Os mistérios da percepção
Não escolhemos
as experiências que relatamos, apenas relatamos, escrevemos de acordo com o que
o espírito nos dá, essa é a regra que um guerreiro deve seguir em todos os
momento de sua vida, ser apenas o conduto límpido do espírito, por onde flui o
conhecimento que deve fluir sempre, e nunca estagnar-se em lugar algum. Antes
me via sempre ansioso por escrever algumas coisas comece a ver com o tempo, que
nas vezes que me entreguei a uma escrita mais acadêmica, estudada, pensada e meticulosamente
preparada, o poder ali não estava, pois quem redigia esses textos era a minha
mente. Faço este jogo por vezes, quem acompanha este blog pode sentir nos
textos que escrevo quais são meus, de minha mente racional, e quais são os
ditados pelo espirito, pelo poder que a tudo permeia.
Não estamos
aqui neste exato local em que pensamos estar, não estamos apenas aqui. Apenas
conseguimos perceber uma pequena fatia da realidade total do universo em que
vivemos, isso é um fato, muito mais do que uma conjectura que possamos fazer
racionalmente. Quando uma pessoa movimenta seu ponto de aglutinação, algumas
novas percepções surgem no universo do percebedor. Novas facetas da realidade
se abrem a sua frente, como se um véu começasse a se abrir e a mostrar um mundo
inteiramente novo. O fato é que o homem, ao longo de sua evolução como ser
energético, por algum motivo reduziu bastante seu escopo perceptivo para a
realidade que conhecemos. Essa realidade aglutina todo o universo perceptivo
ordinário em que estamos inseridos. Certamente ao redor de cada um de nós,
neste e em todos os instantes existe um mundo total muito mais complexo do que
este que se percebe com o condicionamento da realidade em que vivemos presos.
Se alguém, no local que esta agora, usar de algum enteógeno, algum remédio
alucinógeno, se lançar mão de alguma técnica de alteração de percepção,
começará a ver coisas que não são comuns À percepção comum, e isso acontecerá
porque seu ponto de aglutinação foi deslocado. O ponto de aglutinação é um
ponto que aglomera um conjunto de filamentos energéticos que compõe o nosso ser
total, sintonizando certos aspectos da realidade total que existe, e nos
possibilitando ver a realidade como ela é. Nascemos e somos, ao longo de nossa
vida, condicionados e duramente treinado por um exército de professores
(famílias, escolas, amigos, mídia, governo, leis, etc.) a manter esse ponto de
aglutinação estritamente fixado em um ponto que nos permite a todos ver a
realidade como ela é, esse ponto chamo de coesão social, ou o primeiro anel de
poder.
Contudo, esse
ponto aglutina um universo perceptivo muito pequeno diante das infinitas
possibilidades que existem à nossa disposição. Durantes estes dias, passando
por uma praça, percebi que haviam plantado nela uma grande quantidade de
pinheiros, que não são nativos do cerrado aonde moro, na verdade são plantas de
ambiente frio, clima totalmente adverso ao que temos aqui. Sentei-me em um
banco e movendo meu ponto de aglutinação consegui me comunicar com aquelas
árvores, e perguntei a elas, em uma conversa sem nenhuma pretensão, se elas
sentiam-se mal por terem sido plantadas aqui nesta terra que é tão adversa à
sua natureza. Elas me responderam assim:
- Você pensa assim porque pensa. Nós vivemos
em uma multiplicidade muito maior da realidade, vemos muito mais planos que
você vê aqui. Vê que estamos floridas e bem verdes, mesmo sendo muito quente
aqui. Exatamente porque não viemos só aqui, estamos vendo neste momento, e
interagindo com muitos planos e camadas ao mesmo tempo. Talvez se estivéssemos
neste ponto em que você está, estacionado em uma pequena faixa de suas
possibilidades, teríamos esta sensação, mas quando muitas faixas são alinhadas
ao mesmo tempo a percepção é muito mais enriquecedora que a dos seus, e ao
mesmo tempo, cada aspecto da realidade não é tão superenfatizadas como para
você.
No momento em
que a árvore me dizia isso, comecei então a ser guiado para um ponto específico
que me possibilitou ver algo uma verdade, algumas verdades sobre o nosso ponto
de aglutinação. Percebi que aglutinamos aspectos de nosso ser que permite, como
havia dito, perceber a realidade de certa forma, descartando muita informação
que recebemos e temos a nossa volta a todos tempo. De uma certa forma, isso faz
com que nosso ponto de aglutinação seja muito especializado em um aspecto muito
pequeno da realidade, vemos este fragmento da realidade com muito mais detalhe
que outros seres, mas vemos muito menos que a maioria deles. Com a fixação do
nosso ponto de aglutinação pelo condicionamento social, este ilumina um pequeno
aspecto apenas dos poucos filamentos que ilumina, não conseguindo sequer ver
todo o aspecto das faixas de emanações que percebemos. Vi então que as árvores
por exemplo, aquelas minhas colegas de conversa, tem um ponto de aglutinação
muito maior que o nosso, e ainda que o brilho deste ponto que sintoniza as
faixas delas, é muito mais amplo que o nosso, e isso as permite além de ver
vários planos de realidade, perceber muito mais aspectos de cada plano. Percebi
que as árvores interagem com uma quantidade impressionante de seres, e quem em
certos planos elas conseguem até ter mobilidade, o que não acontece em nosso
mundo.
Então comecei a
entender, guiado por uma força que aglutinou esse conhecimento, que a
feitiçaria tem dois aspectos específicos, todos baseados na ampliação do escopo
total de percepção.
O primeiro
aspecto diz respeito à movimentação do ponto de aglutinação, movimentar esse
ponto que temos, e sintonizar outros mundos é um aspecto que temos que
exercitar, e fazendo isso conseguimos fugir da magia ilusória do mundo social,
que nos quer fazer pensar que esta é a única realidade existente. Conseguimos
isso com técnicas diversas, desde as técnicas de meditação, até o uso de
plantas de poder, de respiração. Com afinidade no caminho, conseguimos mover o
ponto apenas com o intento de movê-lo, e assi acessar mundos inteiros. Segundo
consta, fazemos isso todas as noites, e guardamos muito conhecimento destas
viagens que empreendemos escondidos em posições específicas do ponto de
aglutinação, que para a grane maioria das pessoas nunca é acessado durante toda
a sua vida terrena. Esse exercício nos dá fluidez perceptiva.
O segundo
aspecto, muito mais complexo e intrincado, chama-se ampliação do brilho da consciência.
A consciência é vista como a iluminação dos filamentos energéticos pelo ponto
de aglutinação. Quanto mais o ponto ilumina dos filamentos que agrupa, mais
consciência temos. O objetivo final é que um guerreiro consiga expandir a sua
consciência em uma explosão que ilumine a todos os filamentos dentro do casulo,
e com isso o guerreiro tornar-se-á um ser inorgânico de um tipo especial, transcendendo
a existência no momento da morte. A ampliação do ponto de aglutinação acontece
com exercício sistemático de ampliação da consciência. À medida que o guerreiro
começa a empreender viagens, e exercita a sua fluidez com isso, ele começa a
aprender a estacionar o ponto de aglutinação nestes mundos, e a voltar
novamente para a percepção social que temos da realidade. Esse movimento começa
a fortalecer o brilho da consciência, que começa a ampliar-se gradativamente. A
consciência da pessoa pode ser vista pelo brilho de seus olhos, estes refletem
e são o segredo da mudança do ponto de aglutinação. Percebem que às vezes uma
visão começa a formar-se em seus olhos, e repentinamente você está dentro de um
devaneio? Isso acontece porque os olhos chamam a mudança do ponto de
aglutinação. Se alguém estiver vendo isso acontecer com uma pessoa, notará um
brilho especial em seus olhos. À medida que o homem envelhece seus olhos
tornam-se turvos, isso acontece porque a estagnação do ponto de aglutinação nas
pessoas faz com que o brilho da consciência atrofie-se, ficando cada vez mais
fraco, até o momento em que ele apaga-se quando chega a morte da pessoa.
Ampliar o brilho da consciência permite que a pessoa perceba mais do que a
realidade ordinária. Tudo acontece de forma gradual, a pessoa começa a ter
percepções mais fortes, premonições, visões, ouvir vozes, ver coisas que outras
não veem, e perceber muito mais do que ordinariamente se percebe, e inclusive a
ter sentidos diferentes, como o sexto sentido, isso tudo é decorrente da ampliação
do brilho da consciência, assim começa a pessoa a libertar-se das amarras
perceptivas que nos são impostas desde a nossa mais tenra infância.
No fim da vida, as experiências perceptivas de deslocamento do ponto de aglutinação que tivemos ao longo de nossa caminhada, serão como um fortalecedor para o nosso brilho da consciência. Se tivermos galgado a disciplina necessária, e formos impecáveis neste momento de partida, será possível em uma explosão de consciência, iluminar ao mesmo tempo todos os filamentos de dentro do nosso ser luminoso, e com isso, nos veremos livres de nosso invólucro luminoso para seguir a nossa jornada, essa é a evolução do homem como ser mágico. Ver tal evento é de uma magnitude incrível, quando isso acontece o ser evoluído que se torna o guerreiro vidente, rompe todas as barreiras do tempo e do espaço, ele está em contato direto com uma inpensável quantidade de dimensões e percepções do universo total, e não existe mais barreiras de tempo e espaço em sua vida, ele se torna um ser ascensionado, um tipo especial de vida inorgânica muito rara no universo, para alguns é como um deus, um anjo, um ser mágico. Digo queridos caminhantes, isso é possível, esse é o destino do homem, que há muito esqueceram-se de nos dizer, mas que nunca conseguirão tirar de quem realmente busca.
É possível
termos uma verdadeira revolução em nossa vida, mas para isso é preciso nos
libertar inicialmente das barreiras da percepção, estas que são a nossa maior
prisão, apenas o trabalho árduo da disciplina possibilita tal feito.
Avante
guerreiros...
Hermanos Buenos dias devemos dar atenção aos minimos detalhes. Um pequeno detallhe faz uma diferença enorme.
ResponderExcluirnosso olho de predador só consegue ver aquilo que lhe interessa.
Um professor reuniu seus 03 alunos e preparou-lhes um teste. Pediu a seus aprendzes que prestassem atenção no que fazia. Colocou numa mesa, uma toalha, talheres, copos, etx. Depois de alguns minutos retirou tudo.
Perguntou ao primeiro aprendiz o que ele tinha colocado na mesa. O primeiro aluno falou:
o sr. colocou primeiramente a toalha depois pratos, talheres, e copos.
o segundo a ser inquerido disse:
o sr, colocou uma toalha de seda branca, talhares de prata, copos de crista, etx
quando perguntou ao terceiro ele lhe respondeu tudo o que o segundo havia dito:
e acrescentou:
o sr. colocou também uma dentadura que não é do sr. kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Darshan 02/09/2013 09:06
O ponto de aglutinação tem um carater magnético e assim quando o deslocamos ele aglutina as emanações dentro do casulo naquela nova posição atraindo para proximo de si as emanações livres fazendo brilhar os filamentos de consciencia
ResponderExcluirdando assim uma nova percepção.. Para isso temos de fixá-lo nessa nova posição para que a visão seja coerente.
Darshan
Quando fixamos o ponto de aglutinação percebemos esse novo brilho ai entra em cena a voz de ver que no explica a visão que tivemos.
ResponderExcluirDarshan
A pressão que as emanações externas ao casulo, chamadas de emanações
ResponderExcluirlivres, exercem sobre as emanações no interior é a mesma em todos os seres conscien-
tes. Entretanto, os resultados de tal pressão são imensamente diferentes de um para
outro, porque seus casulos reagem a ela de todos os modos concebíveis. Existem,
entretanto, graus de uniformidade, dentro de certos limites.
Quando os videntes vêem que a pressão das emanações livres se
aplica às emanações do interior, que estão sempre em movimen-
to, e faz com que parem de mover-se, sabem que o ser luminoso
naquele momento está fixado pela consciência.
Dizer que as emanações livres se aplicam às de dentro do casulo e fa-
zem-nas parar de mover-se significa que os videntes vêem algo in-
descritível, cujo significado conhecem sem sombra de dúvida. Isto
significa que a voz de ver lhes diz que as emanações de dentro do
casulo estão completamente em descanso, e combinam-se com al-
gumas das que estão no exterior.
Darshan