A história das coisas - uma história para conhecer o nosso mundo

Onde estão os voladores, eles não existem, isso são coisas que as pessoas me falam porque não enxergam a realidade, mas a realidade é essa aqui, colocada neste vídeo, vejam e pensem por si só.

Comentários

  1. Muito bom esse vídeo,
    Não tinha assistido ainda, é disso que eu estava falando.
    A sociedade do consumo nos afasta de nossa essência e dificulta ao extremo a possibilidade de encontra-la. A lógica do sistema foi condicionando nossa mente e talvez nos tenha afastado da capacidade de percebermos o mundo espiritual, fechando nossas percepções.

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  2. Enio muito bom esse video, ele lembra em muitos aspectos os videos das palestras que o David Icke faz deconstruindo a realidade a nossa volta, ele mostra de forma extremamente detalhada como o sistema faz uso de suas formas de manipulação , seja mental ,finaceira ideológica,etc e mostra que somos condicionados a funcionar em um nivel muito baixo de vibraçao , mantidos presos no cárcere perceptual atravéz principalmente do medo que as pessoas são expostas diariamente isso faz que fiquem presas em "celas vibtacionais" impedindo que acessem seu conhecimento infinito que reside em cada ser humano..
    Fala tbm que somos carceireiros perceptuais dos outros, somos as ovelhas e ao mesmo tempo os cães de guarda, não queremos que niguem fuja do rebanho , tudo isso desenhado pelo entorrno social que funciona de modo a que as pessoas não se atrevam air contra a correnteza.
    muito bacana ver o conhecimento sendo difundindo de diversas formas por diversas pessoas que tem o intuito de elevar o nível de consciencia coletivo afim de que possamos intentar o salto evolutivo para nossa espécie.

    Intento a todos!
    Puri

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  3. Isto mostra a loucura do sistema e mais do que criticar alguem so podemos perguntar de maneira inocente: a quem beneficia tudo isto? existe alguem que seja imortal? sera que os individuos que fazem parte dessa aparentemente "elite" são tão burros que não percebem isto? não, eu acho que os fundamentos do sistema se desnudam de maneira grotesca e nos mostram a sua essencia egolatra que nos impede parar e deixar de alimentar essa corrida louca. A troca de que conquistamos o sucesso?... conquistamos reinos, fundamos imperios e todos os "os"...e logo mais estamos morrendo como moscas á todo instante?

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  4. 04/03/2010
    Remexendo em minhas anotações:
    A tardinha estava debaixo de uma goiabeira nos fundos do sítio, observando um formigueiro e suas formigas em seu trabalho incessante. Nenhuma se detinha por nada. Ví uma formiga que se afastava, como se estivesse desgarrada. Com um galhinho tentei empurrá-la para o caminho das demais. Pensava em livrá-la de um possível ataque de predadores. De repente uma sombrta enorme surgiu a minha esquerda. Era Bridgitte que me observava e gritou:
    - Pare. Não faça isso!
    Tomei um susto com aquilo. Expliquei-lhe minhas intenções.
    - O inferno está cheio de boas intenções.- disse ela.
    Então ela agachou-se e começou a contar uma estória.
    - Uma formiga vivia em um formigueiro junta com milhares de outras formigas em seu trabalho incansável. Um dia ela se perdeu e encontrou a rota de outras formigas que a aceitaram em seu formigueiro. Continuou trabalhando junta com as demais.
    Bridigtte parou por um instante como se me dando tempo para que eu fizesse alguma pergunta, o que não fiz. Ela continuou:
    - Uma coisa foi que a formiga estrangeira notou foi que em uma certa época, as formigas que lhe aceitaram subiam até o teto do formigueiro, ficando de cabeça para baixo. Achou aquilo estranho pois nunca havia visto algo assim em seu formigueiro original. Foi convidade no tempo certo a fazer o mesmo. A princípio ficou com medo, pois aquilo lhe era desconhecido, porém seu instinto de aventura falou mais alto e ela intentou fazer aquilo. Com o passar de alguns dias dependurada, começou a sentir dores terríveis. Sentiu a morte lhe invadindo. No decorrer de mais alguns dias, asas enormes saíram de suas costas. Ao termino do processo percebeu então que, continuava sendo uma formiga, só que agora podia voar.
    Perguntei-lhe quem havia lhe contado aquela estória. Ela respondeu com um brilho intenso nos olhos:
    - O Intento contou-me agora. É uma Estória de Poder.
    Ví o que Bridgitte tentava me dizer. Aquela estória parecia muito com a estória dos homens que num dado instante de suas vidas o Poder os toca e são convidados a se tornarem o que sempre foram: Feiticeiros.
    Abraços Hermanos Guerreros
    Dárion 24/11/2011 07:30
    * * *

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  5. hahahahahah, muito bom Dárion, muito boa história, aliás elas sempre são boas histórias.

    Intento e até o nosso próximo encontro.

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  6. 22/12/2009
    Mais uma remexida nas anotações.
    - Uma das artimanhas dos espreitadores é não chamar atenção, sem serem tímidos ou evasivos. – foi assim que iniciou.
    Engraçado. Estavamos no jardim em frente a casa conversando sobre esse assunto quando um pardal veio e pousou quase em meus pés.
    - Viu? Isso foi uma afirmativa do mundo que nos rodeia. Um exemplo vivo do que estávamos falando. Já se perguntou como um pássaro com estes caminha por entre nós e não sentimos vontade de aprisioná-lo? São assim porque não chamam atenção. São desprovidos disso. Olhe em seus olhos . Verá que no fundo são implacáveis. Não possuem belas plumagens nem um canto melodioso, só um simples pio. Você nunca viu um estes em uma gaiola. São simpáticos porém sem atrativos.
    Quando procurei o pássaro que a poucos segundos estava entre nossos pés, ele já havia desparecido. Passam pelo mundo sem chamar atenção sem perder seu sentido de liberdade.
    - Viu é isso a que me refiro. – finalizou.

    * * *
    O Poder pode ser sentido, vivenciado, experimentado. Praticando estávamos a cada dia confirmando-o. Não importa a estória contada e sim seu cerne, seu espírito. A razão é por demais pequena para conceber o Poder por isso temos de acreditar então chegamos ao conhecimento de primeira mão sem a intervenção da razão. Um feiticeiro adquire Poder através de sua conduta impecável, de sua maneira de viver. O valor do Caminho do Guerreiro não é tanto aonde nos leva e sim a intensidade com que o desfrutamos.
    Dárion. 25/11/2011 08:30
    Abraços Guerreiros
    * * *

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  7. Introdução do livro "Encontros com o Nagual"


    Escrevo este livro no cumprimento de uma tarefa que me foi encomendada anos atrás.
    Em outubro de 1984 eu conheci Carlos Castaneda, um controvertido antropólogo e escritor sobre temas de bruxaria.
    Nessa época eu era ainda bastante jovem. Em minha busca de respostas, havia me envolvido em diversas tradições espirituais e ansiava achar um guia. Mas, desde o início, Carlos foi muito claro a esse respeito.
    "Eu não prometo nada — ele dizia-, não sou um guru. A liberdade é uma escolha individual e é responsabilidade de cada um lutar por ela".
    Em uma das primeiras conferências em que o ouvi, criticou duramente a idolatria humana que nos induz a seguir outros e a esperar que nos dêem as coisas já mastigadas. Ele disse que isso era um vestígio de nossa fase de rebanho.
    "Quem sinceramente deseja entrar nos ensinamentos dos bruxos, não precisa de guias. Basta um interesse genuíno e culhões de aço. E por si mesmo achará tudo o que for necessário por meio de um intento inflexível".
    Abraços Hermanos Guerreros
    Dárion
    * * *

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  8. Sob tais premissas se desenvolveu nossa relação.
    Assim sendo, quero deixar claro que não sou um discípulo de Carlos, no sentido formal da palavra. Eu só conversei com ele em algumas ocasiões, e isso foi suficiente para me convencer de que o verdadeiro caminho consiste em nossa determinação em sermos implacáveis.
    A principal razão pela qual concordei em difundir parte de minha experiência ao seu lado é a gratidão. Carlos foi generoso com cada um dos que tiveram a sorte de conhecê-lo, já que é da natureza de um nagual dar presentes de poder. Estar perto dele era imbuir-se de seu estímulo e receber muitas histórias, conselhos e ensinamentos de todo tipo. Seria muito egoísta por parte daqueles que receberam esses presentes escondê-los, quando ele mesmo, como verdadeiro guerreiro da liberdade total, compartilhou tudo o que tinha com aqueles que estavam próximo dele.
    Uma vez ele me contou que costumava anotar toda noite fragmentos da aprendizagem que recebia do nagual Juan Matus, um antigo bruxo que pertencia ao grupo étnico dos yaquis do norte do México, e de Don Genaro Flores, um poderoso índio mazateco que fazia parte do grupo de conhecimento liderado por DJ. Ele acrescentou que escrever era um aspecto importante de sua recapitulação pessoal e que eu deveria fazer a mesma coisa com tudo aquilo que ouvisse em nossas conversas.
    "E se me esqueço?", perguntei a ele.
    "Nesse caso o conhecimento não era para você. Concentre-se só naquilo que você possa se lembrar".
    Ele me explicou que o verdadeiro sentido daquele conselho não era só para me ajudar a manter uma informação que poderia ser valiosa no futuro. O importante era que eu adquirisse um certo grau de disciplina, de forma que pudesse empreender verdadeiros exercícios de bruxos mais adiante.

    Descreveu o propósito dos bruxos como "um empreendimento supremo: ajudar o homem moderno a sair da limitação perceptual, devolvendo-lhe o domínio de seus sentidos e permitindo-lhe entrar em um caminho de economia de energia".
    Carlos insistia que tudo o que um guerreiro faz deve estar imbuído de um sentido de urgência em ser prático. Dito em outras palavras deveria estar inflexivelmente orientado para o verdadeiro propósito do ser humano: a liberdade.
    "Um guerreiro não tem tempo a perder porque o desafio da consciência é total e exige vinte quatro horas diárias de alerta máximo".
    Em meu relacionamento com ele e com outros homens de conhecimento, fui testemunha de eventos extraordinários quando vistos da perspectiva da razão. No entanto, para os bruxos, coisas como a visão remota, o conhecimento de eventos com antecedência ou a viagem para mundos paralelos ao nosso, são experiências normais no desempenho de suas tarefas. Enquanto nós não pudermos verificá-los por nós mesmos é inevitável que os tomemos como fantasias ou, no melhor dos casos, como metáforas típicas de sua linguagem.
    O ensinamento de Carlos é assim: tome-o ou deixe-o. Você não pode racionalizá-lo. Não é possível verificá-lo intelectualmente. A única coisa que é possível fazer com eles é colocá-los em prática, explorando assim as extraordinárias possibilidades de nosso ser.

    Armando Torres — autor

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  9. Caro Armando,
    Quando li os livros de Carlos Castaneda tive dificuldade de compreender a diferença de impecabilidade e implacabilidade. Como vc diferencia os dois, e qual é a importância deles para a nossa busca pela liberdade?

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  10. Entendi, a pessoa que postou não é o Armando, rs, mas legal, já baixei esse livro e vou começar a ler. abraço

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