O tempo, a força rolante e a respiração - O triplo caminho da libertação






Os guerreiros, todos eles que se dispõem a caminhar nesta senda de conhecimento que é o donjuanismo, podem ser tidos como caçadores, espreitadores do infinito, sempre em busca do conhecimento, pois este representa para o guerreiro a liberdade. A cada passo em busca de conhecer-se há mais e mais entendimentos sobre o universo de ser, de estar, um entendimento que está somado às práticas constantes, à impecabilidade. A cada gota de energia que se acumula, a cada reestruturação das rotinas, mudanças de hábitos, a cada dia em que se recapitula, que se espreita, que se ensonha, que se tem a plena atenção voltada à respiração, o poder pessoal de um guerreiro aumenta, e consequentemente mais conhecimento se abre a sua frente. O que acontece na verdade não é a descoberta de fatos novos, é apenas o acessar de um conhecimento que já está dormente em todos os seres humanos, eu poderia dizer até em todas as coisas, mas ai seria especulação e não ver. Vejo que todos os seres humanos acessam apenas uma pequena faixa da realidade possível, na verdade a minúscula fatia da realidade, desdobrada no tempo e espaço em que vivemos, chama-se o universo descritível. Em dado momento do nosso crescimento somos submetidos à socialização, ou a domesticação como prefiro chamar. Com isso, como dizia Don Juan, certas emanações dentro do nosso corpo luminoso ovoide são super enfatizadas, enquanto outras emanações, que não são interessantes ao mundo social, são descartadas e desestimuladas a serem utilizadas. Concluiu o velho nagual que “os videntes, testemunhando uma evolução desse tipo, tiveram que concluir que a consciência é a matéria-prima, enquanto a atenção é o produto final do amadurecimento” e em outro fragmento expõe que “a atenção é o controle e intensificação da consciência através do processo de estar vivo”. Com isso concluímos o que é o mundo tempo espacial em que vivemos, esse mundo que muitos consideram como única verdade é apenas um aspecto minúsculo da realidade total superenfatizadas pela socialização, a atenção do mundo cotidiano, a primeira atenção. Por certo, tudo que pode ser descoberto no âmbito do homem, todo o conhecimento racional pode ser encontrado dentro desta pequeníssima faixa da realidade que é mantida por um conluio de esforços e uma grande quantidade de energia de todas as pessoas, que consciente ou inconscientemente mantém este aspecto da realidade como é.
Os videntes ampliavam essa percepção atingindo e iluminando com a sua percepção (ponto de aglutinação) novos aspectos da realidade total, da mesma forma que é feito na socialização, pela repetição e o enfatizar de novos aspectos da realidade total. Isso é possível com práticas inusuais de alteração da consciência, seja com plantas de poder, seja com técnicas meditativas, de ensonho, de espreita, de recapitulação, isso faz com que os videntes deparem-se com um aspecto muito maior da realidade, que foi convencionado chamar de segunda atenção. Enquanto os homens comuns têm a sua disposição apenas as alternativas humanas, que são “tudo que somos capazes de escolher como pessoas.” os guerreiros tem ao seu dispor as possibilidades humanas, que pertencem também ao desconhecido da convenção social humana, Don Juan se referia a essas possibilidades como sendo “... aquilo que temos a capacidade de atingir”. Para completar o entendimento, dizia o velho nagual que “um exemplo das alternativas humanas é a nossa opção de acreditar que o corpo humano é um objeto entre objetos. Um exemplo das possibilidades humanas é o feito dos videntes verem o homem como um ser luminoso de forma oval. Com o corpo como objeto aborda-se o conhecido, com o corpo como ovo luminoso aborda-se o desconhecido; as possibilidades humanas têm, portanto, um alcance quase inesgotável.”
Toda essa explicação inicial vem ao encontro do que deve ser aqui exposto neste texto de hoje. Todas as pessoas que começam a caminhar nesta senda de conhecimento, começam a acreditar em coisas que antes estavam relegadas ao campo da imaginação, do inexistente. Começando no acreditar, no ter que acreditar, os guerreiros começam a ampliar o escopo das possibilidades individuais, tornando possibilidades em alternativas e com isso começam a acessar conhecimentos antes inacessíveis, não por serem inexistentes, mas por estarem fora da sua faixa pessoa de alternativas. O mundo social nos impõe as limitações que chamo de mente social, que são limitações de alternativas, de forma que tudo que o homem comum pode fazer é mover-se dentro das alternativas permitidas pelo sistema. Ou seja, dentro da ciência convencional, podemos apenas chegar a conclusões ou descobertas que estão dentro da faixa de alternativas possíveis ao homem, isso se reproduz em grande escala no papel das instituições formadas, que apenas são reprodutoras de um sistema racional de produção de conhecimento, um conhecimento que apenas corrobora todo o sistema vigente, se retroalimentando e reafirmando as alternativas que diz, e que cria como possível no homem. Com as práticas do donjuanismo, com o primeiro contato com as práticas, o caminhante começa a vislumbrar um mundo possível, depois começa a acreditar, e posteriormente, quando isso interioriza-se como alternativas, quando faixas novas dentro de seu ovo de luz são iluminadas, as alternativas tornam-se possíveis e um mundo muito mais amplo torna-se disponível, de acordo com o poder pessoa que se acumula, fruto do empenho e disciplina na caminhada, que são meros aspectos da impecabilidade em todos os atos.
Pois bem, dentro dos aspectos racionais das alternativas humanas, é amplamente estudada a vida a morte do homem, e existe apenas algo que é irrefutável, o homem é um ser finito, de existência limitada, sabe-se que a vida inicia-se com uma respiração e termina igualmente com uma respiração, e o envelhecimento é um processo de desgaste natural dos órgãos e células que acontece pela presença do oxigênio que faz o fenômeno de oxidação das células do corpo humano. Graciosamente a natureza mostra que o mesmo oxigênio que respiramos para nos dar vida, aos poucos oxida nosso corpo e nos traz a morte, ou seja, a cada respiração adquirimos energia e vigor, e também morremos um pouco. Essa é a visão da ciência racional dentro do mundo de alternativas do homem social. Contudo, esse fenômeno de nascimento e morte, de finitude temporal da vida é algo muito mais complexo do que apenas explicações fisiológicas e materiais do homem. É um processo energético de maturação e morte, um processo evolutivo e pode-se dizer o processo mais importante para o entendimento e esclarecimento rumo a quem realmente busca a libertação. Esse fenômeno está diretamente ligado a um triplo mistério no caminho do conhecimento: o tempo, a respiração e a força rolante. Esses três fenômenos são a essência de um conhecimento que ao longo de milhares de anos de visões, experimentações mágicas, foi sendo aperfeiçoado até o que nos foi deixado graciosamente nos livros do Nagual Carlos, na explicação acerca da força rolante.
A força rolante é uma força que está relacionada com a essência do universo, que são as ordens da águia, as emanações da águia, que é a composição de tudo que existe. É, nas palavras de Don Juan “...uma força que nos atinge a cada instante de nossas vidas” e complementa citando a visão dos antigos videntes que é “...uma linha eterna de anéis iridescentes, ou bolas de fogo, que rolam incessantemente na direção dos seres vivos. Os seres orgânicos luminosos [como nós os homens] recebem a força rolante de frente, até o dia em que a força mostra-se excessiva para eles e as criaturas finalmente entram em colapso.” Esta explicação dada pelo valho nagual é um dos aspectos da força rolante, que é uma energia que vai aos poucos consumindo o homem, até que um dia o leve a sua morte, contudo não é esse o único aspecto desta força. Os antigos videntes viram que essa força está composta de duas energias, uma é o derrubador, a força da morte, que é vista como uma bola de fogo que rola por sobre a fenda luminosa que temos em nosso casulo. Essa fenda luminosa é uma fissura, uma depressão na altura de nosso umbigo, no ovo de luz, que sempre é abatida por essa força até que se rompa, e rompida nos leve a morte, e dissolução de nossa vida física. A segunda força é um anel de luz, uma força circular que ao contrário nos dá vida e força. Don Juan cita que “as duas forças estão fundidas, mas não são a mesma. A força circular chega a nós um pouco antes da força derrubadora; estão tão próximas entre si que parecem a mesma.” E afirma sobre a força circular que ela é “...exatamente como a força derrubadora, atinge sem cessar todos os seres vivos, mas com um propósito diferente. Atinge-lhes para dar força, direção e consciência; para dar-lhes vida.”
Já descrevemos aqui neste blog as consequências dos antigos feiticeiros em sua tentativa de manipular essas forças. Os antigos feiticeiros viram que tinham que concentrar-se na força do derrubador, a energia da morte, com práticas antigas de mortificação, e de respirações já perdidas, conseguiam manipular essa força e se tornaram aberrações, ficaram presos em suas conjecturas errôneas acerca dessa energia. Don Juan cita que estes antigos “ ...usaram a força rolante para deslocar seus pontos de aglutinação a posições de sonhar inimagináveis, em vez de deixarem rolar para o bico da Águia a fim de ser devorados.” Ainda hoje existem técnicas remanescentes destas antigas, onde vemos pessoas, mormente na índia praticar mortificações, entregarem-se a imobilidade, aos excessos corporais e físicos, mas o conhecimento real antigo está perdido em sua maioria, as realizações daqueles antigos guerreiros os levaram a querer perpetuar o ser em sua totalidade, com seu ovo de luz, e os moldaram para tornarem-se árvores, estendendo a sua existência por uma eternidade, sem contudo atingirem a liberdade. Outros feiticeiros, na transição das linhagens, focaram-se nas energias da força circular, e igualmente se perderam, por outros motivos.
Contudo, o que aqui cabe descrever como inovador, é a visão que tive sincronicamente com o Hermano Darshan sobre a força rolante e a sua vinculação com a respiração. O que o nagual Juan não havia descrito nos livros, é que a força rolante guarda uma ligação com o que entendemos como o tempo em nossa realidade, e com a respiração em nossa vida. A respiração é a representação das forças do derrubador e da força circular, é pela respiração que temos o alento da vida, e que somos invadidos pela morte, a respiração está intimamente, indissoluvelmente ligada com a força rolante, e com o tempo.
O homem mede o tempo linear, e o representa da forma como o vemos, pelo constante bater da força rolante no nosso ovo de luz. Sem saber, o homem mede este constante impacto em nosso ovo com o tempo, e fisicamente este bater é refletido como a respiração. De forma que o controle da respiração é algo que ameniza a ação do tempo e faz com que tenhamos um relativo controle sobre ele. A inspiração nos traz a força de vida, e a expiração é a força da morte, é um processo involuntário, que não pode ser suspenso, pois é apenas o reflexo de uma força exterior a nós, mas pode ser controlado, modificado, exercitado. De alguma forma o tempo, a respiração e a força rolante estão ligados intimamente. Perceba que todos os três aspectos somem quando estamos no duplo, fora do ovo de luz. Quando ali estamos cessa-se a respiração, a noção de tempo, e a força rolante agindo sobre o duplo, pois quando agimos com o duplo de sonhar, estamos agindo fora do ovo luminoso, e assim, não temos o reflexo da atuação da força rolante em nosso ser luminoso. De alguma forma, o entendimento deste aspecto faz controlar também a consciência. Veja como o controle da respiração faz mudar estados de consciência, porque está ligado à força rolante, está ligado ao tempo, são três aspectos intimamente ligados.
A respiração é a força que guia a recapitulação, que é a retomada de energias perdidas em nosso passado. Com a respiração manipulamos o tempo e o espaço e conseguimos, na recapitulação reviver situações de nosso passado, e consequentemente manipulamos a força do derrubador para conseguir uma maior maleabilidade de nosso ovo de luz, retirando, com o resgate de energias perdidas, as energias que deixam estagnados o nosso ovo de luz. A rigidez do ovo de luz, que acontece com a velhice, é o que faz com que a força do derrubador rompa o nosso casulo de luz. Quanto mais rígido nosso ovo de luz, menos conseguimos absolver a energia circular, e mais sentimos o impacto da energia da morte. Recapitular é exercitar a maleabilidade do ovo de luz, e ainda é viajar nos túneis temporais, isso tudo permitido com o apoio da respiração. Com a posição usada na recapitulação, a ainda com a respiração sendo utilizada da forma invertida, é possível perscrutar o futuro, ver, situações possíveis, o universo de possibilidades futuras.
Somado ao entendimento da respiração estando ligada ao aspecto tempo e a força rolante, existe ainda os mistérios relacionados à fenda luminosa, que mesmo parecendo ser o que nos faz sermos mortais, a nossa “falha” existencial, na verdade é a nossa porta para a liberdade. A fenda luminosa é o local por onde o nosso duplo de luz projeta-se para os exercícios do ensonho, a prática mostra que os feiticeiros abrem as suas fendas luminosas no momento de sua partida, para que com isso permitam que a força circular entre e seja um suporte para que o ponto de aglutinação ilumine em uma explosão de energia todos os filamentos de dentro do casulo de luz. Desta forma, os feiticeiros conseguem fazer com que a morte apenas derrube o ovo de luz, e a energia circular seja o catalizador para a transcendência do guerreiro, que se iluminando torna-se tal e qual um ser inorgânico de luz intensa. Os mistérios da abertura e da fenda de luz ainda não foram de todo revelados, mas como buscadores que somos, tenho por certo que chegaremos a este conhecimento, assim que nosso poder pessoal permitir.

Forte intento a todos

Comentários

  1. Animais que vivem mais respiraram num ritmo menor. Uma faceta da respiração. Óutra, é sabido que com uma respiração lenta e diafragmática podemos acalmar a agitação de nossas mentes. Além disso é a primeira coisa que fazemos ao entrarmos nesse mundo com o primeiro alento.
    Vimos que a respiração servirá como um filtro na hora da partida para selecionarmos a emanação da força circular, da vida que catalisará, dará o impulso necessário ao Guerreiro para o inicio do fogo interior.
    Darshan 10:56

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  2. Nascemos com uma quantidade limitada de força vital e através da respiração vamos consumindo essa energia. Com nossa respiração aumentada aceleramos o processo "mortis", por isso é necessaria uima respiração mais lenta para reduzirmos esse processo.

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  3. Os orientais dizem que a vida não se mede pelo tempo, mas pelo número de
    respirações. A todo o ser vivo é dado um número de respirações. Quando este
    número se esgota, a vida acaba.
    Assim o cão, um animal de respiração rápida, vive muito menos tempo que o
    elefante, que respira de forma lenta. Mas ao final da vida de ambos, se
    contássemos quantas vezes um e outro respirou, chegaríamos ao mesmo número.
    A respiração é diretamente ligada às emoções. A cada emoção corresponde um
    tipo e ritmo respiratório. Quando uma pessoa está relaxada, sua respiração é
    suave, lenta e profunda. Se ela fica nervosa, ou irada, sua respiração se
    torna pesada, rápida e curta. É por isso que "a vida se mede pelo número de
    respirações". Uma pessoa verdadeiramente equilibrada teria uma perspectiva
    de vida mais longa do que a nervosa, que se descontrola frequentemente,
    excitando sua respiração e todo o seu organismo de uma maneira desordenada.
    Da mesma forma as emoções agem sobre a respiração, a respiração age sobre as
    emoções.
    Controlando nossa respiração, controlamos também nossas emoções.
    Por isso, quando estamos tensos, nervosos e queremos nos acalmar, respiramos
    fundo. Para o oriental a respiração é a "ponte entre a matéria e o
    espírito", entre o corpo e a consciência. "Cada vez que inspiramos,
    renascemos e, a cada expiração é uma pequena morte".
    Darshan 11:15 14/08/2013

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  4. Nossos pensamentos se conectam as outras pessoas através da respiração, por isso deixamos filamentos de energia presos nos casulos de outras pessoas o que recobramos através da recapitulação.
    Darshan 11:38

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  5. Hermano, belas complementações, exatamente, a respiração tem uma função muito profunda em nossos organismos, perpassando pelo nosso estado mental, energético, pela perda de energia na interação com as pessoas, e nosso envelhecimento. Muito bom os comentários, isso apenas mostra que é algo que devemos tratar com atenção e cuidado. Outra coisa que apenas depois de relatar o texto que percebi, com uma meditação que fiz, foi que também há o relacionamento da respiração com o chacra cardíaco principalmente, não afastando a sua ligação com os demais. O centro de energia relacionado ao TIMO e ao CORAÇÂO, estes estão também intimamente ligados com a respiração. Na verdade o ritimo respiratório é a porta de acesso ao controle glandular do corpo, e ainda ao controle da circulação, é uma porta mágica, complexa e que tem mistérios grandiosos envolvidos com ele, como tempo, as atenções e o bem estar físico. Talvez seja uma das coisas mais importantes em nossa vida.

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  6. Hermano mui grato mais uma vez pela complementação. Temos muito mais coisas a desvendar.
    Darshan 16/08/2013 07:36

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  7. Que maravilha gente, então vou abordar outro aspecto do texto, cito: .."Ou seja, dentro da ciência convencional, podemos apenas chegar a conclusões ou descobertas que estão dentro da faixa de alternativas possíveis ao homem, isso se reproduz em grande escala no papel das instituições formadas, que apenas são reprodutoras de um sistema racional de produção de conhecimento, um conhecimento que apenas corrobora todo o sistema vigente, se retroalimentando e reafirmando as alternativas que diz, e que cria como possível no homem".

    cralves

    MensagemEnviada: Qui Ago 15, 2013 8:19 pm

    Deixando de lado as conclusões que eles tiram...Suas descobertas são incríveis...

    http://www.youtube.com/watch?v=4wpzUVL2GlA

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  8. Grande Carlos, exatamente isso, para entender algo fora do âmbito do universo conhecido, do universo racional da primeira atenção, devemos "pensar" de outra forma, e esse pensamento vem com o deslocamento do ponto de percepção para outro ponto, que não o da razão, onde está costumeiramente estacionado, nestes outros pontos, todos eles que não são a posição usual de nosso pa, temos o ver, e ver é o entender de outra forma, é o encontrar o esclarecimento. Assistirei ao vídeo recomendado e depois dou o feed back aqui.

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  9. Hermanos
    muitas vezes DJ dá a entender que fala para o corpo e não para a razão de Carlitos. Nossa mente pode não entender porém nosso corpo enetende essa liguage4m diferenciada. Todas as impressões ficam guardadas em alguma parte de nosso corpo..
    Darshan

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  10. Hermanos Buenos dias
    Somos responsáveis por nossos pensamentos e sentimentos, experiencias e ações..
    .Pensamentos criam emoções e desejos. o intelecto os julga, dirige tudo e forma nossas decisões, A decisão conduz para uma ação. As ações deixam gravadas traços em nosso corpo energético. Estes traços memoriais são impressões que quando acumuladas se manifestam sob a forma de tendencias ou habitos. Essas tendencias determinam nosso carater e formam nosso padrão de pensamentos. Eis i ciclo fechado em que vivemos: Pensamentos ->emoções- ações-memorias-tendencias- carater- pensamentos
    Darshan 09:44

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  11. Gratidão ao Vento que sussurra e a Darshan......."descobri o SANTO GRAL" com vcs....
    Reverencias, Puma Dourado

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  12. Curioso pensar que a respiração é a principal responsável também pela projeção lúcida da consciência, pois percebi nas minhas práticas pré projeções que quando concentro minha atenção na respiração aos poucos meu cérebro vai desligando a atenção dos demais campos do corpo, facilitando a desconexão do corpo físico e possível projeção do duplo. E quando fico ansioso a respiração muda de rítimo e o meu corpo etérico se acopla novamente ao corpo físico. Grato ao autor do texto que nos proporciona mais oportunidades de reflexão.

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