Poema proseado da realidade
Não havia mais
deuses, não havia mais entidades, não havia mais nada que fossem palavras em um
poema. Não havia tão pouco pessoas. Apenas existia a totalidade. O mundo não
tinha ruído, não era o fim de uma era, não era a morte que havia chegado, era
em fim o encontro com a vida, plena. Pela primeira vez havia visto a inteireza
do mundo, e como era completo o mundo assim. A tristeza ainda permanecia, por
algo intangível e desconhecido que lembrava que aquele poema não queria ser a
realidade, mas apenas um simples poema.
Primeiro veio
uma respiração, profunda, rasa, sentindo o ar entrar a pleno pulmões. Não há
recordação se o ar era seco, úmido, frio ou quente, era o ar. Junto com a
golfada de ar vieram outras e outras, enquanto isso era regozijante sentir o
ar, entrando e saindo. Parecia a uma primeira vista um ato banal, não fosse
pela carga de realidade que trouxe à vida. Depois de tantos anos insone, sem
mal saber o que era a respiração, este aspecto de sua vida havia sido
descoberto. Havia pensamentos ainda na cabeça, mas eles haviam assumido o papel
que antes era da respiração, estavam em segundo plano. A atenção focava-se
unicamente na respiração, e com ela, a cada gole no ar, que se vertia na
centelha que mantinha a consciência acesa, o mundo tornava-se mais colorido aos
olhos e aos sentidos todos. A vida parecia invadir o ser, completamente, não
era o ar o milagre que operava-se, era a consciência a suprema consciência. Com
os pensamentos em segundo plano, a consciência focava-se no presente momento,
em sua completude, tempo e espaço, o binômio mais que necessário para se estar,
para ser completo. Sendo completo, o mundo tomava nova forma, a sua forma
verdadeira. Sentia estar planando por um fio ilusório de tão tênue era,
sustentado por dois pilares básicos que mantinha aquela linha tensa. De um lado
estava a sua mente, tensionando a realidade, e fazendo-a sólida, de outro lado
estava à consciência, perdida, levando aquele fio de realidade para o passado,
para o presente, e nunca aqui. A linha da dispersão humana é a realidade, um
fio microscópico que corta a realidade universal, um fio no qual se sustenta
toda a humanidade de hoje, e de tempos imemoráveis. No ato mais simples do
homem, no mais necessário ato que é a respiração. Tudo havia começado ali, e
como um ato mágico em si, não precisava de outro ponto como contraponto, era
apenas isso, um ponto em si.
Convidado a
entrar no ponto, naquele ponto que estava além das margens tênues da linha que
prendia a humanidade, a coleira que prendia a humanidade naquela fiação da
realidade foi encontrado o ponto que não mostrava limites. Entrando no ponto,
concentrando na respiração, estando no agora, no ponto mágico que é o início e
o fim em si mesmo, no ponto de tão pequeno que não permite dualidade, foi
encontrada a li a totalidade. Entrando naquele momento que parecia um ponto, e
cada vez mais dentro, o ponto expandiu-se, de um ponto escuro em meio a uma
aparente realidade formou-se uma escuridão sem fim, era tudo escuro, parecia um
novo nascimento. Os sentidos ordinários não mais funcionavam, outrossim,
funcionavam pela primeira vez naquela vida. O ponto do agora estendia-se para o
amanhã, e tornava-se parte de tudo.
Diante da
grandiosidade do ponto, pela respiração, pelo presente, a porta do infinito
havia se aberto, era apenas uma brecha, não era luz, tão pouco escuridão, não
havia dualidade ali naquele algo que saia da fresta que se abria, não havia
nada, mas havia tudo. Pela primeira vez havia identificação entre o observador
e o observado, não havia separação que se operasse entre o ar que entrava nas
narinas e o que respirava esse ar.
No carro as
imagens passavam como iguais. Continuavam sendo imagens, continuava aquele
mundo sólido existindo, mas havia algo por detrás dele, identificável, sentido,
tocável, algo no que era observado era parte do observador, tudo estava
intimamente conectado. Um homem caminhava longe, e os passos podiam ser
sentidos pelo observador, cada passo, no chão, em algo que não é o chão, é
energia, mas convencionou-se a chamar de chão. Algo podia ser sentido, era tudo
uno, o observador criava as cenas que via, e as vivia também. Assim foi com as
árvores, e vendo através delas o tempo quase parou, não que existisse o tempo
ali, mas a forma como era percebido era diferente naquele espaço de tempo, para
a árvore o tempo era mais infinito, tudo era infinitamente mais lento, e ao
redor tudo era infinitamente mais rápido. As imagens passavam igualmente rápida
no carro, e todos os lugares, lindos, composições poéticas da humanidade, eram
pequenos poemas daquela linha que unia a todos.
Não era para
ser essa linha uma prisão em meio ao infinito, não era. Havia agora uma
estranha tristeza, não de chorar, não de perder, uma tristeza de ganhar, de
recuperar, de revolucionar e desiludir a composição daquele belo poema. Os
escritores originais deste poema não quiseram prender a ninguém, era apenas uma
tela pintada para facilitar a jornada, nada mais. A linha no meio do universo
infinito, a linha tênue da realidade era apenas uma linha guia, para facilitar
a vivência nesta fiação mínima da caminhada universal que toda energia faz, uma
caminhada sem fim. Os poetas originais, seres humanos de gerações atrás haviam
pintado uma tela rota, mas cheia até as bordas de uma beleza sem fim. Como
havia emergido da escuridão, e pela primeira vez visto a tela, o poema de
longe, a admiração da arte era maior. Cada um que se seguiu aqueles poetas
colocaram um tijolo naquela construção. Mas o que era? Poema, pintura,
paisagem, construção ou miragem? Era tudo, era divagação, era o universo
energético sendo pintado, sendo corado, não para iludir, para afastar da
verdade, apenas para agrupar energias-seres-homens em parte de uma jornada
impessoal. Era sim para ser pessoal, era sim para ter cor, era para ter nomes,
cheiros, gostos, calor e frio. As tintas que os antigos homens, junto aos
novos, aos novíssimos, aos contemporâneos homens, aos animais daqui, e árvores
e tantas energias, não eram para iludir, eram tintas para alegrar. Era uma
brincadeira de criança para crianças brincar quando sentissem o peso opressor
do infinito.
Não era, é.
Neste ser não
haveriam prisões, as cores não afogariam quem nela mergulhassem. Os sons não
abafariam a voz da liberdade. A luz não suplantaria a escuridão. A dualidade da
tinta pintada por todos não aprisionaria mas serviria apenas como organizadora,
como gavetas em um armário, que mesmo escondendo as meias, não faz com que
esqueça-se onde elas estão.
Mas houve uma
curva na linha reta do silêncio, era o pensamento.
Naquela hora,
no carro, mais sensações surgiam. Lágrimas rolavam de alguma parte, não dos
olhos, eram lágrimas do coração. Não eram frias nem quentes, eram lágrimas
puras da descoberta. A sensação de tristeza não se ia, bem como não desaparecia
a realidade, mesmo sabendo ela ser um fio apenas. Mas por detrás dela havia
mais cor, luz, escuridão. Nas mulheres que caminhavam, nos homens que corriam,
nas árvores que eram árvores, no ar, nos carros, no asfalto, tudo se tornava um
apenas. Olhando os olhos viam a matéria, tocando as mãos sentiam a dureza, mas
existia um sentido que estava por detrás dos cinco sentidos, havia algo antes
oculto que revelava-se ali naquele instante, e não podia se revelar em nenhum outro
momento, porque era claro que não existiam outros momentos.
Havia um vazio
oculto em tudo que existe, havia a quintessência de tudo, além dos elementos da
tabela periódica. Havia o elemento mágico, para além de todas as provas, o
elemento que não pode ser escrito, nem relatado, apenas vivido. Um elemento de
pura completude que apenas reside no ato de ser e de estar, no momento em que
cruzam o tempo e o espaço aqui, que já passou. Era hora então de voltar a
meditação, aquela que havia começado toda a jornada, havia se passado os três
passos do conhecimento, eram três apenas, que podem acontecer reiteradamente, insistentemente
como uma roda que continua a girar. O fio que guia, aquele pequeno fio entre
dois pontos, entre a mente e a consciência, aquele fio de realidade que era um
ponto nada entre o tudo, não pode ser solto de todo, não agora, não era hora ainda.
Mas havia de se manter a sensação que o fio era apenas isso. Caminhando sentia
o flutuar, tocando sentia-se transbordar, e a sensação de tristeza permanência como
total naquele momento que nunca cessava que levava e era levado em um rodar do
infinito, como o símbolo do oito deitado, infinitamente girando.
Há uma
sensação que mescla a tudo, que faz a tudo se ligar perfeitamente. Não há em
palavras como explicar, apenas as palavras formam-se juntam-se como forçadas
por uma força que a tudo dá forma neste mundo. A necessidade da forma apenas
como necessidade de organização, não como necessidade de ilusão, de ocultação
da verdade que ali nunca deixou de estar.
E os poetas da
realidade ainda poetizam a universalidade. A poesia ainda pode ser lida hoje,
agora. Um poema menor da realidade, um poema que representa uma pequena parte
do todo, e que nunca teve a pretensão de esconder o todo. A poesia é para ser
apreciada, para se emanar sensações de amor, de riso, de ódio, de tristeza, saudosismo,
não é para esconder o que representa, é apenas para ser poesia, apenas para
descrever a luz, e o calor do fogo, mas nunca para aquecer, não há pretensão no
poeta de fazer fogo do que escreve, mas representar o que vê, o que sente.
Assim o mundo é para ser, assim o mundo o é para os leitores da poesia real da
vida. Não há ilusão na poesia, há beleza, e por detrás da capa da beleza a o
infinito impessoal, e tão pessoal que é o próprio observador.
No primeiro
passo do conhecimento, para o qual se voltou, havia o conhecer-se. Conhecer-se
em cada aspecto de seu ser, como indivíduo, iludido de ser apartado de tudo,
mas conhecer-se em tudo o que é.
No segundo
passo, conhecendo-se na individualidade encontrou a totalidade. Buscou no mundo
todos os conhecimentos que podia, e no fim encontrou o que havia descoberto
dentro de si.
No terceiro
passo uniu o uni ao verso, e descobriu o universo. De tanto admirar o poema da
vida, descobriu a tela na qual ele foi escrito, e detrás da tela viu que não
havia um pintor, viu o verso apenas como uma pequena linha, e dela afastou-se,
vendo a totalidade, o vazio. No vazio encontrou-se e viu também ser vazio, não
ser nada. Onde ele estava agora, no aqui, tempo e espaço. O que era o tempo no
vazio? Nada. O que era o espaço no vazio? Nada. O observador no meio do nada
viu-se também como nada, ele era o próprio vazio, e no vazio, naquele ponto
infinito, descobriu por fim a imensidão.
Raros são os artistas que hoje em dia através do Alento encontram a Inspiração, sua tênue conexão com a Fonte, com a Origem, com a Águia. Construções mentais, sem força porque não possuem o cimento, a cola que a tudo une. Desprovidas até da propria visão do artista que entrou por uma porta e saiu pela mesma porta, não se perimtiu a audácia de se aventurar no Infinito para de lá voltar , como sempre digo, com uma pérola. Os verdadeiros poetas são muito raros,parecidos com os Verdadeiros Guerreiros, porém só tem um pequeno vislumbre da Imensidão lá fora]. D.Juan dizia que a força das poesias estavas sempre na ps primeiras estrofes. O resto era enchimento de linguiça.
ResponderExcluirDarshan 07:50 21/03/2013
In lak ech ala Kin
* * *
Quando me encontrei
ResponderExcluirsem horizontes
eu te procurei na beira do mar
que caiu do céu
estrela brilhante
nunca desisti de te encontrar
Quando dei por mim
estava perdido
entre o azul do céu e o verde do mar
Mergulhei então
em profundo oceano
numa ilha distante
fui te procurar
Quando lá cheguei
gritei o teu nome
quem me respondeu
foi o barulho do mar
percebi então
que estava perdido
uma quimera
eu fui encontrar
Darshan
Hermano que poemágico, maravilhoso amigo.
ExcluirVeio do Espirito há muito tempo Hermano, é uma música que recebi, veio com letra e melodia tudo junto.
ExcluirMeu trabalho foi ficar cantando para não esquecer senão eu perdia.
Darshan 07:41
Conto de poder VII (nesse conto podemos ver mais um cerne abstrato)
ResponderExcluirDisse que alguns feiticeiros eram contadores de histórias. Contar
histórias para eles não era apenas o batedor avançado que testava seus
limites perceptíveis mas o seu caminho para a perfeição, para o poder,
para o espírita Ficou em silêncio por um momento, obviamente
buscando um exemplo apropriada Então lembrou-me que os índios
yaquis tinham uma coleção de eventos históricos que chamavam “às
datas memoráveis”. Eu sabia que as datas memoráveis eram relatos
orais de sua história como nação quando mantiveram guerra contra os
invasores de sua terra: primeiro os espanhóis, depois os mexicanos.
Don Juan, ele próprio um yaqui, afirmou enfaticamente que as datas
memoráveis eram relatos de suas derrotas e desintegração.
— Assim, o que você diria — perguntou-me —, uma vez que é um
homem estudado, sobre contador de histórias feiticeiro, tomando um
relato das datas memoráveis, digamos, por exemplo, a história de
Calixto Muni, e mudando o final de modo que, em vez de descrever
como Calixto Muni foi amarrado e esquartejado pelos executores
espanhóis, que é o que aconteceu, ele contasse uma história de Calixto
Muni, o rebelde vitorioso que teve sucesso na libertação de seu povo?
Eu conhecia a história de Calixto Muni. Era um índio yaqui que,
de acordo com as datas memoráveis, serviu por muitos anos num navio
bucaneiro no mar do Caribe para aprender estratégia de guerra. Então
voltou para sua Sonora nativa, e conspirou para iniciar um levante
contra os espanhóis declarando uma guerra de independência, apenas
para ser traído, capturado e executado.
Don Juan coagiu-me a comentar. Contei-lhe que teria de assumir
que mudar o relato factual da maneira que ele estava descrevendo seria
um instrumento psicológico, uma espécie de pensamento desejoso por
parte do feiticeiro contador de histórias. Ou talvez fosse uma maneira
pessoal, idiossincrática, de aliviar a frustração. Acrescentei que até
mesmo chamaria tal feiticeiro contador de histórias de patriota, porque
era incapaz de aceitar a amarga derrota.
Don Juan riu até ficar engasgado.
— Mas não é questão de um feiticeiro contador de histórias.
Todos eles o fazem — argumentou.
— Então é um instrumento socialmente sancionado de exprimir o
pensamento desejoso de uma sociedade inteira, um modo socialmente
aceito de aliviar o stress psicológico de modo coletivo.
— Seu argumento é lisonjeiro, convincente e razoável —
comentou. — Mas porque seu espírito está morto, você não consegue
ver a falha de seu argumento.
Olhou-me como se me coagindo a compreender o que estava
dizendo. Eu não tinha comentários, e qualquer coisa que pudesse dizer
ter-me-ia feito soar mesquinho.
— O feiticeiro contador de histórias que muda o final do relato
“factual” — disse ele — o faz sob direção e sob os auspícios do espírito.
Por conseguir manipular sua conexão alusiva com o intento, pode
efetivamente mudar as coisas. O feiticeiro contador de histórias assinala
que intentou tirando seu chapéu, colocando-o no solo e fazendo-o girar
trezentos e sessenta graus completos contra os ponteiros do relógio. Sob
os auspícios do espírito, este simples ato mergulha-o no próprio
espírito. Ele deixou seu pensamento dar uma "cambalhota para o
inconcebível."
Don Juan levantou o braço acima da cabeça e apontou por um
instante para o céu acima do horizonte.
— Por ser o seu entendimento puro um batedor avançado
testando a imensidão lá fora — continuou Don Juan —, o feiticeiro
contador de histórias sabe, sem sombra de dúvida, que em algum lugar,
de algum modo, naquele infinito, neste exato momento o espírito
desceu. Calixto Muni está vitorioso. Ele libertou seu povo. Seu objetivo
transcendeu sua pessoa.
Poder do Silencio
Darshan 10:45
Esse cerne eu chamo de o terceiro grau da espreita hermano, mudar a realidade. No primeiro grau da espreita o guerreiro modifica a sua aparência visual, mas tudo é apenas um elaborado disfarce. No segundo o guerreiro muda seu pa e modifica a sua aparência, ele realmente muda energeticamente. No terceiro o guerreiro toca no infinito e com sua espreita ele muda a realidade, isso que essa história bela conta.
Excluirforte intento e luz, muito poder chegou com esse fragmento. Obrigado pela sempre atenção.
Hermano este espaço para mim não é diversão, é um trabalho. Trabalho sério no qual minhavida depende disso.
ExcluirFiz uma coletânea de vários Contos de Poder. E mui grato pela explicação desse cerne.
Darshan
In lak ech ala Kin
07:48 22/03/2013
* * *
Boa noite guerreiros, fazia tempos que eu montava um raciocínio sobre como aquilo que normalmente consideramos sólido, real, na verdade é um reflexo da energia e esta submetido a ela, ai um dia, me veio umas idéias para colocar isto em verso:
ResponderExcluirO SUTIL COMANDA O ESPESSO
Diamante belamente cinzelado
Quem pôde tua dureza milenar
Assim tão de pronto sujeitar?
Mão de carne, fraca , passageira
Músculos e nervos afinados
por quem vos sois comandados?
A centelha viva é que contrai
E a carne se faz pai
Mas de quem és mensageira?
Da imagem, projeto de luz
Pensamento sutil e etéreo
Que da consciência se produz
Mas donde vem este mistério
Que engendra um pensamento?
Donde vem o teu alento?
Do infinito, do espírito, da luz?
Pedra bruta recortada
Tua sina me faz ver
O sutil comanda o espesso
É do espírito o poder.
Que maravilha de versos, por certo, me lembrou ao início de um conhecimento de Chico Xavier, que falava do barro que é a nossa forma, que apenas com o fogo quente, e as mãos hábeis do escultor, depois de batidas, calor, cortes toma a forma de um vaso que pode receber o que nasceu para abrigar. Em nosso caso, nascemos para adentrar o infinito, para reverter a ordem orgânica da matéria sobre o espírito, devemos retornar a forma pura ao status quo ante de aqui chegarmos, a energia comanda a matéria, a mente é um produto.
ExcluirBelos versos amigo, obrigado por compartilhar.
Fortes verrsos Hermano.
ResponderExcluirDarshan
Ola guerreiros, podem ter certeza que o prazer é todo meu, fiquei muito feliz quando, atravéz de um post do hermano Darshan no forum Sociedad Nagualista, descobri este espaço sagrado. Grande abraço.
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