Reescrevendo a história pessoal - o início da jornada do guerreiro para a sua totalidade
Está tudo
errado em nossas vidas como pessoas, como o complexo conglomerado energético
que somos como homens. Não cheguei nesta conclusão à toa, andei analisando e
percebendo como somos em nossa sociedade hodierna nos mais diversos aspectos de
nossas vidas, no nosso tonal, que nada mais é do que a forma como organizamos a
nossa energia com o fio da vida, com a cola que liga a tudo que nos faz ser o
que somos. Sofremos uma programação mental muito forte desde que nascemos nos
mais diversos aspectos de nossa vida cotidiana, e é basicamente sobre a nossa
vida cotidiana que hoje venho aqui falar. Muitos vivem sedentos por conhecer o
espírito, por saber as magníficas aventuras que temos ao vivenciar o mistério,
o oculto, o desconhecido, mas muitos poucos se dispõem efetivamente a começar
uma jornada para as mudanças. Nenhuma mudança ocorre de fora para dentro, todas
as grande mudanças devem iniciar de nosso cerne, de nós mesmos e estender-se
para fora, irradiar. Começamos muitas vezes com uma pequena fagulha dentro de
cada um de nós, uma fagulha que se expande tal qual uma fogueira, iluminando ao
nosso redor, contaminando aos que nos cercam, podendo ser visualizada pelas
pessoas que estão em nosso diário convívio, e está é a primeira mágica da vida.
Não existe chegada ao nagual se não tivermos o nosso tonal impecável, o tonal
leva ao nagual, já dizia Don Juan a Castaneda quando recapitulava com o
aprendiz a saga de seus ensinamentos. Só um tonal organizado, bem cuidado nos
leva ao nagual, ao espírito, em outras palavras, justas aos que não se adequam
a linguagem donjuanistica, só com as ferramentas que conhecemos bem ajustadas é
que conseguimos chegar ao desconhecido.
Voltando ao
início por onde comecei esta jornada breve de palavras que aqui deixo hoje,
digo que é necessário zerarmos o nosso modo de viver, recomeçar, apagar tudo
que aprendemos até hoje, tudo, absolutamente tudo, pois tudo está de alguma
forma errado, corrompido por um sistema, de forma a o alimentar, a
retroalimentar melhor dizendo. Estamos enclausurados em um sistema falho, que
cria pessoas frágeis, medrosas, doentes, sensíveis a tudo, e susceptíveis a
tudo que lhes possa acontecer. Começamos aprendendo errado a forma de nos
alimentar, somos programados a cada dia, seja pelos nossos pais, seja pelas
escolas, televisão, programas, amigos, redes sociais a comer cada dia mais
comidas inventadas pelo homem, processadas, modificadas e a cada vez comer
menos comida natural, simples, de fácil processamento e de fácil absorção pelo
organismo. Somos uma população que a cada dia mais engorda, envelhece,
fragiliza-se por doenças, apesar da abundância de comidas, a cada dia estamos
mais famintos por nutrientes que nos deixem saudáveis. Vejam bem nos
supermercados, prateleiras e prateleiras de processados, embutidos, enlatados,
biscoitos, salgados, e um pouco espaço apenas reservado para legumes, frutas,
carnes, verduras, um mínimo espaço para os que ainda passam por ali buscando
saúde, e deste espaço, muito reservado a plantações com agrotóxicos, químicos e
toda a sorte de produtos que destoem os nossos organismos. E a televisão, os
amigos, o governo, o sistema nos leva a cada dia a comer mais destas comidas, a
nos alimentar nos fast-foods da vida, que a cada dia nos levam mais rápido para
o definhar de nossas capacidades. Esse é apenas o passo inicial de nossa
pequena jornada para realinhamento que tanto necessitamos, a alimentação.
Alguns vão me falar que já toquei neste tema aqui, mas não o suficiente, creio,
quanto mais agirmos nesta parte da reprogramação de nossa forma de viver, mais
estaremos no caminho correto de realinhar o nosso tonal, para quiçá um dia
chegar de forma plena ao nagual. Aqui entra a temática, de forma tardia mas não
sem propósito que quero elencar neste riscado, a história pessoal. Muitos
confundem a história pessoal com as coisas que fizemos no passado, dizem que deve
ser escondido pelo homem pelo peso que tem em suas vidas, mas distorcem a ótica
que vejo nos livros de Castaneda. A história pessoal, não é a história vista
por outras pessoas, a história pessoal é a forma com que o nosso passado
influencia no nosso presente, isso é a história pessoal. Em um livro, Castaneda
cita o exercício de apagar a história pessoal como uma reprogramação da pessoa
(da personalidade ele fala). E é exatamente neste ponto que quero tocar aqui,
iniciando da alimentação. Apagar a história pessoal inicia-se em eliminar os
hábitos alimentares que o sistema nos impôs como o meio correto de se
alimentar. Justificamos de várias formas como nos alimentamos, mas nunca
entramos no cerne da questão. O sistema, a mídia, a sociedade, a família nos
guia a esta forma atual de alimentação, onde estamos nos enfraquecendo, nos
matando, nos tornando susceptíveis a dominação da forma como ela se coloca,
onde somos tangenciados a todo momento a manter o sistema tal e qual ele está,
no qual pensamos ser o topo da cadeia, mas onde somos apenas criaturas sendo
devoradas pelo próprio sistema que morremos para defender.
Contudo apagar
a história pessoal não termina na alimentação, apesar de eu acreditar que seja
um passo definitivo em nossa mudança. Sobre o tema acima recomendo que todos
que puderem, e os que não puderem também assistam ao documentário Famintos
por mudança (Hungry for change 2012) clicando no nome acessarão a pagina e
verão do que falo quando digo sobre a dominação da indústria de alimentos, que
é apenas uma faceta da dominação global que sofremos em nossas vidas.
Seguindo o
dito, apagar a história pessoal consiste de entendermos que tudo em nossa vida
está de alguma forma errado, claro, se estivesse tudo certo em nossas vidas, na
vida que seguimos como raça humana nesta Terra as coisas não estariam como
estão. Guerras, colapso do meio ambiente natural, fome, mortes, criminalidade,
alienação, dominação de grandes empresas, distanciamento do mundo espiritual.
Tudo isso são sintomas mais do que claros que algo está errado na humanidade,
algo está muito errado então em cada um de nós, pois a humanidade não é nada
mais do que cada um de nós juntos e misturados. Reconhecer que estamos muito
distantes do que seria o ideal do ser humano é o primeiro passo para poder
caminhar livremente para uma mudança, o reconhecimento disto requer humildade,
algo muito difícil para cada um de nós, que temos a mania de egoicamente
pensarmos sermos perfeitos. Todos estamos errados, um grande sinal, todos
estamos aqui neste lugar, buscando trocar informações, tentando achar um norte
alternativo as alternativas apresentadas em nossas vidas cotidianas, isso é
sintomático de algo que está definitivamente errado, e que precisa ser
corrigido.
Contudo, caros
caminhantes, não devemos iniciar tentando mudar o mundo, salvar a Terra, curar
Gaia, curar os irmãos, lutar bravamente contra a Monsanto, contra o sistema
vigente, contra o capitalismo, não adianta nada disso, todas esses são lutas
indignas, não pelo ideal que elas carregam, não me entendam mal, é apenas pela
ineficiência de se travar uma luta contra algo que é exatamente igual ao que
somos hoje por dentro. O mundo imperfeito reflete um ser imperfeito, que somos
cada um de nós. A cura é algo que vem de dentro, que emerge, que brota de
dentro de cada um de nós. Quer lutar contra o sistema, lute contra as suas
falhas, mude você e isso será uma grande mudança para a humanidade. Um ser
desperto irradia luz, e pode ser a iluminação que falta para que outro sinta-se
inspirado e mude também. Mas não conseguiremos mudar nada se não mudarmos a nós
mesmos.
Mudar a nós
mesmos é algo que exige habilidade, perspicácia, atenção, intento inflexível, e
uma boa dose de espreita. Espreitar-se talvez seja o primeiro passo para mudar.
Ao espreitar-se, cada um de nós encontrará a nossa história pessoal, que nada
mais é do que a nossa personalidade, a nossa forma de lidar com o mundo que
vemos, é a organização de nossa ilha do tonal, ou a forma com que lidamos com o
mundo. É a forma que treinamos e aperfeiçoamos ao longo de nossas vidas,
contudo, de forma inconsciente, muitas vezes guiados por fatores tantos
externos que somos muito pouco nós mesmos, e somos demais as convivências que
tivemos em nossas vidas. Espreitar-se é o primeiro exercício para apagar a
história pessoal, porque revela a nossa história pessoal. Precisamos conhecer o
monstro contra o qual iremos lutar, e garanto amigos, não há monstro maior para
lutar que nós mesmos, e o que o nosso ego e a sociedade edificou dentro de nós
ao longo dos anos de nossa vida. Para espreitar-se, comesse a observar-se,
analise cada coisa que acontece ao seu redor, e veja as reações que você tem a
elas. Porque você se alimenta? Como se alimenta? Como reage a vitórias? Como
reage a derrotas? Como lida com as pessoas no trabalho? Como lida com os
familiares? A lista de perguntas pode ser quase infinita, e não importa o
trabalho que tenha, mas deve ser feita, pois nas respostas estará o mapa de sua
ilha do tonal, e este será o primeiro passo para apagar a sua história,
reiniciar o seu sistema e começar a caminhada de um ser desperto, para
realmente edificar uma pessoa consciente, pois será um ser edificado na
consciência da livre vontade, sem imposições externas.
Todos temos
uma cadeia de sentimentos que despertamos para cada situação que nos acontece
na vida. Muitos quando não conseguem algo se sentem com raiva, para estes a raiva
é o escudo para tais eventos, para outros tantos, não conseguir algo os leva a
auto piedade, para estes a auto piedade é o escudo que as protege desta
situação. Conhecendo os escudos, vemos o quão frágil é o nosso sistema, e
podemos começar a muda-lo. Uma pessoa que sente auto piedade quando não
consegue algo, é uma pessoa propensa a depressão, a auto piedade a faz
sentir-se muito importante, e por ser importante, ela não mereceria o que lhe
aconteceu. É um sentimento cíclico, que para mim é um sentimento criado pela
mente social para alimentar o sistema, ou para tirar energia da pessoa, como
qualquer outro sentimento programado. Quando a pessoa que sente auto piedade
descobre este escudo, ela começa uma excursão pelo seu passado, ela então
recapitula, ela vê como formou essa imagem. Provavelmente esta pessoa foi muito
mimada pelos familiares, que sempre disseram que ela merecia tudo, que era
muito importante, e talvez isso, essa sensação de poder tudo a levou a criar
este escudo, que lhe reafirma que sempre é injusto perder algo. Descoberto o
sentimento, a origem, é ora de reprogramar. A única coisa que substitui um sentimento
como este, como qualquer outro, é trocar este escudo inventado, pela presença
da morte. Não é algo bizarro que pretendo colocar aqui, não é desejar a morte,
pois isso é uma babaquice, é na verdade ver-se como um ser mortal, finito, e
frente a essa mortalidade pesar o ato com a morte. Quando vemos a vida sob a
ótica de um ser mortal, finito, tudo parece mais efêmero, mais leve, mas
tranquilo. Quando trocamos um sentimento pela morte como conselheira, trocamos
a aberração de algo inventado pelo ego, por algo real, e alguma coisa nos diz
profundamente: - Perai, você não tem tempo para chorar porque não conseguiu
isso, levante, busque outra saída, este não é o fim, mas ele pode estar a sua
espreita. Assim, não teremos tempo para choramingas, deveremos nos erguer e
caminhar, sem lamentações, como guerreiros mortais que somos, com o pouco tempo
que temos. Quando assumimos que somos mortais, não atribuímos culpa a agentes
externos, a sorte, ao azar, a nada disso, começamos então a assumir a
responsabilidade por nossos atos, e isso é muito poderoso. Quando nos
reprogramamos não estamos mais afetos as forças ocultas do sistema, nem a
programação social, temos inteira responsabilidade pelos caminhos que
trilhamos, pelos erros e acertos que traçamos em nossas vidas, estamos mais
susceptíveis porque não temos mais os velhos escudos das desculpas, da piedade,
da raiva, mas também temos a visão mais clara das coisas, e temos a rédea de
nossa vida em nossas mãos.
Apagar a
história pessoal então começa a ser uma necessidade. Começa visto como cortar
na própria carne, mas torna-se o libertar-se dos grilhões da vida, começa a ser
a efetiva limpeza da ilha do tonal, onde retiramos do primeiro plano tudo que
nos enfraquece, limpamos a nossa vida, e reorganizamos as coisas de forma que
tenhamos uma visão clara do mundo em que vivemos.
Então que
modificamos nossos hábitos alimentares, nos livrando do condicionamento imposto
pela nossa história pessoal. Depois disso, aprendemos a forma correta de andar,
a forma correta de respirar, a forma correta de lidar com as pessoas, a forma
correta de lidar com a vida diária. Começamos a cortar todo o lixo supérfluo,
nos livrando de velhos hábitos que pareciam ser inexpugnáveis de nossas vidas,
mas que nos deixam com uma energia ímpar. As pessoas começam a nos olhar e ver
que estamos mudados de alguma forma, começam a perguntar o que nos aconteceu, e
até a querer seguir aquele caminho, bem, mas poucas seguirão, acharão que você
está apenas escondendo a formula mágica que lhe deu vitalidade, alegria, que o
deixou mais novo, mais forte, mais vivo, e sentirão até raiva de você. Mas isso
é o sistema tentando proteger-se das mudanças, e é um tema para uma outra hora
e outra conversa.
Mudando a
nossa história pessoal percebemos que a comida que pensávamos ser viciados pode
mudar. Vemos que a televisão que parecia complicada de largar é dispensável.
Vemos que é difícil ficar sem nos exercitar, sem caminhar ao ar livre, sem
olhar para o céu, para o sol, para as estrelas. Vemos que é mais fácil seguir
sem as correntes sociais, apesar de ser difícil no começo assumir as
responsabilidades por nossos atos, sem ter os escudos sentimentais para nos
proteger. Apagar a história pessoal é forjar a bainha que receberá a espada, o
nagual, reorganizar o tonal é seguir o único caminho possível para chegar ao
nagual. Ninguém chega ao espírito sem que retome a totalidade de sua vida
cotidiana, sem que desamarre-se das rotinas, sem que esforce-se para reiniciar
o seu sistema, sem que abra mão do velho eu que nos veste. Eu estou começando
nesta mudança, e muita coisa começa a se abrir quando começamos a assumir a
mudança, e eu desejo enfrentar a todas as coisas que venham a minha frente,
porque desejo ser dono de minha totalidade, e para isso primeiro tenho que
reivindicar o meu tonal. Hoje pouco antes de escrever aqui estava no quarto,
minha filha estava quase dormindo, vi um vórtice negro se formando na parede,
senti as amarras sociais e vi que aqueles voladores conectados a nossa mente
social, sentiam mais medo que nós sentimos, medo de perder o alimento precioso
que eles têm que somos nós, medo que a cada dia mais pessoas acordem como eu,
como você, medo que chegue um ponto em que pessoas livres, que limparam e
curaram a sua vida comecem a ter força para curar a Terra, aos outros homens, e
medo que a consciência ilumine as trevas em que eles vivem, a ignorância e a
inconsciência que os alimenta e os alimentou por tanto tempo. Já tive esperanças
de mudar o mundo, ainda a guardo dentro de mim, mas primeiro tenho, como
acredito que todos que aqui passam tem, a necessidade de mudar o que nós somos
individualmente, para só assim, quando libertos e quando conquistarmos a nossa
totalidade possamos irradiar essa mensagem energética para toda a humanidade e
quem sabe mudar o rumo que hoje anda a nossa civilização.
Luz, paz,
intento.
Hermano devemos começar a nos espreitar desde o momento en que acordamos. Qual o primeiro pensamento que passa em nossas cabeças no momento em que acordamos. Cada dia é uma nova vida. Nos foi dada essa oportunidade de mais um dia ou como prefiro dizer, de menos um dia, já que a contagem é regressiva, agora o que vamos fazer com esse dia é outra coisa. Somos seres autodestrutivos, como dizia D.Juan simplesmente porque as emanações apriosionadas dentro do casulo tentam libertar-se e no desespero e no desconbecimento dessa força nos entregamos a nossos desejos como se fossemos imortais, uma contradição fatal. Nos esquecemos de parar nem que seja por um segundo e avaliarmos a atitude, na verdade só somos capazes de avaliar nossas atitudes quando levamoa um tranco e antes que a morte se manideste devemos pedir conselhos a ela de como procedemos. Sem asse momento minimo de avaliação podemos nos lançar despropositadamente aos braços da morte. Por exemplo: Uma pessoa adora doces e só larga depois que sabe que está com diabetes. É preciso esse tranco fatal para a reavaliação que poderia ter sido feita antes. Dá para entender? Assim caminha o mundo com suas contadições. O mal dde nosso século é a obesidade morbida enquanto 1/3 da humanidade passa fome.
ResponderExcluirDárion 08:48 07/11/2012
* * *
Albert Einstein falou:
ResponderExcluirO ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.
Dárion
Assisti a esse documentário ontem mesmo! engraçado que já tinha baixado a um tempo do blog Pistas do Caminho, mas só ontem "senti vontade" de ver, e qual não é minha surpresas quando encontro esse texto aqui hoje...
ResponderExcluirEstou a algumas semanas sem comer carne (exceto peixe), reparei como é difícil se livrar de alguns hábitos, e como o fato de não comer carne -embora seja um bom começo- criou uma especie de armadilha e acomodação em mim. Eu meio que relaxei e estava convicto que minha dieta era saudável, mas na verdade estava me entupindo de pizza, sorvete, pães, queijo, biscoito, requeijão etc. Por exemplo, quando sentia fome a tarde, ia na cozinha pra comer algo, via uma maça na geladeira, poderia muito bem comer a maça, mas ia sempre pro pão com requeijão, reparei como estava enraizado em mim o prazer de algumas comidas e como as frutas e saladas- embora eu goste- não despertavam a mesma "gana alimentar", como se a mente pendesse sempre pro lado do menos natural.
Disciplina e Controle é a receita para vencer essas pequenas batalhas contra esses assaltos...
É Leonardo, eu tinha também baixado há algum tempo e nunca assistido, mas repentinamente me sobreveio esta vontade. Interessante pois eu preparava outro material para disponibilizar aqui, contudo, este apareceu e entendi como um recado do espírito. Muitas vezes, a maioria, não decidimos por nós sobre a hora de certos conhecimentos caírem em nossas mãos.
ExcluirSobre a alimentação, eu também já larguei a carne vermelha há muito tempo, esta nem me faz falta, mas costumava comer pequenas besteiras, processados, embutidos, salgados, cheetos, biscoitos e requeijões também, são produtos que drenam a nossa energia e nos matam.
Agora estou mais moderado, agindo mais nas frutas, gosto muito dos sucos, faço muita mistura louca, beterrabas, tomates, cenouras, folhas, frutas, cada um fica mais gostoso que o outro, e abandonando o açúcar pouco a pouco. Sabe, a consciência que devemos ter deve ser completa, em todo o ciclo, desde a alimentação, passando pela respiração, exercícios, para então chegar no espírito, só assim conseguimos a nossa plenitude.
Controle, como bem disse, é a chave para tudo que precisamos. O hermano Dárion falou sobre a dificuldade de mudar hábitos, e é verdade, mas essa dificuldade nas pessoas para mim tem um nome, falta de energia pessoal, sem energia pessoal é impossível fazer qualquer mudança em nossas vidas, por menor que seja..
luz, paz, intento.
Hermano Leo
ResponderExcluirfalastes bem. São assaltos dos sombrios. Também precisei muito espreitar meus habitos alimentares. Se você deixar uma criança se alimentar sozinha ela naõ vai comer comuda normal e sim se empanturrar com porcarias. O mesmo vale para a gente, em outra escala.
Devemos nos espreitar, só isso.
Dárion 07:40 08/11/2012
* * *
Só a tiulo de informação:
ResponderExcluiroutra coisa que temos que fazer é nos informarmos sobre o que estamos comendo.
Por exemplo: Karambola é uma fruta completa em termos de vitamonas porém para pessoas com problemas nos rins é um verdadeiro veneno.
Darion
—Os feiticeiros nos fazem ver que a natureza total da realidade é diferente de nosso conceito dela, ou seja, o que nos foi ensinado a acreditar que é a realidade. Intelectualmente estamos dispostos a brincar com a idéia de que a cultura predetermina nossa existência, nossa conduta, o que estamos preparados a aprender e o que podemos sentir. Mas não estamos dispostos a dar corpo a esta idéia, aceitá-la como uma proposta prática e concreta, e a razão é que não queremos aceitar que a cultura também predetermina o que somos capazes de perceber.
ResponderExcluir¬—A feitiçaria — continuou — nos faz dar conta de diferentes realidades, diferentes possibilidades, não só acerca do mundo e sim sobre nós mesmos, ao extremo de nos fazer entrar num estado no qual já não estamos em condições de acreditar sequer nas mais sólidas convicções a nosso respeito e ao nosso entorno.
Surpreendeu-me poder absorver suas palavras com tanta facilidade, visto que na realidade não as compreendia.
—Um feiticeiro não só tem consciência de diferentes realidades — continuou — como usa a esse conhecimento com um sentido prático. Os feiticeiros sabem, não só intelectualmente, e sim praticamente, que a realidade, ou o mundo, tal como o conhecemos, consiste apenas de um acordo extraído a cada um de nós. Se poderia fazer que esse acordo se derrube, dado que é apenas um fenômeno social, e quando se derruba, todo o mundo se derruba com ele.
Un extracto de "sonhos Lucidos " de Florinda Donner
Darion
Olá pessoal,
ResponderExcluirque sincronia forte, planejei este mês realizar uma nova alimentação, que chamei de "recuperação energética", e inclui no cardápio do café da manhã alimentos que daria bastante energia, como castanha do pará, amendoas, pão integral, e alimentos que aumenta o bom humor, como o pistache. Além disso, comprei uma lata de sustagem para fazer uma batida com leite, linhaça e sustagem. Estou me sentindo bem mais disposto depois que comecei a fazer. E quando olho o blog do Ênio vocês estão falando de alimentação.
Podemos discutir mais esse assunto aqui, pretendo aos poucos, mudar completamente minha alimentação.
abraço
Echo que foi uma falha minha, eu ia convidar os meus companheiros de luta desse blog para fazer esse processo de alimentação energética durante um Mês, mais fiquei com receio, e ai o Ênio acabou postando sobre alimentação e o feito esta acontecendo.
ResponderExcluirabraço
Hermano Rafael
ResponderExcluiraqui neste Blog não há espaço para receios, poste mesmo que pense ser uma tolice e veja que na verdade não é. Participe Hermano pois estamos entre hermanos.
Darion 07:50 13/11/2012
* * *
Hermano Rafael, é como o Dárion já disse muito bem, não há lugar para receios aqui, o espírito fala a cada um de nós da mesma forma, o que difere é a atenção que damos ao que é dito. A sincronia está presente entre nós porque perseguimos o mesmo fim, a liberdade, e todos estes temas são relacionados a nossa busca, a alimentação é um dos pilares da reestruturação do tonal, pois sem uma bainha forte não haverá uma espada forte...
ResponderExcluirSobre o suco que toma, que tal trocar o sustagem por algumas frutas e verduras?? Eu costumo juntar algumas folhas com frutas e legumes e bater no liquidificador, depois juntar linhaça e grãos andinos, fica fantástico, é desintoxicante, nutritivo e faz a alimentação a nível celular, é muito bom para acompanhar o almoço ou então para o café da manhã. Lembre-se nestes sucos de adoçar sempre com maçã, va acrescentando maçã a medida que faz o suco até estar no ponto. Outra coisa amigo, leia os ingredientes do sustagem e verá um monte de produtos químicos e compostos que arrebentam a saúde, tente fugir dos químicos e trocar por produtos naturais, é sempre a melhor saída...
Forte intento a todos, que o espírito continue a nos guiar, e nós a ouvirmos...
Hermano recordei agora que o Nagual falava para não mistruarmos alimentos quentes com alimentos frios, ou seja quando comermos veduras e legumes não misturar com feijão, carne (proteinas). Um alimento muito forte que os Maias usavam é a semente de chia é igual tomar um Red Bull e combate a gordura.
ResponderExcluirDarion
Eu acho que o essencial é dominar o dialogo interno. É ter a capacidade de ficar em silêncio mental tempo suficiente para entrar na segunda atenção. Não me entendam mal, claro que uma alimentação sóbria é importante; claro que exercícios físicos, longas caminhadas, são fundamentais...Só que...
ResponderExcluirUm vegetariano triatleta que não fique um minuto do seu dia em silêncio, está mais distante do nagual do que uma pessoa que - mesmo comendo carne ou bolo, mesmo passando uma semana em cada sem andar- desliga seu dialogo, treina o domínio sobre a mente.
Don Juan mesmo falava, que o cerne do mundo da feitiçaria, na pratica, é o silêncio mental...Portanto o ideal é ajustar o tonal sim, mas sem negligenciar o domínio sobre a mente...Força & Coragem na caminhada, Controle & paciência para superar os desafios. no silêncio e no intento.
Claro Leonardo, está certo. Mas como pessoas conscientes não podemos abandonar a boa alimentação, cuidar do templo do espírito que é o corpo, isso para mim é fundamental na caminhada. Don Juan falava sempre isso, que sem um tonal forte não é possível chegar ao nagual, isso é fato. Não estamos aqui falando de triatletas, nem de vegetarianos, mas pessoas que são conscientes da alimentação, e de que parte da estratégia dos voladores perpassa pela dominação alimentar (para nos deixar fracos) e a ociosidade corporal (para nos deixar vulneráveis). Acredito Leonardo, por já ter visto, que a indústria da alimentação é um dos pilares da dominação dos voladores, pois como disse nos deixa fracos e indisciplinados. Entender a alimentação como algo energético é um passo para entender a nossa totalidade. DOn Juan enfatizava sempre as caminhadas, os exercícios ao ar livre, não dizia isso diretamente, mas tinha um corpo de aço, ágil e forte, porque sempre caminhava e escalava montanhas, ele cultivava o corpo, pois precisamos disso para enfrentar o derradeiro inimigo, a velhice...
ExcluirContudo, você está certo, e isso é o equilíbrio, mas garanto a você que um gordo comendo Mac Donalds sedentário dificilmente terá sucesso na prática do exercício do silêncio, pois o corpo está ligado por ser parte do todo. Lembra do exemplo de La Gorda, indisciplinada que era teve como seu primeiro exercício emagrecer, redisciplinar a sua alimentação e ainda praticar longas caminhadas....
Luz, paz, intento.
No final das contas um ato energético leva a outro. A impecabilidade reside em todos nossos atos, seja na alimentação, no exercitar do corpo, no silencio mental, e em tantas outras atitudes e decisões que tomamos. Fiz um exercício racional inútil de tentar supor qual ato seria o cerne para uma entrada no nagual.
ResponderExcluirE'como uma bola de neve. Um acumulo de energia leva a outro, gerando mais energia, que gera mais silencio, que gera mais energia, que nos facilita o controle e assim por diante...
Intento.
Exatamente, ser impecável com pequenos atos nos dá energia para ser impecável com outros atos. Quando começamos a caminhada para despertar temos energia para mudar pequenas coisas em nossas vidas, pequenos hábitos, a medida que caminhamos essa energia extra nos dá forças para mudar a nossa vida na totalidade, perpassando pelo corpo físico, pensamentos, modo de agir, alimentação, exercícios e assim acumulamos mais energia, como muito bem dito por ti, como uma bola de neve, que nos leva a cada vez mais mudar a nossa vida para uma vida impecável....
ExcluirLuz, paz, intento.
"...mais forte, mais vivo, e sentirão até raiva de você. Mas isso é o sistema tentando proteger-se das mudanças, e é um tema para uma outra hora e outra conversa."
ResponderExcluirMal posso esperar por este tema amigo vento. Sinto que será algo de grande valor no momento.
Bêni
digo que estava a procura de um blog como o seu...
ResponderExcluiradoro castaneda e até hoje não ousei algum ensaio ou exercício sobre ele em meu espaço!
deixo meus parabéns pela iniciativa e estarei na área para maiores leituras!
abraços!
Ola guerreiros, também descobri o blog a pouco ( o amigo Darshan postou sobre ele no forum Sociedad nagualista), meu sobre nome também é Alves rsrsrrsrs...E obviamente sou um destes que foi dar uma lida de curioso e acabou sendo "engolido" pelo conhecimento exposto nos livros de C.C. Meu comentário é que estou envolvido em comer as frutas da época, se possível, direto nas arvores ( as pessoas ficam surpresas ao verem alguém subir em uma goiabeira no meio de uma avenida kkkk!!!). Hoje estava pensando sobre os "refris", estas "rações são mesmo feitas para homens-máquinas, elas contém açucar e estimulantes, o suficiente para um escravo ter a cota de calorias para exercer trabalhos rotineiros, nenhuma vida, nehum poder, nada que aumente o nivel de conciência...
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