda não se juntaram definitivamente, dai a sensação de separação. Quando o homem consegue juntar seu corpo energético ao corpo físico definitivamente algumas consequências práticas vem logo à tona. Inicialmente, não haverá mais separação entre o sonhar o despertar, apenas haverá uma troca funcional de ponto de vista, ou uma mudança no tempo, mas isso é algo que não se pode explicar em palavras, de modo que elas apenas complicarão o entendimento prático de tal feito."

Não consegui entender como se uniam o tonal e o nagual, a princípio sempre os pensei de forma distinta, separadas, parte de nós que nunca se mesclam, contudo, a união não vem de colar as partes, e sim de fazê-las servirem a mesma totalidade que somos, guiadas por um ponto em comum. Don Juan explica isso para Carlos nas seguintes palavras:

"De modo geral, pois, o trabalho de Genaro tem sido conduzi-lo ao nagual. Mas aqui temos uma pergunta estranha. O que estava sendo conduzido ao nagual?
Com um movimento dos olhos, ele quis que eu respondesse à pergunta.
 - Minha razão? - perguntei.
 - Não, a razão não tem significado aqui - respondeu ele. - A razão dá o fora num momento, quando sai de seus limites estreitos e seguros.
 - Então foi meu tonal.
 - Não, o tonal e o nagual são duas partes inerentes de nós. Não podem ser conduzidos um para o outro.
 - A minha percepção?
 - Acertou - gritou ele, como se eu fosse uma criança que desse uma resposta certa."

(CASTANEDA, Carlos. Porta para o infinito.)

Logo, percebi que  separação que há entre o tonal e o nagual é a capacidade que temos de alocar a nossa percepção em uma ou outra forma energética que temos dentro de nós. A percepção do nagual é a percepção que temos no sonhar, uma percepção detalhista, que nos suga a mundos inteiros. A percepção do tonal é a percepção da razão, a ponte entre o nagual e o tonal é o controle da percepção, digamos que mudar de ponto de vista é o controle máximo para a mudança de percepção entre o lado direito e esquerdo.
Outro ponto importante que encontrei, é sobre o trabalho que se deve fazer para o fortalecimento do nagual e do tonal.

"Quando um homem tem seu nagual e tonal equilibrados, o tonal conecta-se plenamente ao nagual, e consegue ampliar o seu inventário, quando se vê um ser assim deste tipo, percebe-se um ovo de luz brilhante, maleável, de uma forma energética quase aquosa em seu ovo de luz, a sua fenda pulsa, abre-se e fecha, à medida do necessário para sua percepção."

Quando tive essa visão também não entendi de todo como era feito o equilíbrio, claramente entendi que deveríamos trabalhar o tonal e o nagual, fortalecê-los, para que haja o fortalecimento da totalidade que somos, para nos dar fluidez a nossa energia. Neste ponto, buscando naquele mesmo livro do nagual para o qual fui guiado, entendi que o trabalho em todos os livros de Castaneda era guiado para o lado esquerdo e direito, nagual e tonal. Lembrei-me do que recentemente tinha buscado, no livro O poder do silêncio, onde Don Juan explica que toda lição de feitiçaria era para os dois lados do guerreiro, sempre peneirando o nagual e tonal. Assim, no livro Porta para o infinito, Don Juan na explicação dos feiticeiros, mostra a Carlos os princípios deste caminho - o trabalho do mestre, fortalecer e organizar a ilha do tonal, e o trabalho do benfeitor, fortalecer e trabalhar a ilha do nagual -, todo um trabalho guiado para o fortalecimento da totalidade do guerreiro, e a criação da ponte entre os dois lados, que é nada mais que a percepção, o livre controle da percepção entre os corpos físicos e energéticos, entre o lado direito e esquerdo, entre o tonal e o nagual.

"  - É esse o lado do tonal. O mestre sempre se dirige para esse lado, e apresentando ao aprendiz de um lado o caminho do guerreiro, obriga-o a seriedade e a ser razoável, à força de caráter e de corpo; e apresentando-lhe de outro lado situações inimagináveis mas reais, com as quais o aprendiz não pode lidar, obriga-o a compreender que sua razão, embora seja uma coisa muito maravilhosa, só pode abranger uma área pequena. Uma vez que o guerreiro enfrenta sua incapacidade de raciocinar tudo, ele se dará ao trabalho de fortalecer e defender a sua razão vencida, e para isso convocará tudo o que possui em torno dela. O mestre consegue isso martelando-o impiedosamente, até que sua visão de mundo seja a metade da bolha. A outra metade, a que foi limpa, pode então ser reivindicada por algo que os feiticeiros chamam de vontade. Podemos explicar isso melhor dizendo que o trabalho do mestre é limpar a metade da bolha e reorganizar tudo na outra metade. O trabalho do benfeitor será então abrir a bolha do lado limpo. Uma vez rompido o selo, o guerreiro nunca mais será o mesmo. Ele tem então o comando de sua totalidade. A metade da bolha é o centro final da razão, o tonal. A outra metade é o centro final da vontade, o nagual. É esta a ordem que deve prevalecer; qualquer outra disposição é tolice e mesquinha, pois contraria nossa natureza; rouba-nos nossa herança mágica e nos reduz a zero."
(CASTANEDA, Carlos. Porta para o infinito.)


Contudo amigos, chegando a este ponto entendi que temos uma dificuldade ainda maior em nossa caminhada. Podemos sim edificar e fortalecer o nosso tonal como disse Don Juan, com seriedade, razoabilidade, força de caráter e corpo, que são aspectos ou princípios da impecabilidade. Ser sério não é levar-se a sério, é antes de tudo levar com afinco esta caminhada. Ser razoável é medir os passos. Força de caráter remete-nos à conduta do guerreiro, e de corpo vem a ser o cuidado com os aspectos de nosso organismo, alimentar-se bem, exercitar-se, manter a saúde, os cuidados gerais para manter a casa limpa. O trabalho com o nagual é levar a percepção ao corpo energético, consciência, e com isso empreender jornadas mágicas, tanto no sonhar quanto no mundo cotidiano quando entramos na segunda atenção, e quando temos vivências que afastam a razão de nosso corpo energético. A ponte é a percepção, como já tinha dito, e saber moldar a percepção para o lado do tonal e nagual, em um ato proposital é ter o controle de nossa totalidade. Qualquer pessoa pode entrar na segunda atenção, mover seu ponto de aglutinação, mas um feiticeiro o faz de forma deliberada, e quando o faz deixa a sua razão de lado, passa então para a hora do nagual. Assim o é quando lida com algo cotidiano, passando a hora do tonal. Um guerreiro entra livremente por estas duas vias, pois ele fez a ponte entre os mundos.
Sobre abrir o ovo de luz, em outro livro DJ fala sobre as duas formas de fazê-lo, uma de fora para dentro, com o benfeitor, e outra pelo próprio guerreiro, de dentro para fora, a forma mais eficaz e duradoura. Romper o selo é conseguir abrir a fenda de luz e facilitar a visão de mundo pelo corpo energético, a sua saída e entrada do ovo de luz, ali é nossa janela para a percepção pura. Toda percepção da razão, do tonal, é feita através do ovo de luz, logo é filtrada para a visão de mundo que nos deram quando nascemos, visão esta que modificamos com a impecabilidade e o modo de viver do guerreiro. Já a visão do nagual é a visão pura, através da fenda, é o ver sem passar pela lente do ovo luminoso, é o ver, que nos e sussurrado para o tonal pelo nagual, a voz do ver é então a voz de nosso nagual, algo que me foi dito também na mesma visão.

O tonal faz as nossas ações com o nagual terem sentido, DJ dizia que "a visão do tonal deve prevalecer se se pretende utilizar o nagual do modo como utilizam os feiticeiros..."

Logo, a ponte é levar a percepção ao mundo caótico de ação do nagual, livre de interpretações, e depois trazer aquelas informações para o tonal.

"A ordem de nossa percepção é o reino exclusivo do tonal; somente ali podem os atos ter uma sequência; somente ali são eles como escadas em que podem se contar os degraus. Não há nada disso com o nagual. Portanto, a visão do tonal é um instrumentos, e como tal é não somente o melhor instrumento, mas o único que temos. Ontem à noite sua bolha de percepção abriu-se e suas asas estenderam-se. Nada mais há para dizer a respeito. [...] Ontem à noite você foi do nagual ao tonal, para lá e para cá uma porção de vezes. [...]"
(CASTANEDA, Carlos. Porta para o infinito.)

Exatamente Carlos naquela experiência tinha feito de forma prática a ponte entre nagual e tonal, abrir as asas significa que se tonal saiu para fora de seu ovo de luz, adentrando na percepção pura, como um pássaro que sai do ovo, o nagual quando sai estende as suas asas que é a percepção total do mundo energético, mas ele necessita do tonal para a percepção ter congruência, ter sentido, ou será apenas um caleidoscópio de imagens, como quando uma pessoa toma um ácido e seu nagual sai sem controle tendo percepções do mundo energético sem sentido prático.

Don Juan finaliza o tema, mostrando o cerne da explicação dos feiticeiros:

"Você é um aglomerado. Esta é a explicação dos feiticeiros. O nagual é o indescritível. Todos os sentimentos e seres e eus possíveis flutuam nele como barcaças, pacatas, inalteradas, para sempre. Aí a cola da vida liga algumas delas. [...] Quando a cola da vida junta esses sentimentos, um ser é criado, um ser que perde o senso de sua verdadeira natureza e fica ofuscado pela claridade e barulho da zona onde as coisas pairam, o tonal. O tonal é onde existe toda a organização unificada. Um ser entra no tonal uma vez que a força vital juntou todos os sentimentos necessários."
(CASTANEDA, Carlos. Porta para o infinito.)

E ai chegamos ao ponto final, de que o tonal é necessário para vida, mas é deixado de lado na morte, é a veste que repousa sobre o nagual, o ovo de luz do qual emerge o corpo que irá lançar-se ao desconhecido, quando o guerreiro tem poder pessoal para tal ato.

"o tonal começa no nascimento e termina na morte; disse isso porque sei que assim que a força vital deixa o corpo todas essas consciências isoladas se desintegram e voltam para o lugar de onde vieram, o nagual. O que o guerreiro faz viajando para o desconhecido é muito parecido com o morrer, a não ser que o seu aglomerado de sentimentos isolados não se deseintegra, e sim expande-se, sem perder a união."

"A explicação dos feiticeiros diz que cada um de nós tem um centro do qual se pode presenciar o nagual, que é a vontade. Assim, um guerreiro pode aventurar-se no nagual e deixar que seu aglomerado se rearrume de qualquer maneira que for possível."
(CASTANEDA, Carlos. Porta para o infinito.)

Neste ponto vemos algo mágico, a reordenação do nagual permite que a energia do guerreiro, quando dirigida pela vontade, possa assumir qualquer forma, ser qualquer coisa, podemos ver isso como um vislumbre no sonhar, onde podemos ser qualquer coisa, homem, mulher, bicho, qualquer organização dos fragmentos energéticos é possível, aqui temos dois pontos básicos: um que podemos dirigir o nagual pela vontade, e dois que podemos presenciar de forma racional tais organizações com o tonal.

"A forma humana ou o sentimento humano é o original, talvez seja a forma mais doce de todas para nós; no entanto existe um número incontável de formas alternativas que o aglomerado pode adotar. Já lhe disse que um feiticeiro pode adotar qualquer forma que quiser. Isso é verdade. Um feiticeiro que tenha a possa da totalidade de si mesmo pode dirigir as partes de seu conglomerado para se unirem de qualquer maneira concebível."
(CASTANEDA, Carlos. Porta para o infinito.)

A espreita é a arte de modificar esses conglomerados da forma que bem entender o guerreiro, adotar as mais diversas formas, e modificar-se inteiramente é uma arte que consiste em remodelar os conglomerados e adequá-los de acordo coma  vontade, reagrupar energias tem ligação direta, o é na verdade, a mudança do ponto de aglutinação, que aglutina novas formas de energia, logo a vontade, o nagual é o que movimenta o ponto de aglutinação, e o tonal que fixa o ponto de aglutinação em uma percepção coerente.

Por fim, quanto a este assunto, vem a questão da abertura do ovo de luz, que achei que estivesse em outro livro mas achei aqui mesmo.

"Chamei esse aglomerado de bolha da percepção. Também disse que ela está selada, hermeticamente fechada e que nunca se abre até o momento de nossa morte. No entanto, poderia ser forçada a abrir-se. Os feiticeiros obviamente aprenderam esse segredo e, embora nem todos cheguem à totalidade de seus seres sabem a respeito desta possibilidade. Sabem que a bolha se abre somente quando a pessoa mergulha no nagual."
(CASTANEDA, Carlos. Porta para o infinito.)

Neste ponto houve uma clara má interpretação de Castaneda quando escreveu este livro, inicialmente ele entendeu como a bolha de percepção sendo algo inteiramente fechado, e isso, em outros livros percebi ter sido revisto, pelo entendimento do nagual Carlos. Vi em algumas visões que temos uma brecha, uma fissura na casca do ovo, e existem ocasiões em que o nagual sai por ali, tem pessoas que entregam-se a essa visão e ficam loucas, pois seu tonal, frágil sucumbe ao poder do nagual. Em outras ocasiões as pessoas tem visões tão fodidas que as causam doenças graves ou até a morte, pois o ovo se rompe, e a coesão da pessoa também, a força vital esvai-se. Existe uma força que sempre bate no ovo de luz, é a força rolante, junto tem uma força que dá vida e uma que mata. Quando a fenda está maleável, aberta por um ato intencional do guerreiro, aquela luz bate ali de forma harmônica, e não causa danos ao guerreiro, mas quando a fenda está com uma ruptura, ou já velho está o homem, com muita luz impregnada em sua crosta de energia, a força rolante que bate tem duas consequências: a primeira é que a força de vida não consegue penetrar no ovo, já rígido; a segunda é que a força do derrubador, a força mortal bate ali com mais força, e começa a romper o casulo, levando a pessoa à morte física, e a dispersão do conglomerado que forma o homem.
Quando o guerreiro está pronto para libertar-se, ele aguarda a morte, e quando ela chega, o homem consegue, pela sua fenda, absorver toda a força vital, e com isso aglutinar de uma vez todos os campos de luz em seu interior, o que é ascender em luz, queimar no fogo frio, e assim, consegue isolar a força do derrubador para assaltar apenas ao tonal, e rompendo em definitivo o ovo de luz, com a percepção toda transposta para o interior, completamente iluminado, consegue partir como um ser inorgânico de um tipo especial, livre da forma orgânica e do tonal, vira o puro nagual consciente de si mesmo, a unidade de energia e consciência aglutinada, mas sem as limitações do ovo de luz.

Luz, paz, intento.

Comentários

  1. Hermano empreendestes uma jornada fantástica. O conhecimento está cada vez mias se internalizando e brotando como os cristais que brotam da Terra. Nossa voz de ver é a voz de nosso próprio Nagual que estácomeçando a agir no mundo como uma criança que está agora emseus primeiros passos.,Estavamoos engatilhando, agora estamos aprendendo a andar com nossas próprias pernas.Mais uma faceta do Conhecimento que nos é revelada.
    Darshan 10:52 03/05/2013

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  2. Hermano sei que depois de uma dessas empreitadas, gastamos uma enormidade de energia e voltamos meio grogues,meio bébados, sem tomar nada kkkkkkkk e também voltamos energizados com uma enefgia estranha pertinente
    ao Mar Escuro da Consciencia.Sei que não psotastes nem a metade do que recbestes pro causa deste gasto energético.
    Fostes aléme assim continuaremos. O Nagual falou que muitos guerreros entram numa especie de colaposo quando encontram a Face assustadora do conheicmento e simplesmente desisiem pois é muita informação e acham que não conseguirão dar conta do recado.è como Nadar, nadar e morrer na praia,porém não somos assim e precisamos ter culhões de aço para continuarmos intentando, intentando e indo cada vez mais além.
    Mais uma vez muito agradecido, caro Hermano Urso. kkkkkkk.
    Darshan .

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  3. beba muita água! seja inventivo, criativo, improvise, para agarrar sua chance minima! não deixe o medo te paralisar!

    um pouco do que eu me recordo de umas palavras que me foram ditas agora pouco enquanto dormia...

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  4. Olha hermanos, foi um bloco tão grande de informações que realmente desisti de escrever tudo que eu tinha visto, porque se não me perderia no mar de conhecimento que quase me inundou, verdade. No fim descrevi na sequência de minhas lembranças, e esperei um pouco para internalizar mais os conhecimentos, foi impressionante, como se rompesse uma represa que há muito tempo estivesse apenas armazenando alguma coisa. Na verdade, quando me virei no ultimo passe mágico em 180 graus, parece que minha consciência tomou outra direção, e tudo se abriu na minha frente. Nunca eu tinha mudado meu ponto de aglutinação tão fácil como aconteceu, e para um local onde pude sentir, ver de forma tão clara e límpida. Sei que tenho que ajustar minha velocidade para conseguir captar tudo aquilo, mas vi que ali na ponte entre tonal e nagual está uma das chaves para a nossa totalidade. Me foi descrito ainda como deve ser a saída definitiva, ou derradeira do ovo de luz, quando a amiga morte nos vem visitar, como deve ser ascender em luz, e como deve ser a despedida do tonal, quando nos tornarmos o puro nagual, e quais lições levaremos do tonal, a sua importância na nossa totalidade, é algo fantástico, impressionante, queria ter energia para descrever tudo agora, mas sei que apenas o tempo deixará a turbulência das coisas amenizar-se, e eu colher os fragmentos deste conhecimento.

    intento guerreiros

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  5. Bom dia hermanos, ainda nao li nem a metade do texto e já postei um trecho no "Navegantes" e vou colar outro aqui, tudo enquanto a coisa ta quentinha rsrsr...., mas seguramente o mais importante foi fortalecer o deslocamento da conciencia para um local mais próximo da impecabilidade, que no momento acompanha uma forte sensacao no centro da testa. Seguramente o intento de todos reforca o intento individual, também estou no limiar de uma coisa que parece cada vez mais simples e óbvia; atingir e permanecer no lugar da nao piedade, A energia resultante, faz parecer que o mundo da socializacao é mesmo uma aberracao.

    "Quem fez a ponte, abandonou a dualidade, e começou a entrar na sua totalidade."

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  6. MANIFESTO DA TERRA

    Qual o seu nome e idade?
    Meu nome é Terra, minha idade não sei ao certo, porém sou bem jovem em relação aos outros planetas, meus irmãos.
    O que você faz?
    Sou a única Moradia para zilhões de seres vivos.
    O que gosta de fazer?
    Viajar pelo Universo e conversar com os outros planetas.
    Tem alguém que você gosta em especial?
    Sim. Uma estrela central chamada Sol, minha irmãzinha Lua e um planeta azul chamado Vênus.
    Como você se define?
    Há bem pouco tempo atrás em relação a minha idade universal, eu era uma das habitações mais belas entre os outros planetas do Sistema Solar,até que surgiu uma espécie de micróbio terrível, que ao invés de me amar enquanto eu o provia de todas as formas, começou a me infectar com terríveis doenças que nunca imaginei tê-las. Agora estou doente, já não posso respirar direito, meu cropo está cheio de feridas difíceis de cicatrizar e meu sangue está sendo drenado, porém ainda posso reagir...
    Como assim?
    Posso fazer como fiz algumas vezes no passado. Posso jogar fora esse velho manto empestiado que me reveste e com ele esses micróbios uqe me atormentam, para poder então, cuidar de minhas feridas e começara a tecer um novo manto protetor, senão morrerei.
    * * *



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  7. Hermano escrevestes na verdade um capitulo inteiro de um livro. Tem muita coisa a se esmiuçar. Tem de ler várias vezes.
    Darshan
    07:38 09/05/2013

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  8. Oís, venho pesquisando sobre este assunto a muitos anos, minha conclusão sobre o tema é; o tonal é a energia e matéria bariônica enquanto o nagual é energia e matéria escura, isto implica que jamais saberemos a respeito deste tópico, a ciência pode apenas utilizar este conhecimento nunca vai poder saber o que é ...

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