O caos que precede a ordem e a nova ordem da águia - Aos guerreiros da 49 geração

O caos é extremamente necessário a ordem, aliás, apenas na presença de um, ou na continuidade do legado de um o outro se forma. Esses dias estava olhando a mudança de uma casa. Impressionante como a ordem se transforma no caos, e apenas transformando-se no caos ela se transforma em uma nova ordem.

Então, indagando sobre esta mudança, que por um acaso era minha (e a quem importa?), pensei em meio a uma meditação:

Houve um tempo onde a ordem do conhecimento era bem estabelecida, isso falando-se em conhecimento tolteca. Desta forma, haviam regras claras no mundo da feitiçaria, onde apenas através de presságios os grupos de guerreiros iam se consolidando, até a formação da quantidade na medida necessária para a passagem, conforme os ditames dados àqueles guerreiros través do regulamento da águia. Existia um número certo de guerreiros e guerreiras, com a configuração exata necessária a composição destes grupos, tudo isso para uma utilização ótima da energia de cada um na composição de um corpo uno, que permitiria a passagem de todos no destino da libertação. Era a ordem, uma ordem em meio ao caos. O caos era a forma que as pessoas nasciam, seguindo a aleatoriedade gerada pelas relações sexuais de seus pais, uns mais energéticos, outros menos, cada qual com suas configuração dentro do espectro de possibilidades dado pela forma humana.

Contudo, naquela ordem, pelo que nos é sabido, e pelo que já consegui captar nas minhas jornadas pela segunda atenção, caminharam 48 gerações de guerreiros, até a chegada do nagual de 3 pontas, que representa o final daquele ciclo, daquela ordem. Aquele nagual, de nome Castaneda, veio para trazer mudanças. Don Juan, em sua magnífica interação com o espírito, na verdade em sua consciência com esta interação que todos temos, mas não temos consciência, viu nos presságios da configuração de Castaneda a chance de fechar aquela linhagem, da forma como ela havia começado um dia, tempos atrás. Algumas coisas ficaram obscuras nos livros, mas consegui captar diretamente da segunda atenção. Uma delas foi a forma como aquela e várias outras linhagens começaram, com a vinda de um povo, os sete antigos, trazendo de um lugar distante um conhecimento que ajudaria aquelas gerações a estabelecer uma ordem ao antigo caos que permeava a nossa raça.

Naquele tempo, anteriormente a geração número 1, onde iniciaram-se as sete linhagens chave que deram origem a várias outras linhagens puras e ainda outras linhagem que se perderam e deram origem as religiões, crenças e mitos que hoje conhecemos, havia o homem entregado-se a exploração de mundos a fio na exploração da segunda atenção, e desta forma encontrado criaturas de vários mundos diferentes do nosso. Alguns mundos abriram a porta para nos conectar aos predadores de nossa raça, que até hoje estão conosco, sem que tenhamos conseguido nos livrar de sua constante depredação de nossa energia. Nos acostumamos com a troca da ordem que eles deram ao nosso mundo, e acostumados com isso nos afogamos na realidade que eles nos ajudaram a consolidar. O primeiro anel de poder, a primeira atenção e nossa realidade ordinária se tornou muito mais que uma ferramenta para nossa existência, foi e é a nossa mais forte prisão, é a realidade que nos prende, que nos embriaga os sentidos, é a mente que nos engana, que nos aprisiona aos seus rasos limites, não nos permitindo mergulhar fundo no que nos é permitido pela quantidade impressionante de energia que nascemos.

Mas ainda as explorações foram essenciais para encontrarmos o mundo dos sete antigos, e de alguma forma, o intento nos mandou aqueles sete para nos apresentar muito do que resta hoje apenas como fragmento daquela existência. Ali haviam sete chaves diferentes, sete maneiras de manipulação para a nossa jornada nesta terra, de forma que conseguíssemos alguns objetivos simples, quais sejam: descobrir que existe muito mais que a realidade aparente, manejar o que existe a mais do que as faculdades que nos ensinam existir, ampliar a nossa consciência, manejar a nossa energia e finalmente escapar do ciclo de reciclagem do universo, transcendendo a morte.

Neste período, duas forças antagônicas, como é a composição de todo universo, antagonismo e complementariedade se estabeleceram. De um lado predadores que ainda hoje vivem entre nós e pelos quais morremos além de nos predar trouxe a ordem ao caos, nos mantendo vivos neste universo predador que vivemos. Por outro lado os sete antigos, forças libertadoras nos trouxeram fórmulas e procedimentos de manipulação de nossa consciência, que é a própria energia, de forma que conseguíssemos nos libertar da prisão da realidade que nossos antepassados nos colocaram. Foram 48 gerações de ordem, onde fora estabelecido as formas de prisão e a forma de libertação. A cada homem preso foi dada a chave para fugir de sua prisão, e assim a nossa humanidade caminhou por todo esse tempo.

Contudo, passado esse tempo chegamos ao que somos hoje, a 49 geração de guerreiros, todos guerreiros, cada um com sua luta. 

Alguns são guerreiros da realidade, lutam avidamente para manterem os seus egos intocáveis, suas realidades cada vez mais sólidas, negando os sonhos e tudo que possa abalar a sua mente racional, esses são guerreiros dos voladores, e existem aos baldes em nosso mundo hodierno, lutam por crenças perdidas, por doutrinas que já foram modificadas, por tudo que mantenha sólida a nossa realidade social, é um exército grande, pouco vigoroso, pois enquanto marcha para defender seus senhores, servem de alimento para eles.

 Outros, uma pequena e rara minoria, que tenho o deleite de me encontrar aqui neste espaço do infinito, são os guerreiros originais, que longe de serem egoístas lutam por si e mais ninguém, lutam pela sua consciência, pela liberdade, pela loucura, e pelo caos em um mundo aparentemente ordenado. Estes guerreiros vão na contramão da humanidade, e movem um sistema complexo e que mantém aberta a possibilidade de libertação do homem, cada qual que queira seguir esse sonho louco de liberdade que seguimos. Este guerreiro larga o conforto aparente de sua vida, larga a realidade aconchegante dos jornais, novelas, a embriaguez inebriante do álcool, dos prazeres fugazes para meditar, para entender seu eu verdadeiro, aquele que fica coberto a vida inteira pelo véu da mente econômica, do ego reinante. Estes guerreiros da liberdade abandonam o ego, largam a rigidez que os fizeram acreditar que eram compostos, e buscam a loucura de serem muitos, de serem nada, só assim descobrindo o que são, parte essencial de tudo. Estes em especial são inconformados, são os sonhadores, são os que passam sem serem percebidos, ou quando o são, apenas os têm como excêntricos, loucos, diferentes. São isolados e mesmo assim vivem o verdadeiro teatro da vida, conscientes das peças e das máscaras que vestem.

Então amigos, vejo agora, como já havia visto, que este aparente caos em que vivemos, onde os antigos regulamentos foram rasgados, pois não valem a esta geração, é o caos que precede a reorganização efetiva de nosso mundo, que haverá de ser organizado de forma que os números perfazem a forma e a data desta organização. De alguma forma percebi que a 49 geração tem como número chave o 4, a ordem, bem como a geração 48 tinha como número o 3, que significa a mudança. Ressalvados os conhecimentos dos numerólogos, cito apenas o que a voz do ver me disse, sem ter conhecimento algum sobre numerologia. A voz me diz que o três era o desequilíbrio o caos que viria, a desordem necessária para que fosse reorganizado o conhecimento, e assim foi, o Nagual Castaneda na medida que desorganizou o conhecimento, vindo marcado em sua configuração energética com o número de 3 compartimentos, organizou o conhecimento em meio ao caos, o deixando disponível a todos que quisessem busca-lo, algo inconcebível nas 47 gerações que o precederam. As linhagens que tentaram abrir o conhecimento antes do tempo se perderam e foram abocanhadas pelos voladores, tendo seu conhecimento original quase que deturpado por completo. Assim foi com o cristianismo, como exemplo base, que se perdeu e hoje é uma ferramenta das mais poderosas nas mãos da manutenção da ordem social, que é o caos da libertação.

Então que estamos no ano 12 do século 21, ou seja, estamos no ano 3 do século de representação 3, o caos dentro do caos, o século do caos e o ano do caos, o ano de mudanças o ano de transformação. Não se preocupem com as calmarias, sempre antes de uma grande tempestade vem uma aparente calmaria. Então amigos, este caos de nossa geração vai fazer com que uma nova ordem se estabeleça no conhecimento. Um novo regulamento há de vir, vai surgir de alguma forma e isso tenho por certo, quase que consigo tocá-lo, mas desta vez de forma a consolidar uma mudança efetiva e profunda na humanidade, uma mudança que me faz gelar os ossos de meu corpo só de pensar. Aqui vejo que da mesma forma que os sete antigos que iniciaram a geração das 48 linhagens, de forma a retribuir o espírito pela oportunidade de libertação que lhes foi dada não sei quando nem como, uma forma de retribuir ao espírito será dada para as 48 gerações que nos precedem, de forma que o contato será aberto entre aquele mundo, a cidade branca e o nosso mundo, da mesma forma que o contato que foi estabelecido na geração 1 entre o povo das estrelas e nossos antepassados, de forma que grande parte de nós terá a chance de alinhar-se aquele destino. De alguma forma o canal está se abrindo deste o ano passado, o ano da estabilização daquele contado, o ano 2 do caos.

Vejo que de alguma forma nos será dado o novo regulamento e poderemos trilhar aquele caminho, nos agrupando novamente de forma a estabelecer mais uma vez a ordem, de forma que seremos talvez os guerreiros da geração 1 deste novo ciclo que se está formando. Não são previsões, são apenas visões.

O mais incrível amigos, é que sentei aqui para escrever outra coisa e me vejo escrevendo este monte de informações enquanto sinto calafrios me percorrerem o corpo, sinto realmente que alguma coisa está me direcionando a este destino e me direcionando a passar esta mensagem a vocês, de forma que deveremos estar atentos ao “por vir” para não nos perdermos no caos ao invés de entrar definitivamente na ordem nova que se está estabelecendo em nosso mundo e para a nossa raça.

Os doze passos do guerreiro que me foi passado logo no início de meu contato com estas energias antigas, que me direcionaram definitivamente ao contato com o nagual e a mulher nagual me fazem ver o quão é importante nos mantermos caminhando de acordo com as metas estabelecidas, mantendo a disciplina, a impecabilidade do guerreiro que nada mais é que o estabelecimento da ordem em meio ao caos de nosso mundo. Aqui estão os passos, e mais uma vez e agora mais fortemente entendo que este é um pálido mapa que devemos seguir em nossa jornada, ele me foi dado diretamente por um antigo como um mapa a seguir e acredito que haja espaço para falar dele mais uma vez.

1.       O despertar do guerreiro

a.       Percebendo os sussurros do Espírito

b.      Limpando o Elo de conexão

c.       Revelando e controlando a mente (Silêncio interior)

2.       Destituindo o reinado da Mente

a.       Revelando e apagando a história pessoal

b.      Descobrindo e dominando o Intento

c.       Abrindo as portas da percepção (a arte do sonhar)

3.       Mesclando-se ao espírito

a.       Voltando a forma humana

b.      Dominando a vontade

c.       Entregando-se ao Espírito

4.       Nas asas da liberdade

a.       Abandonando o mundo

b.      Queimando em luz (ascendendo o ser interior)

c.       O rompimento do casulo (o derradeiro encontro ou o terceiro nascimento)

Guerreiros, não há tempo para tergiversar neste caminho que seguimos, havemos agora de manter a consciência, o tempo de transformação está chegando, não acabará o mundo, nada mudará para quem não estiver conectado realmente ao intento, ao espírito, ao infinito, devemos manter agora a consciência focada, a energia apontada para o objetivo de a cada dia não nos desviarmos do caminho do conhecimento. Manter um tempo, que sejam dez minutos diários na consciência do eu, na recapitulação ou na meditação são o suficiente para manter aceso o elo de ligação. Haveremos de conseguir ver quando o caminho se abrir, e espero que tenhamos força para atravessar as linhas paralelas quando a nossa frente se abrir a brecha entre os mundos.

Intento a todos, e até o encontro derradeiro em nosso destino,

A cidade branca, muito além do infinito.