A dádiva desta vida no caminho do guerreiro
Miríades de
luz me levaram a ver o centro do universo, o lugar do não nascimento, a fonte
de tudo. Não o vi como sendo uma águia, não havia negrume puro, não havia
também brilho que eu possa aqui narrar em palavras, não havia ali a dualidade
de nossa existência, era tudo pura unidade, perfeição, a fonte geradora de
tudo, uma explosão de luz para todos os lugares, de consciência, onde tudo
brota e para onde tudo volta, o pulsar eterno do universo. Eu via aquilo como
se fosse eu próprio eu me olhava e via o reflexo do universo, a microcosmos
refletindo o macrocosmo, em perfeição, em uma intensa perfeição que eu não
podia conceber, eu era parte de tudo, e tudo tinha uma parte comum comigo, a
energia fluía em todos os lados, sem que eu possa narrar aquela perfeição em
sua totalidade, e por isso me desculpo, pelos limites de minha imaginação para
narrar a glória, o início e o fim de tudo, a grande teia cósmica.
Vi aquela
explosão como presente de uma aliada, ela me dizia que levar-me a fonte seria a
ultima coisa que ela poderia me mostrar, o restante, todo o restante, a partir
daquela visão se tornaria simples, pois é a simplicidade a essência do
universo, contraditória a complexidade que a mente nos impõe para a vida em si.
As miríades de luz pude ver e sentir o próprio espírito, pois eu sou parte dele
e ele é parte de mim. Vi minha energia quadruplicada, meus quatro
compartimentos, e sorri, não por ego, não por afetação, mas por conhecer-me.
Conheça a ti mesmo. Esta frase é ouvida por muitos, mas compreendida por
poucos. Não importa o que sejamos, importa que nos conheçamos, nos conheçamos
em todas as complexidades e simplicidades que nos permeiam, conhecendo-nos,
conseguimos seguir, e sabemos por onde seguir. Sim, eu sou um ser duplicado, um
ser de quatro compartimentos, este sou eu, esta é a minha energia.
Um dia antes,
em uma digressão necessária que aqui faço, tive um encontro inusitado. Uma
guerreira por quem nutro alta estima me visitou no sonhar. Ela estava
acompanhada de uma outra guerreira, e me operavam energeticamente, diziam que
eu tinha que entender, ao nível de minha energia, que eu era um nagual, era um
ser duplicado, e que tinha que usar isso para o propósito que se abria a minha
frente, que a energia extra que eu possuía serviria para abrir certos caminhos
e para consolidar um empreendimento mágico em outra fase de nossa jornada, no
por vir. Depois disso meu sonho me transportou para um lugar mágico, uma praia,
acordando ali eu explorava o local e encontrava duas caixas, uma continha um
presente desta guerreira, um pingente mágico, centrado por um dente de um animal,
e com duas partes separadas, representado os meus lados nagual e tonal de meu
ser. Eu via duas mulheres velhas ali, que eram seres inorgânicos, elas falavam
de deus, de jesus, de adorações, e que eu não podia seguir aquele caminho, não
sem deus. Eu colocava ao pingente e uma força nova me invadia, eu vestia o ser
nagual, e elas corriam assustadas enquanto a minha consciência de sonho se
elevava a níveis espetaculares. O mais estranho é que a energia envolvida no
ato era tão intensa, que acordei com o barulho de um relógio despencando
misteriosamente na cozinha, e meu espelho do quarto estourando em vários
pedaços, coisas que refletem o poder envolvido no empreendimento mágico que se
operava no ensonho.
Esse foi o
prelúdio de meu encontro com a planta de poder que me guiou ao centro do
universo.
No encontro
que aconteceu, depois de apresentar-me a mim em minha verdadeira forma, senti
em perfeição, no lugar que eu estava, que podia entrar livremente na segunda
atenção, e ali, estando naquele estado, conseguia mover o meu ponto de encaixe
para diversos lugares. A planta me dizia que isso seria necessário, que grande
parte daquele conhecimento mágico daquele dia estaria guardado em milhares de
posições do ponto de encaixe, de forma que eu recuperaria elas a medida que eu
caminhasse, e que esse era um trabalho que demandaria intensa quantidade de
energia e principalmente disciplina. No centro do universo eu me sentia desintegrando,
eu me desfazia completamente, era uma força sem igual. Eu desejei, eu intentei
profundamente gritando ali em frente a grande fonte, que eu intentava
lembrar-me pelo menos daquela maravilha, daquele estado de não ser. A planta me
alertou que eu deveria voltar, que não poderia resistir mais tempo ali, ou
seria consumido pela própria imensidão. Ao retornar, intentei que me encontrasse
com o molde humano.
A sessão
mudou, abri os olhos e as luzes multiplicaram-se em milhares, não era aquela
luz que eu havia visto no centro de tudo, era uma luz que emanava devoção, fé,
emoção. Eu sentia vontade de chorar imensamente, de me integrar aquela luz. Eu
via as palavras que estavam sendo cantadas, votos de fé e de amor, abrirem uma
fissura no tempo, na terra, uma fissura que fazia aparecer um ser belo e
indescritível, que emanava brilho e beleza para todos os lados, eu me sentia
entregue, me ajoelharia ali se eu estivesse sentindo o meu corpo, eu chorava,
eu sorria, eu tinha uma profunda gratidão por aquilo que eu via, que eu sentia.
Era belo, tranquilo. O ar fez-se leve, metálico, era como se eu respirasse um
metal, frio, maravilhoso, como se a respiração estivesse finalmente solta,
leve, como se não fosse necessária mais era bela, cândida, lida. Não saberia
descrever se era um ser pequeno ou grande, se tinha milhões de braços e pernas
ou não tinha nenhum, eu não conseguia ver além de meus sentimentos de gratidão,
de devoção.
Tudo isso
acontecia enquanto algo em mim se elevava. Uma das defesas do guerreiro
armara-se em mim. Um velho índio me alertou que eu não me entregasse como um
filha da puta a forma. Então eu ouvi o molde humano me chamando para ir com
ele. Então eu entendi, se eu me entregasse eu partiria ali como um devoto
insone, não como um guerreiro. Eu sorri, eu entendi, olhando no centro daquela
forma vi que ela era tal qual a mim, tal qual a todos ali, era um reflexo
perfeito do homem perfeito, do iluminado, de Jesus, de Deus, de Buda iluminado,
de Crishna, mas era ainda um homem, encerrado em seus limites, era um presente
do universo, não para adorar, mas para agradecer. Era uma forma de o universo
infinito nos presentear com a nossa coesão, com pessoas que podem ter uma parte
de sua caminhada conosco. Não era a verdade, como o centro do universo, mas era
uma projeção, que me parecia perfeita pois era como eu mesmo, livre de minhas
prisões pessoais. Fiz então um pedido, pedi que me mostrasse o objetivo de
minha realidade, de nossa realidade como homens, e porque estamos aqui neste
canto do universo, presos em nossa ilusão de que esta é a realidade.
Fui levado a
um deserto onde me foi contada uma história mágica, em respeito e deferência ao
pedido que todo homem tem direito de fazer quando não se entrega ao molde do
homem. Eu não era para ser um devoto, era uma testemunha do infinito, e por
isso pedi um presente que eu pudesse dividir, algo que eu pudesse testemunhar
como verdade, e como fonte de libertação aos homens.
Ao fundo
catavam músicas de amor a Deus, as deidades católicas, cristãs e de outras
religiões em um sincretismo. À medida que eu ouvia a música entendia que aquilo
era para as pessoas que ainda não tinham superado a forma, pois eram apenas
formas de representar ao homem energias do universo, projeções do universo,
impessoal. O homem não queria ver o universo impessoal, e para acalentar a
jornada que se segue após este mundo e fora dele, o homem criava nomes, para
deixar mais pessoal um universo frio, predador, era uma forma de aproximar o
desconhecido do conhecido, mas uma forma perigosa que podia prender muito nas
descrições das energias, fazendo com que as pessoas deixassem de conhecer a
fonte energética que gerou a interpretação.
Então o molde
do homem me levou ao meu pedido. Eu estava em um deserto, e ele me disse como o
microcosmo reflete o macrocosmo em todas as suas facetas, ele dizia assim:
O macrocosmo é refletido no microcosmo, essa
é uma lei universal, que se faz aqui e em qualquer parte de nosso universo.
Para conhecer a verdade do universo, basta conhecer a verdade de coisas perto,
de você mesmo é uma possibilidade, do mundo que vivem, deste mundo. Aqui neste
deserto vemos a essência do que é o próprio universo. O deserto para o homem é
impessoal, é frio, seco, árido, cheio de predadores e perigos, o homem que
caminha no deserto deve estar atendo, sempre mantendo a disciplina, e ao menor
descuido pode sucumbir. Neste deserto vários homens entenderam o universo por
analogia a criação.
Eu caminhava
com um homem que me mostrava toda aquela situação, era um deserto amarelo, eu
não sentia calor ou frio, além do frio inicial de meu ponto de encaixe
deslocando-se para aquele mundo.
Olhe aquele oásis. Veja, é um ponto mágico
em meio a um deserto. Ali o viajante pode parar, pode descansar pode matar a sua
sede, a sua fome, descansar, ter um tempo livre para sonhar, para esquecer por
um momento a impessoalidade e a frieza do deserto.
Então eu via
as cenas de homens chegando ao local, desamarrando os seus camelos, tirando as
suas provisões, enchendo os cantis, conversando, tranquilos e livres, mas ainda
concentrados no deserto ao seu redor, pois ele os estava esperando.
Por quê o infinito cria estes pontos de
descanso para o homem? Estes oásis são um presente, uma dádiva do infinito, do
espírito, são pontos de descanso temporário, antes de as energias que chegam a
este ponto possam seguir o seu caminho. Vê os homens partindo, eles sabem que
aquele oásis é uma fonte temporária de sustento, de tranquilidade, onde podem
abraçar os seus iguais, ouvir histórias de desconhecidos, sorrir, chorar,
contemplar a beleza do lugar, em frente ao desconhecido. Mas os homens sabem
que é uma senda temporária, todos deveriam saber.
Então eu via
pessoas que chegavam ali, armavam barracas, o tempo passava com velocidade, e
cidades eram erguidas no lugar, e o oásis virava pequenos vilarejos.
Mas muitas energias perdem-se nestes oásis. Perder-se
ali é esquecer a verdadeira jornada. Perder-se ali, é esquecer o propósito da
existência. Os homens são criados por uma força impessoal, que cria a eles e a
tudo que os cerca, e em troca ele dá o seu testemunho da criação, o homem, você
e todos mais não são donos de nada, não lhes pertence este oásis, mas lhes
pertence o seu templo pessoal, o seu corpo, e com ele, você são os olhos,
ouvidos, testemunhas completas da imensidão, do infinito. Esquecer-se que além
do oásis que é a terra existe um deserto infinito para caminhar, é esquecer-se
de sua meta na vida, é dar as costas a criação, ao infinito, é reduzir-se ao indispensável
para o universo, e o indispensável é consumido em um universo perfeito.
Eu via então
ladrões saqueando o vilarejo, alguns destruindo e matando pessoas, outros
roubando, outros formando-se como donos de terrenos, outros cobrando pedágios,
toda a sorte de oportunistas, mas todos cegos, os opressores e os oprimidos
igualmente cegos, esquecendo-se do deserto que os cercava.
Esta Terra que estás hoje, é o oásis no meio
do deserto que é o infinito. O deserto é um lugar belo, é onde edifica-se o
templo do guerreiro, é a jornada do guerreiro. Caminhar é o destino de toda
energia, caminhar em rumo a evolução, e se este caminhar está impedido por
alguma ilusão, para seguir, a energia será consumida novamente, e outra
roupagem será dada a ela, pois de nada serve uma roupagem que não tenha
consciência, e que não seja testemunha da criação. Os que se prendem a ilusão,
e perdem a sua disciplina, a sua meta, que esquecem-se de seu destino, estes
estão fadados aos saqueadores, que virão ao oásis, como aqui hoje estão, e
consumirão os que inconscientes estiverem, até que todos se esqueçam de seu
destino. Os saqueadores tornar-se-ão os senhores daqueles homens livres, que
esqueceram serem livres, tornar-se-ão seus deuses, modificaram os sonhos de
liberdade por sonhos de posses, por sonhos de prisão, é como hoje está esta
Terra, e esta civilização.
A visão então
se mudou para a nossa Terra, completa, então vi algo aterrador.
Veja a Terra, pessoas se abraçando, vivendo
em sociedade, contemplando esta bela terra, aproveitando as palavras de seus
irmãos. Veja o homem agradecido pela natureza, grato pela criação, agradecido
ao infinito pela chance que lhe foi dada, por este oásis no meio da imensidão.
Agradecer a isto é o que o homem deveria fazer, não se agarrando a tudo, mas
testemunhando a imensidão, testemunhando esta chance que tem de estar em um
espaço do universo relativamente livre da impessoalidade do universo. Agradecer
e manter a consciência de onde deve chegar, de onde está, do que vai enfrentar.
Ciente disso, o homem deveria manter as boas palavras em sua boca, demorar uma
eternidade escutando o que as pessoas lhe tem a dizer, contemplando o que a
Terra tem a lhe mostrar, dizendo palavras que podem servir a algo nesta caminhada
em que juntos os homens aqui estão, juntos a diversas outras criaturas de todos
os cantos do universo. Com isso, testemunhando a existência nesta vida, o homem
começa a tecer o seu livro de glórias, o seu livro de eventos. Recapitulando a
vida, o homem fixa estes eventos e mostra ao universo impessoal que é capaz de
testemunhar de forma impecável a criação. E guarda este livro junto ao seu
coração, colando cada vez mais experiências, testemunhos, até o momento de sua
partida. Quando o homem parte, a morte vem ter com ele, e o home tem apenas uma
coisa para mostrar-lhe. Alguns homens cantam um canto onde narram tudo que
viram na vida neste oásis, outros encenam a sua vida, outros dançam uma dança
que a represente, mas todos os homens conscientes, sãos, que lembraram e
mantiveram a consciência na vida de alguma forma entregam a morte o que
testemunharam, e entregam a ela a sua gratidão pela chance, pelo que viveram,
por tudo que o espírito lhes guiou aqui nesta bela terra. Então a morte decide
de acordo com a impecabilidade, a morte comove-se ou nega a passagem, e o homem
livre, entregando tudo que tem pode partir. No seu coração ele leva as
lembranças que comoveram a morte, são as lembranças que aqueceram o seu
interior no frio universo infinito, na vasta jornada da eternidade.
Já o homem que esqueceu-se do que aqui é,
uma senda temporária, apega-se a isto com avareza. Ele quer guardar tudo para
si, quer manter-se aqui para sempre. E quando a morte chega e lembra a ele que
aqui é uma senda temporária, o homem desespera-se. Viu o tempo que durou
acumulando, e avaro por acumular esqueceu-se, e esquecendo-se deixou passar as
mensagens, deixou de contemplar o por do sol, deixou de ser a testemunha,
insone por esta passagens fácil da vida, mostra a morte a sua incapacidade de
seguir por mundos mais complexos, pelo deserto universo impessoal, é então
ceifado pela morte, consumido, reciclado, reduzido a nada...
O molde então
me mostrou outros mundos que aqui estão. Mundos acessíveis, me mostrou a cidade
branca, um mundo como o nosso, um entreposto, um outro oásis, com pessoas e
energias com mais consciência que a nossa, sempre mantendo constante a ciência
de sua jornada e da continuidade dela. E me mostrou outros seres
aterradoramente aprisionados também, mas conscientes que nós, mas ainda assim
presos em seu universo, eu seu oásis, esquecidos da continuidade energética da
vida. Me mostrou o nosso mundo gêmeo, dos inorgânicos. Me mostrou que os homens
que passam daqui para lá, que aceitam aquela barganha, nada mais fazem que
protelar o seu fim, pois não existe capacidade de continuidade nestas energias,
que acabam por encerrar-se em uma prisão tão e quão grande quanto a prisão que
se encerra quem se esquece, que adormece na vida, e se entrega a morte.
Grato eu
voltei para o salão onde estava. Vários outros ensinamentos me foram dados,
sobre as sensações da movimentação do ponto de encaixe, sobre como a segunda
atenção é propícia para que o corpo físico manipule o ponto de encaixe. Como a
imobilidade na hora de dormir pode ajudar a manter o ponto fixo em locais específicos,
pois movimentar o corpo quando estando na segunda atenção, faz como que nosso
ponto de encaixe mova-se também, vi isso como se nosso corpo movesse as fibras
e movesse o ponto. Mas este é um conhecimento que não resgatei de todo, e
quando o recuperar o dividirei aqui convosco.
Um forte
intento a todos.
Hermano Vento
ResponderExcluirUma dádiva tivestes, uma dádiva nos destes, compartilhado estas belas visões. Imagino
o esforço e a energia que despendestes para conservar tais visões e nos ´presenteá-las.
Asimm se abrem portas e cada um de nós pode ter visões semelhantes, confirmando-as quando da época certa e do nivel de energia que tivermos e de nosso intento.
Mais uma ves muito agradecido
Darion 08:16 10/09/2012
* * *
Un extracto da "Arte do Sonhar"
ResponderExcluirexplicando sobre o deslocamento do ponto de aglutinação
par forado casulo luminoso,o que com certeza aconteceu com Hermano Vento
Uma vez perguntei se o ponto de aglutinação tinha alguma coisa a ver com o corpo físico.
- Não tem nada a ver com o que normalmente percebemos como o corpo - disse ele. - Faz parte do ovo luminoso, que é nosso Eu energético.
- Como é que ele se desloca?
- Através de correntes de energia. Golpes de energia, originados fora ou dentro de nossa forma energética. São em geral correntes imprevisíveis que acontecem aleatoriamente mas no caso dos feiticeiros são correntes muito previsíveis que obedecem ao seu intento.
- Você pode sentir essa corrente?
- Todo feiticeiro sente. Todo ser humano sente, mas o ser humano médio vive muito preocupado com seus afazeres para prestar atenção a esse tipo de sentimento.
- Como é a sensação dessa corrente?
- Como um pequeno desconforto; uma sensação vaga de tristeza seguida imediatamente por euforia. Como nem a tristeza nem a euforia tem um fundamento real, nunca as vemos como verdadeiros golpes do desconhecido, e sim como uma melancolia inexplicável e sem fundamento.
- O que acontece quando o ponto de aglutinação move-se para fora da forma energética? Fica pairando do lado de fora? Ou grudado na bola luminosa?
- Ele empurra o contorno da forma energética, sem quebrar as fronteiras de energia. Dom Juan explicou que o resultado final de um movimento do ponto de aglutinação é uma mudança total na forma energética dos seres humanos. Em vez de uma bola ou um ovo, eles se tornam algo parecido com um cachimbo. A extremidade do cabo é o ponto de aglutinação, e o fornilho do cachimbo é o que sobra da bola luminosa. Se o ponto de aglutinação continuar se movendo, chega um momento em que a bola luminosa toma-se uma fina linha de energia.
Darion
Hermano, esses deslocamentos também podem causar um grande frio, ou um arrepio no corpo, ou ainda a tristeza relatada, ou ainda um calor intenso inexplicável. O nosso corpo reage de diversas formas a mudança do ponto de encaixe. Quando as pessoas relatam visões de espírito, relatam que sentiram uma mudança de temperatura alta, sentem frio intenso ou calor intenso, ou outras sensações também, como a tristeza grande, ou euforia intensa, ou ansiedade alta...
ResponderExcluirOlá Vento!
ResponderExcluirMais uma vez, as não-coincidências nos circundam. Vi seu outro post sobre a "escalada" do guerreiro e não o "caminho" do guerreiro na véspera de subir uma montanha muito poderosa, um verdadeiro local de poder, que me desafiou do começo ao fim e me expôs meus principais inimigos internos (juntamente com os recursos para enfrentá-los). Espero em breve poder relatar-lhe tudo e postar no blog o que foi essa experiencia para mim.
Muito forte sua experiencia com essa aliada. Grata por ter compartilhado. Se me permite uma confissão, às vezes para mim é complicado pensar que um dia terei que partir desse planeta mágico, essa Grande Mãe implacável e acolhedora... Mas meu coração se tranquiliza quando penso que existe a possibilidade de levar uma ínfima parte dela comigo, como Don Genaro fez (relatado no Porta para o Infinito).
Forte Intento!
J.
ResponderExcluirtive um encontro com Carlitos e ele me falou sobre a fresta entre os dois mundos. Me falou que dois dias antes da menstruação a fresta se abre para as mulheres justamente porque elas tem uma interação muito grande com a Terra doando seu sangue. Os homens pelo contrario tem de batalhar muito para abrir aquela fresta. Tem o Passo de Poder que inclusive (acho que Claraé quem fala a Taisha), um dos passso mais misteriosos da feitiçaria.
Darion 10:14 11/09/2012
Sim Dárion,
ExcluirÉ mesmo uma ligação muito especial... Além dos passes de poder, existem várias outras maneiras de estabelecer essa conexão... Maneiras que às vezes não são nem identificáveis pela nossa mente ou compreensíveis, mas estão lá...rsrs As vezes isso se expressa em uma caminhada extra que nos presenteia com uma paisagem ou em outras coisas ainda mais imperceptíveis como uma simples postura mais impecável perante as coisas. Tudo nos ajudando a dar um impulso maior a esse contato... basta silenciar a mente e prestar atenção.
Obrigada por me lembrar do Passo de Poder!
Intento!