O despertar e a maravilha da existência do agora
Neste instante
que escrevo aqui o poder me ronda. A minha cabeça está rodando e sinto a
sensação de balonamento, o mundo está presente com toda a força ao meu redor,
como está há alguns dias. Já havia sentido momentos como este, de presença
total, de inteira consciência no momento presente, de uma totalidade sem
limites, mas isso vem acontecendo agora durante três dias já, sem que cesse,
adquiri um controle próprio, ou algo adquiriu esse controle dentro de mim, não
buscarei limitar em palavras este sentir, apenas continuarei sentindo.
Vinha tendo a
imperiosa necessidade de relatar o que venho sentindo, mas as visões vinham
assomando-se no momento, de forma que escrever sempre ficava em uma terceira,
quarta, ou quinta opção, diante do sentir, não queria em nenhum momento perder
o que estava acontecendo, a vivência completa de minha totalidade, sem a
interferência dos pensamentos comparativos do passado e do futuro. Tudo
desembocou a este acontecimento não em um momento apenas, mas em uma sequência
de ações do próprio espírito, que vieram ocorrendo no decorrer destes dias que
se passaram. No sonhar comecei a perceber que o tonal e nagual estavam
juntando-se, alguma coisa estava começando a me dar uma linearidade total, que
extinguiria aquela sensação de dualidade, em que somos alguém durante a noite e
outro durante estar desperto. Meu duplo, meu outro eu estava me chamando, me
mostrando certos passos durante muito tempo, havia eu de seguir um caminho, o
da unificação de meus corpos físico e energético.
O outro eu, o
nosso corpo energético havia me mostrado muitas coisas, como eu deveria ser,
como eu deveria agir, o caminho a seguir, existe uma sabedoria muito maior em
nosso duplo, este que já vive livre da ilusão do sonho coletivo da humanidade,
relativamente livre da mente social, que nos aprisiona a esta realidade. Com a
ajuda da ayahuasca, esta jornada de redescoberta havia começado em meados de
2008, onde muita coisa em minha vida veio a mudar. Descobri com o tempo que ayahuasca
não nos levava a outro lugar do que o reencontro com a nossa sabedoria mais
íntima, com o nosso duplo, é isso que faz aquela maravilhosa planta de poder,
nos reunifica, nos reconsolida, nos mostra o caminho pleno de nossa vida, que é
sabido pelo nosso corpo energético desde sempre. Via que as pessoas que
frequentavam aqueles rituais com a ayahuasca não compreendiam isso, levavam as
chamadas peias, sofriam, mas todo sofrimento que era ali mostrado, eu
compreendi ser o desequilíbrio entre os corpos, entre o tonal e nagual, e
aquele desequilíbrio, acentuado pela sabedoria da planta de poder, era sentido
pelo corpo naquela totalidade momentânea. Quando deixei de reinsistir àquele
sentir comecei a compreender, eu deveria reconquistar a minha totalidade.
Durante àquele tempo entendi, frequentemente vinha pensamentos e visões
avisando para que eu me atentasse aos “sussurros do nagual”. EU havia escrito,
ao final do ano de 2011 estas linhas:
Quando o sonho
e o sonhador se juntam, a mágica da plenitude, do despertar do duplo está
acontecendo. Em recente, havia tido uma certa discussão sobre os cernes
abstratos aqui, tudo em conformidade com o que estava acontecendo comigo, eram
presságios do que me aconteceria durante esses dias. Comecei a ter uma
compreensão de que o espírito fala a nós através de nossa mente ancestral, de
nosso duplo. O duplo é nosso nagual, é onde emergem propriamente toda a conexão
com o espírito. Acumular energia nos faz atrair o nosso nagual para mais
próximo de nossa energia funcional. Sem querer, sem entender, eu havia
caminhado junto com vocês aqui neste espaço para essa compreensão. Inicialmente
tudo aconteceu quando fui impelido a dividir um passe mágico neste espaço, o
passe serve exatamente para a moldagem de nosso duplo de energia e a sua
mesclagem com nosso corpo físico, para a energia que usualmente estamos
acostumados a manipular. É uma questão de manipulação de energia, de trazer a
energia que geralmente está inutilizada para partes mais acessíveis de nosso
ovo luminoso. As coisas então caminharam para essa conclusão, de forma que cada
um que aqui escreveu, cada um que aqui compartilhou algo, que fosse uma dúvida,
que fosse um extrato de um texto, edificou o edifício do conhecimento que agora
compartilho aqui neste espaço.
Então as coisas
começaram a fluir, mais ou menos neste período de mudanças, lá já passados
alguns anos. Nada nesta mundo acontecem de uma hora pra outra, os conhecimentos
devem ser absolvidos por nossa totalidade, e as coisas devem tomar lugar em
nosso corpo energético e total. Durante este período muita coisa em mim mudou,
em todos os possíveis aspectos, a roda do tempo para mim voltou, mudou o seu ritmo
e tudo em minha vida adquiriu aporte diferente na minha caminhada. Durante este
período comecei a ver as lições que meu outro eu me mostrava quanto à vida
plena que eu deveria ter, como eu deveria ser, estar, como deveria ser o meu
agir, comecei aos poucos a vincular-me com este conhecimento e entregar-me ao
fluxo energético que era mostrado nesta caminhada que eu fazia para dentro de
mim. O meu duplo me mostrou como eu deveria alimentar-me, como deveria ser meu
trato com a comida, que tipo de exercício seria o ideal para mim, como eu
deveria lidar com o meu intelecto, como deixar a mente ocupada com questões
práticas do dia a dia, e como eu deveria lidar com cada aspecto de meu dia a
dia para conseguir consolidar-me em minha totalidade, os sussurros do duplo
mostravam-se a cada dia mais como ordens imperiosas de uma sabedoria maior, que
reside em meu interior, meu eu verdadeiro começava a emergir.
No lapso deste
tempo as coisas mudaram para mim em sua totalidade, primeiro a minha parte
externa tomou um rumo completamente diverso, comecei a retornar os moldes da
linearidade do tempo, comecei a rejuvenescer, isso é fato, gostaria de colocar
as fotos aqui para demonstrar, mas não vejo necessidade de relatar aqui além de
palavras, rejuvenesci cerca de 20 anos, tudo mudou em mim, e as mudanças
começaram a aparecer sob a ótica de meu corpo físico. As pessoas começaram a
perguntar-se o que tinha acontecido, as pessoas distantes, que há muito não me
viam, começaram a não me reconhecer na rua, quando cruzavam comigo, alguma
coisa havia rompido-se na linearidade do tempo para mim. Essa mudança aconteceu
à partir do dia em que meu corpo energético começou a se olhar em reflexos no
meu sonhar, eu me via e percebia como estava jovem, forte no ensonho, e como na
vida física estava ficando velho, com músculos misturados a gordura, como
estava diferente o que eu era em meu corpo energético e meu corpo físico,
depois disso algo modificou-se dentro de mim, e as mudanças operaram-se em meu
mundo físico, até que cheguei aonde estou, o único momento de existência
verdadeiro, em que sou o que sou, seja em meu corpo físico, seja em meu corpo
energético, pois não há mais separação. A quem me ver nos sonhos, a quem eu
encontrar, me verá hoje tal e qual eu mesmo sou aqui e agora, pois para minha
totalidade não há mais separação.
Contudo o que
importa aqui relatar é que não foi
apenas com a visão do que eu era no corpo energético que cheguei a esta
conquista, muito mais do que isso, foi começando a formar-se a ponte no sonhar,
o que o meu duplo falava, quando separado eu estava, eu conseguia ouvir aqui e
era edificada a ponte do sonhar, começava a costurar-se a minha totalidade. A
minha forma de alimentar mudou, a minha forma de agir, a minha forma de andar,
de lidar com os estudos, até a minha forma de exercitar-me, tudo modificou-se
em minha vida, e ficou mais leve, mais intenso, mais pleno. Contudo, eu ainda
via uma separação, ainda havia uma barreira que me impedia de manter uma
linearidade entre o sonhar e o estar desperto, mas eu sabia que esta barreira
estava para romper-se, seguindo na caminhada por minha totalidade em que eu
estava.
Comecei a
perceber que a voz do ver era a minha própria voz, a voz de minha sabedoria
verdadeira, a voz que existe além da mente econômica, do implante social, da
mente social. Havia utilidade para mente social, para mente racional, claro,
mas ela deveria ser apenas uma ferramenta, e muito mais do que isso, deve a
pessoa como imperioso para a sua caminhada saber o que emana desta mente social
e o que emana de sua verdadeira mente. Começar a distinguir de onde vem cada
comando para seu corpo, é começar a entender e reivindicar a sua totalidade. Na
alimentação os impulsos da mente vem sempre para satisfazer ao seu desejo superficial,
mas a verdadeira fome, a verdadeira necessidade energética vem da mente
profunda, que não é na verdade um pensar, é antes de tudo um impulso energético
total, poderia ser dito como o pensar com o corpo total. Assim acontece em
todos os aspectos de nossa vida. Seguimos por impulsos, de um lado impulsos
externos emanados e interpretados por nossa mente social, e de outro lado
impulsos de nossa mente mais profunda, verdadeira. O guerreiro não precisa
suplantar nenhuma nem outra mente, basta a ele a consciência de cada uma, e
manter a energia correta no seus centros da vontade, para poder tomar as
decisões corretas, para ter na verdade o domínio decisório para escolher
verdadeiramente por onde quer seguir. Seguir o caminho do coração é saber o que
é o seu coração, o que são os impulsos verdadeiros que emanam de seu centro
total, e não os que emanam do centro da razão coletiva, da mente social.
Guiar-se pela
mente verdadeira é guiar-se pelo espírito. A mente verdadeira é a nossa
totalidade, e como tal está conectada com o todo, como sempre estivemos. Nunca
fomos incompletos, mas isso que a mente social nos quer fazer acreditar. A
mente profunda entende que estamos conectados, e quando entramos em contato com
ela, sentimos essa conexão universal, sentimo-nos inteiros, plenos, porque não
há mais a barreira, que é apenas a ilusão que a mente tende a nos querer fazer
acreditar, pela repetição constante. Decidir-se pelo espírito é sentir o fluxo
das coisas, e este fluxo está em tudo que há. Aqui nesta tela de computador, no
vento, nas árvores, no sol, nas pessoas, na televisão, em todo lugar o espírito
se manifesta, não há separação. Não é uma pessoa mais conectada porque anda
como um eremita pelos bosques, longe do mundo moderno, não é menos conectada
uma pessoa que utiliza-se das ferramentas do mundo que criamos, não, tudo
depende da consciência do caminhante, e da sua atenção. O espírito manifesta-se
em tudo, nos dá sinais em todos os lados, o seu fluxo permeia a tudo que há.
Podemos ter um sinal, um recado que muda as nossas vidas lendo um livro, vendo
um filme, em uma conversa na internet, bem como pelo vento soprando nos campos,
pelo canto de um pássaro, pela escuridão da noite, ou até nas imersões nos
mundos inteiros da segunda atenção. Não existe essa separação que a mente nos
quer fazer crer, isso é parte da dominação que sentimos, da sensação de
separação que temos com tudo que há. Quando chegamos a sensação de unidade,
quando reivindicamos e obtemos a nossa totalidade, entendemos que nada está
separado, seja o natural ou seja o artificial, seja a nossa mente real ou a
mente social, tudo está conectado, e tudo pode ser utilizado pelo guerreiro. O
guerreiro não deseja outro desafio que o desafio do agora, este desafio que
estamos tendo neste exato momento. Quando você está ai lendo estas palavras,
estamos conectados, o espírito nos fala a nós dois, porque aqui me permiti a
escrever guiado pelo fluxo universal que me está permeando, e você que está a
ler ai deste lado, está permitindo-se a descobrir, está buscando as palavras
que o espírito tem para nos mostrar a todos. Olhe agora ao seu redor, respire e
sinta, em cada coisa que tem ao seu redor, está
o espírito, pode ser que alguém não esteja consciente disso, mas o
espírito estará lá, o poder estará lá, sinta, permita-se a sentir, está em ti
todo o poder que precisa para isso, está em ti a capacidade não de conectar-se
a este poder, mas de sentir que nunca deixou de estar conectado.
Ontem eu estava
em uma aula sobre direito, passavam as horas naquele diálogo maravilhoso da
vida, independente do assunto que ali se fazia havia uma sala inteira de
pessoas ali, focadas naquele conhecimento específico. Enquanto isso o mundo
continuava a movimentar-se. Pelas janelas da faculdade eu via o vento soprando
lá fora, brincando com as árvores, e quando eu me virava para aquilo, eu via-me
conectado, percebendo a dança de ventos e folhas, eu era ele próprio, era as
folhas, eu também ali dançava. Bastava manter a consciência em tudo, e eu
estava conectado com tudo, era simples. Atrás de mim, lá fora, os pássaros
brincavam e cantavam. Ninguém ali naquela sala tinha tempo de ver que o
universo estava aberto para nós, todos estava focados na mente do predador,
focados em um ponto único e específico, mas eu estava ciente, eu via as lições
da sala, e as árvores a dançar, e o vento a soprar, e os pássaros sorrindo de
mim. Eu até entendia o que os pássaros me falavam, eles sorriam, me chamavam
para voar também, e viam um dois, três, ninguém se atentava ali para o universo
nos chamando para dançar, mas eu via, e convidado para dançar dancei. Talvez
alguma pessoa tenha percebido um sorriso meu, ou tenha ouvido o canto dos
pássaros, mas não notou que ali estava todo o infinito em sua plenitude. Não
eram apenas pássaros, árvores, vento, haviam nuvens, espaço, seres outros em
todos os cantos, havia o universo inteiro ali, até a mente social estava ali,
agindo focada no que o professor passava, ela era a minha ferramenta para
absorver os ensinos daquela disciplina, enquanto isso a minha totalidade
captava todos os outros aspectos do mundo que existia ali, e que existe aqui da
mesma forma, agora, aqui, em sua totalidade.
E toda essa
sensação eclodiu agora, nestes três dias com uma simples conversa de três
pessoas na internet, em uma comunidade, em um canto do universo, que se
pensássemos separado de tudo não teria possibilitado a grandeza deste evento
que me acordou mais uma vez, e que me faz permanecer acordado até agora, no
agora! Foram duas pessoas, e mais eu, três energias em um canto do infinito, e
por esta conversa faço o gesto máximo que um guerreiro pode fazer, agradecer.
Cada peça no universo tem a sua utilidade, tem a sua capacidade de ser
utilizada, podemos nos agarrar a qualquer coisa, pois tudo é parte mágica da
existência, e com isso podemos despertar em nossa totalidade. A minha caminhada
vinha prenunciando essa conquista, e agora entendo, só agora entendo em sua
totalidade a totalidade do agora!
Deixo o recado
a todos que aqui passarem, guiados pelo espírito, guiados pelo fluxo universal,
ninguém está apartado de sua totalidade, só precisa rearranjar as coisas dentro
de seu corpo que hoje é a existência única do universo, e rearranjando as
coisas, colocando cada qual em seu lugar, perceberá o tempo que perdeu nesta
jornada de buscar fora algo que já está dentro, buscar longe algo que está em
todo lugar, a nossa totalidade. Ela está aqui, em cada pessoa, e pode ser
reivindicada, com a consciência. O silêncio da mente não é propriamente um
silêncio, é apenas o abafar de uma voz que grita, uma voz rebelde que faz com
que não escutemos as outras tantas vozes que existem. A mente social é apenas
uma ferramenta, não é o demônio que nos aprisiona, o que nos faz aprisionarmos
apenas por essa voz é o esquecimento que se operou em cada um de nós, que somos
mais do que a voz do auto reflexo, que somos mais do que o ego que nos dita os
passos, entender isso é despertar para a verdadeira consciência, e nessa verdadeira
consciência veremos que não precisamos abrir mão de nada que temos, mas apenas
reivindicar o que estava esquecido. Aqui e agora está a nossa totalidade, ao
alcance das mãos de cada um que as estenda. Toque a sua totalidade, experimente
o agora, controle a sua mente, e tenha ao seu alcance todas as ferramentas que
foram criadas contigo, e para ti. Mantenha-se atento, e ouvirá a cada instante
o espírito, pois ele é parte de ti, ouvirá e entenderá todo o universo pois
você é o próprio universo, que canta a maravilhosa melodia do hoje, do agora.
Consigo sentir cada nota desta música agora, é linda, é maravilhosa, e intento
que cada um que aqui passe, ou que nunca chegue a estas palavras sinta essa
maravilha que é ser total. O universo só nos criou para buscarmos essa
consciência, para sermos despertos, é hora de todos acordarem deste sonho, mas
para isso, não bastarão as minhas palavras, não bastará o grito de quem
despertou, apenas a fagulha interna que se chama decisão poderá acender o fogo
da consciência, esta que nada mais é que a liberdade que tanto buscamos nós,
que seguimos a trilha deste conhecimento.
"Aquele que, habitando em todas as coisas,
ResponderExcluirÉ, no entanto, diverso de todas as coisas,
Aquele a quem todas as coisas não conhecem,
Cujo corpo é feito de todas as coisas,
Que controla todas as coisas a partir de dentro;
Aquele é a sua Alma, o Controlador interior,
O Imortal."
Bem Vindo!
Hermano Parabéns, Conseguistes enfim, depois de anos de batalha, recobrar a Totalidade do Ser. Tudo começa com a consciencia e a posterior aproximação do corpo energético e somente um intento inflexivel o faz aproximar mais e mais.
ResponderExcluirAinda não recobrei minha Totalidade do Ser, mesmo depois de todos esses anos de trabalho tanto na primeira como segunda atenção. É uma conquista individual pois somente o individuo pode ser o protagonista de tal ato/fato. Mais uma vez parabéns Hermano
Darshan 07:40
Parabéns e obrigado, ler isto é um jorro de energia estimulante, me lembrou um post recente do fórum nagualista:
ResponderExcluir[quote="Brasileiríssima"]Boa noite guerreiros e guerreiras, gostaria de trocar experiencias com os demais sobre estados de impecabilidade, sobriedade, não piedade...Acho que o tema é muito importante, talvez até um primeiro passo indispensável e até um prerrequisito para qualquer outra conquista real, mas que fica ofuscado por coisas grandiosas como "viajar a outros mundos etc..."
Oque me levou a tocar no assunto foi uma experiencia recorrente que eu tenho mmuito antes de conhecer os livros de C.C., muitas vezes, quando relaxava para tentar as tais "viagens astrais", alcançava um estado de serenidade tao "cristalino", que o própio desejo de permanecer nele acabava por interrompe-lo. Hoje passei por esta experiencia de novo, puxa gente, existem estados sublimes de ser e estar (pelo menos um eu "asgaranchio!!" rsrsrsr), o que nos leva a esquecer disto? Oque nos leva a trocar esta paz e plenitude por "pratos de lentilha"?[/quote]
Hermano Buenos dias
ResponderExcluirsinto que posso responder a essa pergunta que Brasileirssima fez. Pelo que falou "vejo" que atingiu a "zona de contentamento" digo contentamento e não "satisfação", é outra coisa. Quando atingimos este estado sublime, esse estado de contentamento, tem curta duração porque logo saimos dele com qualquer distração nos chamando para o mundo mundano, cotidiano, ou qualquer apelo da forma humana que nuca se satisfaz. Explico melhor, mesmo estando na zona de contentamento sofremos ataques da forma humana que não se contenta com este estado sublime e nunca está satisfeita ,querendo sempre mais e mais. Então ela ataca. Somente perdendo a forma humana este estado pode perdurar.
Darshan 07:37 16/05/2013