A lição do Nagual – O valor do caminho





"No momento em que se massificam, todas as ideologias, inclusive o nagualismo, tornam-se máfias culturais, escolas para adormecer o homem. Por mais sutis que sejam suas proposições e por mais que tentem validá-las com a corrobação pessoal, elas terminam condicionando nossas ações na forma de recompensa ou castigo, e com isso distorcem a essência mesma da busca. Se o pilar de minha fé é um salário, que mérito possui?
Os bruxos amam a pureza do abstrato. Para eles, o valiosos do caminho com coração não é tanto para onde nos leva mas sim quão intensamente o desfrutamos. A fé tem certo valor em uma vida comum, mas não serve para nada diante da morte. Nossa única esperança frente ao inevitável é o caminho do guerreiro."  (CASTANEDA, C. apud TORRES, A.)

Estes dias o sonhar está me reservando uma série de fascinantes lições. Percebi que não é um caminho que se caminha com velocidade o sonhar, é sim um caminho por onde devemos andar com passos lentos, com cuidado, dando tempo ao nosso corpo energético de se reaproximar do corpo físico, e principalmente não esquecendo que todos os exercícios paralelos devem continuar, não é porque começamos a ensonhar que devamos abandonar todas as outras práticas, pelo contrário, iniciar nesta senda de conhecimento exige máxima atenção às modificações que se operam em nossas vidas.
Mas voltemos ao tópico central que eu intentei descrever aqui, a lição do Nagual. Havia um bom tempo que eu não entrava em contato com Juan Cortez, e não me preocupava com o motivo, sabia que a medida que eu cumprisse os desafios deixados por ele em nossos últimos encontros, eu poderia prosseguir, para novos desafios. EU continuava caminhando naquele rumo, ele havia me deixado a tarefa de recapitular arduamente, limpar totalmente o tonal, o passado, e deixar funcional uma grande parcela de energia que havia ficado para trás. Eu vinha fazendo a recapitulação com afinco, o que resultou, penso eu, na abertura dos portões do sonhar que vem acontecendo mais recentemente. Contudo, ao chegar neste limiar, abandonei um pouco a recapitulação e decidi me dedicas exclusivamente ao ensonho, como se este fosse o objetivo, o prêmio que se escondia por detrás do árduo exercício recapitulatório. Pois bem, não o era, e percebi isso apenas hoje, com a concretização do que chamo de “a lição do nagual”.
Durante estes meses de experiências de expansão da consciência através do ensonho, eu vinha me aperfeiçoando na técnica que considero principal no exercício, que é estar consciente que se está caindo no sono. Com esta técnica, deixei um pouco os conteúdos do sonhar de lado, focando os exercícios na análise dos itens de sonho, os objetos que se apresentam, independente do sonho, e isso tem rendido bens frutos. Percebi que para tal feito, dormir pequenos espaços de 2 horas, ou 4 horas, dividindo o sonho em cochilos durante a noite facilita o processo de ensonhar, e facilita a consciência de que estamos entrando no ensonho. Outra coisa fantástica para o processo, é concentrar-se nos pensamentos, quando estamos deitados prontos para dormir, já considerando cada imagem de pensamento que nos aparece como já sendo um sonho, assim, uma hora você é levado para um ensonho, e ai pode analisar os objetos de sonho, e adquirir a consciência do processo.
Mas o que aconteceu foi além. Um dia destes, no início da manha, eu estava espantado com a quantidade de sonhos que eu conseguia relembrar quando acordava, e a facilidade de entrar no ensonho, pensando sobre isso, sem a intenção de dormir, cai em um pequeno sonho. Lá eu estava em uma rua, perto de minha casa, e sabia ser um sonho, eu ficava olhando um homem que vinha caminhando em minha direção, e o reconhecia, era o Nagual Juan Cortez. Ele caminhava de cabeça meio baixa, protegido por um grande vento que o parecia acompanhar, eu então ia ter com ele, ele sorria para mim, como satisfeito por eu estar ali, eu não sentia muita emoção na hora, mas sentia que a risada dele era mais de deboche do que de alegria, mas eu não perdia tempo e perguntava a ele o que o trazia ali. E ele dizia:
 - Você está espantado com o seu progresso no sonhar?
Eu então respondia que sim, e ele laconicamente me falava:
 - Então se levante um dia e caminhe por uma hora exata, em qualquer direção. Cale seu diálogo interno e caminhe, olhando os presságios, sendo guiado pelo espírito, e quando a sua caminhada completar uma hora, nada mais ou menos, pare e cave no chão, você encontrará algo que o deixará mais impressionado ainda.
O sonho então se dissipava, eu via apenas o sorriso dele, e acordava. Não caminhei aquele dia, nem os dias que se passaram, eu ficava apenas imaginando o que encontraria se o fizesse, sonhando com o prêmio que me era reservado, eu tinha cada vez mais ansiedade pelo que me reservava escondido, o tesouro que o nagual me daria.
Esperei um presságio que me dissesse ser o dia para eu fazer a minha empreitada, então chegou, e foi hoje. Acordei bem disposto, bem cedo da manhã, eram 5:30, e na hora que acordei o pensamento do prêmio e da caminhada me veio a mente.
Saí em busca de meu prêmio, silenciei a mente, e fui em busca do que me havia sido dado como missão. Eu ouvia os presságios, virava esquinas aqui, outras ali guiado pelo meu silêncio, por pensamentos que às vezes cruzavam a mente, por sinais que cruzavam a minha frente. Caminhei sem rumo e sem direção, o vento era forte aquele dia, tal qual o dia que eu sonhara com o Nagual. Eu sentia o mundo, sentia que podia caminhar para qualquer lugar, nada me prendia, nada me limitava, eu não seguia os caminhos de pessoas que fazem caminhadas, eu seguia sem rumo, errante, como os antigos de nossa raça, nômades, errantes, guiados pelo espírito para sobreviverem, era uma bela caminhada. Eu estava alerta, em todos os meus sentidos, precisava ser um guerreiro, caçando sinais, não podia errar nenhum deles, pois isso poderia me desviar de meu objetivo. A mente deveria a todo tempo ficar subjugada, pois ela poderia interferir em meu exercício, em minha busca. Senti torrentes de energia invadindo o meu corpo, era impressionante, eu parecia seguir um ritmo, e um caminho guiado apenas pelo meu corpo, e eu apenas observava impassível.
Uma certa hora da caminhada, eu fiquei sem saber a direção, na hora me veio na mente um dos princípios da espreita, a paciência, quando o guerreiro depara-se com algo grande demais para enfrentar, ele para um instante, e deixa as forças o guiarem. Assim o fiz, parei, estava em meio a uma praça nesta hora, respirei, olhei para o céu, para os lados, apreciei a vista, me deleitei com o sol nascendo no horizonte, me abandonei ao espírito. Então um pássaro negro passou a minha frente grasnando, indo na direção sul. Para ali segui. A medida que caminhava, confirmei a direção, várias marcas no chão da praça pareciam apontar para o mesmo rumo, e eu para lá fui.
Desta forma, seguindo caminhei por um tempo. Encontrei na caminhada um caminho que não sabia existir, escondido, abandonado, que por entre pontes, por cima de alagados me levava por um caminho de buritis até um orquidário abandonado, era tudo muito mágico e lindo, e a forma como fui guiado até aquele lugar é especial. Os buritizais estavam cheios da fruta, ao alcance das mãos, os pássaros cantava ali naquela mata no meio da cidade, escondida, e as borboletas passavam em festa pela minha frente, o silêncio me mesclava a tudo.
Continuei caminhando, indo por onde me levava o vento. Na caminhada, não posso deixar de dar meu agradecimento a uma borboleta branca, alva como a folha que escrevo, ela me guiou por várias vezes, e encontrei com ela do início ao fim de minha breve jornada. Outras borboletas também apareceram, peregrinas, azuis, de exu, mas a branca fora naquela ocasião especial, e a ela deixo este pequeno parágrafo de gratidão.
Então que caminhando por uma trilha de terra, parte batida, parte fofa, que o alarme de meu relógio tocou, eram exatos passados 60 minutos desde minha partida. Eu estava bem longe de casa, não me importava tão pouco com isso. Me abaixei e cavei. No chão havia um pedaço de bambu, como marcando o ponto em que eu deveria cavar. Não havia pessoas ali, ninguém, apenas eu, o vento e uma poeira constante que me rodeavam. Cavei por quase dez minutos, e nada encontrei no buraco. Nenhum prêmio, nenhum trocado. EU me sentei no chão, as mãos sujas de barro, vermelhas, o coração limpo de qualquer sentimento e a mente clara, então sorri, passei algum tempo ali, sentado sorrindo, cavando aquele tempo entendi o recado do velho Nagual. Gritei o intento de agradecê-lo ai naquele local, eu havia entendido finalmente a lição que ele havia me dado.
Eu encontrei um tesouro indefinido ali dentro, mas não no fim da minha caminhada. O tesouro não era o fim, encontrar algo não era o objetivo, mas caminhar o era. Caminhando em silêncio, atento, observando e caçando os sinais, agi como um guerreiro. Silenciei minha mente, acalmei meu coração, caminhando entendi que não importa onde chegaremos. Entendi o velho e batido dizer que sempre estava presente nos livros de Castaneda, em que não importa onde chegaremos, mas importa caminhar com o coração, o caminho é o que realmente importa ao guerreiro e não para onde ele levaria. O velho Nagual me pregara uma peça para me mostrar que não existem recompensas no caminho do guerreiro, apenas o caminho, ali se edificam as glórias, ali se edifica o vínculo com o espírito, e este é o nosso objetivo maior. Sentado ali naquele lugar isolado fiquei sorrindo a minha gratidão a ele, e entendi o abstrato objetivo de nossa vida, nós que seguimos esta caminhada, que é apenas o aperfeiçoamento de nossa percepção, que é a liberdade de sentimentos mesquinhos e buscas infrutíferas, por recompensas, por tesouros, por algo que já está em nossa mão, e que só precisamos agarrar.
Obrigado Nagual Juan Cortez e Intento a todos os caminhantes.

Comentários

  1. Hermano Vento
    aguardava esse post.Sabia que uma hora ou outra, farias a empreitada que havia lhe sido encomendada.
    Foi muito parecido com o que senti quando fui buscar uma moedinha de 1 centavo. para Caçar o Poder temos de exercitar os atributos que desenvolvemos ao longo do caminho do Guerrero, Peço-lhes permissão para postar a vivencia que tive.
    Dárion 09:46 13/ago/2012

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    1. Hermano, sinta-se a vontade, já devia saber que este blog é tão meu quanto de qualquer um que aqui frequenta.

      Intento hermano.

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  2. Isso aconteceu há alguns meses atrás. Vinha voltando do colégio onde trabalho para casa. A caminhada era de uns 5 kms. Era quase meio-dia quando sai de lá. Vinha caminhando e intentando desligar o dialogo interno. Caminhei durante bastante tempo. Já estava a uns sete quarteirões de minha casa quando fui atravessar uma rua e vi uma moedinha de 1 centavo enferrujada, na beira da calçada como se me esperando. Pensei comigo "Uma moedinha da sorte". Além de ser dificil de se encontrar uma moeda de 1 centavo ela estava ali a bastante tempo sem que ninguém a percebesse e pegasse. Então peguei-a e guardei. Andei um pouco e a voz me disse "Jogue-a fora". Então não hesitei e a joguei do outro lado da rua, bem longe,perto de um monte de entulho onde os carros passavam por cima.Continuei caminhando, andei uns duzentos metros, naquele sol escaldante quando a voz me disse "Volte e vá buscar aquela moeda.Voc~e não precisa de sorte e sim de Poder Pessoal" Não acreditei naquilo, fiquei estupefado. Teria de voltar todo o caminho, sem saber onde encontrar a moeda e num sol der rachar.Me armei do espirito de caçador e voltei com o intento de encontrá-la. Quando cheguei perto de onde a joguei, tentei refazer o caminho para ter mais ou menos uma ideia de onde ela tinha ido parar.Refiz o trajeto algumas vezes. Ali naquele monte de lixo seria quase impossivel encontrá-la. Então a voz falou novamente "use as linhas de energia que saem de suas mãos para recuperá-la, aquela moeda ainda está impregnada com sua energia". Nesse momento meu braço ficou em angulo reto sem eu querer com uma agulha de uma bussola e fez um movimento para a esquerda e segui a direção do movimento andando,olhando para a frente. Depois meu antebraço fez um movimento para a direita e andei mais dois passos, quando senti algo e olhei e não acreditei no que vi. No meio de todo aquele entulho encontrei o que seria quase impossivel de encontrar, a moedinha de 1 centavo enferrujada estava diante de meus olhos. Então a voz falou "Era esse o tipo de Poder Pessoal a que me referia". Eis que além de encontrar a moedinha, "caiu a ficha" naquele momento e fiquei mais estupefado ainda. Vi que tinha exercitado naquele evento vários dos atributos do Guerrero. Primeiro,"Tive de acreditar". depois entre outros a paciencia e perserverança de não desistir da empreitada. Foi um presente de Pode que o Páasaro da Liberdade me proporcionou.
    Dárion 10:17 13/ag/2012

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  3. e até joje agradeço este evento memorável.
    Dárion

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  4. O Guerrero tem de estar sempre preparado, num estado receptivo para perceber as indicações do Espirito, do Poder, do Intento para pegar seu centimetro cúbico de oportunidade e não deixar o Pássaro da Liberdade escapar.Mais uma lição que aprendi.
    Dárion

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  5. KKKKK, hermano, na hora que terminei de cavar, estava lá tranquilo quando lembrei desta frase, sobre o pássaro da liberdade, ele passa em linha reta, não dá voltas, ou o seguimos ou ele nunca mais voltará.

    Intento

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  6. Foi justamente esse o sentimento que tive também. Com o Pássaro da Liberade não se brinca, não há tempo para indecisões então agarramos uma oportunidade unica que "nunca?" se repetirá.
    Darion

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  7. Diziam que a feitiçaria, o xamanismo, essa busca, era um pássaro mágico e misterioso que interrompia seu vôo por um momento, de modo a dar esperança e propósito a poucos seres humanos que buscavam a si mesmos. E que os feiticeiros vivem sob a asa desse pássaro, e o alimentam com sua dedicação e impecabilidade. Seu vôo era sempre uma linha reta. Uma vez que não havia maneira de fazer uma volta quando passava, ele podia fazer apenas duas coisas: levar o feiticeiro consigo, ou deixá-lo para trás. A escolha era do feiticeiro. Sem muita conversa.
    O discípulo teria que seguir o nagual, o mestre, incondicionalmente, pois é ele que atraia o pássaro da liberdade e o levava a lançar sua sombra sobre o caminho do guerreiro, que não podia ter dúvidas nem problemas em deixar tudo para trás. Ele já compreendera perfeitamente que não havia uma segunda oportunidade. O pássaro da liberdade ou os levava consigo ou deixava-os para trás. O pássaro da liberdade tinha muito pouca paciência com indecisão e, quando voava para longe, nunca regressava. Nunca.
    Dárion 11:57 13/08/2012

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  8. Boa tarde, gerreiros.

    Satisfação imensa ao saber que ainda existem pessoas que trilham pelo caminho.

    Irei me juntar a vocês no intento.

    Abraços e vivam bem.
    Bruno

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  9. Bruno, seja bem vindo a esta senda onde trocamos experiências nesta nossa caminhada que é a vida. A decisão do guerreiro é única, quando ele é fisgado pelo conhecimento não recua, não para, não temos alternativas, uma vez conhecida a realidade, a verdade, não conseguimos, por mais que seja confortável, viver na mentira, isso é o despertar.

    Forte intento

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  10. Olá Caminhantes...

    Primeiramenmte, que belíssimo relato, Vento... Às vezes o Grande Espírito prega mesmo essas peças mágicas em nós... As lições que tiramos delas dificilmente são passageiras e comuns.

    Aproveitando o embalo do compartilhamento de experiências, tb gostaria de relatar algo semelhante que aconteceu comigo... Lembro-me de uma experiência em que fui orientada por uma voz masculina de trovão que me inspirava respeito e confiança a ir a um certo lago que havia perto da minha casa da época. Na época eu achava estar ouvindo algum tipo de espírito do elemento terra, por causa da força e clareza da voz. Fui até lá e comecei a caminhar sem direção. De repente ouço a voz me dizendo para sair correndo morro acima - era um baita morro e eu odiava correr... Estava um tempo mto seco, meu nariz quase sangrando... Perguntei mentalmente para a voz se era isso mesmo, e ela confirmou. Hesitei por um segundo e antes que eu pudesse racionalizar qualquer coisa meu corpo simplesmente decidiu sair correndo. Corri até o topo do morro, em máxima velocidade, meu coração nunca bateu tão forte. Tive medo. De repente eu sentia-me capaz de levar meu corpo além de seu limite, mas a voz continuou ordenando quando eu deveria parar e quando eu deveria continuar correndo. Não entendia nada, mas fazia. Quando cheguei ao topo do morro, a voz me disse que minha missão tinha sido cumprida e que podia descansar. Sentei-me no chão e esperei meu corpo voltar ao normal, tinha sido como um choque pra ele, acostumado a ser tão sedentário. Passaram-se anos sem que eu me lembrasse daquela experiência... Alguns meses atrás, um ancião xamã que às vezes visita meus sonhos disse-me que ele era aquela voz, e que naquele momento eu tinha mostrado com ações meu intento de ser orientada por ele. Depois daquele encontro, anos se passaram sem que eu me lembrasse de ter conversado com ele, de forma que pensei que ele era um 'personagem' novo em meus sonhos e pensamentos, porém durante minhas recapitulações percebi sua presença sutil em certos momentos de minha vida e de repente 'descobria' uma memória em que interagíamos. Desde que as recapitulações começaram, essas 'novas memórias antigas' vêm me invadido com frequência.

    Mas voltando ao tópico da postagem, percebo às vezes nas falas e textos de alguns essa idéia da 'recompensa' no fim do caminho... Mera ilusão. Não há nada no fim do Caminho. Tdo que há é apenas o Caminho em si. Se não há nada aqui e agora, não há nada de todo. É 'luxuosa' a idéia do não-morrer do guerreiro... Uma maneira alternativa de morte... Controlada, grandiosa, diferente das outras.... Uma idéia que casa muito bem com a mente mercadora que possuímos. Mas é preciso ser curta e grossa com esse tipo de pensamento, ou transformaremos o Caminho do Guerreiro em um "cristianismo tolteca" - só de pensar me dá asco. rsrs...

    Intento, guerreiros e guerreiras!

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  11. Minha felicitações aqui a guerreira Jéssika, que ela use este seu dia de poder para transcender as barreiras da percepção e estender-se até os confins do universo.

    Intento guerreira

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  12. Dona Jéssika,
    Muita impecabilidade e forte intento nestes dias
    Darion 10:43 16/AGO/2012

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  13. Hermanos para os que estão chegando, existe um doc muito bem de FFlorion(Flavio Flora)
    DOMINIO DA CONSCIENCIA
    que tem muito discerninemtno do caminho, no endereço abaixo
    pt.scribd.com/doc/220408/Dominio-da-consciencia
    Forte Intento 07:19 17/08/2012

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  14. Olá companheiros,
    Obrigada pelos votos. Foi de fato um dia memorável...

    Dárion,
    Achei que já conhecia esse livro...rsrs... Conheço-o a algum tempo. É mto útil, especialmente pra quem não está completamente familiarizada com os termos e conceitos, como eu. rsrs...
    Mtas vezes, em algum estado alterado de consciência, sentia um impulso de abrí-lo no PC e alguma palavra me chamava atenção. É uma das formas que eu ouvia mensagens muito preciosas. Procurar alguma palavra no índice com o diálogo interno calado que lhe chame atenção para depois se aprofundar no conceito também pode ser um exercício produtivo e interessante.

    Intento!

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  15. ÊNIO,
    Passa pra mim, fazendo favor, um link do seu blog onde tenha um artigo que discuta sobre a disciplina do guerreiro. Ontem estava lendo sobre o voador, e como a disciplina do guerreiro é a única maneira de deixar a energia impalatável para eles. Gostaria de relembrar o que é a disciplina do guerreiro.
    abraço

    Rafael Vigentin

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  16. Rafael, tem vários textos que falam sobre isso, procure no campo acima do blog, onde está escrito search, e digite voladores, disciplina, e procure os textos.

    Deixo aqui um em especial que foi uma narração do espírito:

    http://inconfidenciaguerreira.blogspot.com.br/2011/10/disciplina-e-o-caminho-do-guerreiro.html

    Intento



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  17. Que historia incrível! Uma linda maneira de simbolizar a ideia de agir sem esperar recompensas. No fundo o que vale é isso, a leveza, a alegria e a intensidade de viver como um guerreiro. Sem ficar obcecado com a ideia de escarpar da morte, apenas usa-la como trampolim para uma vida sóbria e disciplinada...

    intento caminhantes, que o poder esteja com vocês !

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  18. Prece dos Índios americanos

    Oh grande espirito, cuja voz eu escuto nos ventos, e cuja respiração dá vida a todo o mundo - escuta-me. Eu estou perante você, um dos seus filhos. Eu sou pequeno e fraco.
    Eu preciso de sua força e sabedoria. Deixe-me caminhar em sua beleza e faça meus olhos observarem para sempre o pôr-do-sol vermelho e púrpura. Faça minhas mãos respeitarem as coisas que você fez, meus ouvidos aguçados para escutar sua voz. Faça-me sábio, para que eu possa conhecer as coisas que você ensinou ao meu povo, as lições que você escondeu em cada folha em cada pedra/rocha.
    Eu busco a força não para ser superior a meus irmãos mas para ser capaz de lutar com meu maior inimigo "eu mesmo". Prepare-me para ir até você, com as mãos limpas e olhos corretos, então, quando a vida desvanecer-se como o pôr-do-sol. meu espírito irá até você sem nenhuma mancha. Deixe sua voz sussurrar em nossos ouvidos através do vento oeste do final do dia. Deixe-nos ser confortados com amor por nossos irmãos e irmãs sem nenhuma guerra. Deixe-nos preservar boa saúde mentalmente e fisicamente para solucionar nossos problemas e realizar algo para as futuras gerações. Deixe-nos ser sinceros com nós mesmo e nossa juventude e fazer do mundo um lugar melhor para viver.

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  19. A NECESSIDADE DA VITÓRIA

    Quando um arqueiro atira sem alvo nem mira
    Está com todo sua habilidade.
    Se atira para ganhar uma fivela de metal
    Já fica nervoso.
    Se atira por um prêmio em ouro
    Fica cego.
    Ou vê dois alvos -
    Está louco!

    Sua habilidade não mudou. Mas o prêmio
    Cria nele divisões. Preocupa-se.
    Pensa mais em ganhar
    Do que em atirar -
    E a necessidade de vencer
    Esgota-lhe a força.

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