A geração arco-íris e o mundo de agora - É chegado o tempo de renovação

Somos filhos do sol, e isso já escrevi aqui há muito tempo em uma visão antiga que eu havia tido. Contudo, eu não tinha sentido a profundidade que tinha esse conhecimento. Para os que caminham nesta estrada que nos propomos, herdeiros que somos do nagualismo da linhagem de Don Juan e do nagual Castaneda, muitas coisas ainda jazem obscuras em nosso caminho, coisas pontuais que foram deixadas propositalmente lacunadas, com o intento claro de que os buscadores que realmente empreenderem a busca neste sentido, encontrarão as respostas. Fica claro que o conhecimento dos livros do nagual nos dão chaves para seguir um caminho, mas estas chaves abrem portas que o nagual não deixou totalmente revelada, e isso tem um motivo claro e cristalino para mim agora. A zona de conforto deixa o homem preguiçoso. Se o homem acredita que tem tuto que quer nas mãos, que ele possa pegar sem trabalho, sem suor, ele apenas pegará, e não esforçar-se-á para  tal empresa, pelo simples motivo de já estar tudo ali. Os naguais, tanto Juan quando Castaneda, eram sabedores desta característica do homem, ou melhor, da mente social que domina o homem, a característica de ser guiado, de ter sempre uma muleta para nos levar. Criamos um sistema social que age desta forma, decidindo por nós a cada momento, propagandas decidem o que consumir, a família decide o que estudar e o que trabalhar, a mulher ou o marido decide o que comprar e o que fazer e assim formamos uma rede de conforto ao homem, que adora viver no esquecimento de que estamos em um universo predador, e que estamos em uma batalha pela nossa totalidade, pela nossa consciência e pela nossa vida.

E desta forma ergueu-se toda sistemática elaborada com elegância pelos naguais para deixar o seu conhecimento, em parte revelado, mostrando ferramentas para seguir um caminho, mas não falando exatamente o que este caminho abrirá. Como se houvesse em todos os livros a velada frase: “busque com estas ferramentas e o caminho se mostrará a vocês”. Claro, o que mais havíamos de querer? O nagual nos levando em seu colo para o outro lado, nos protegendo, como finge nos proteger o sistema social e legal que erguemos em nossas vidas? Isso não é possível, é apenas caminhando que se chega a algum lugar, levantando as nossas bundas das cadeiras, deixando a nossa zona de conforto, e utilizando a mínima liberdade que temos, só assim que conseguiremos chegar a algum lugar, e descobrir o que temos que descobrir no caminho que se abre a nossa frente.

Desta feita que comecei a ter uma série de indicações juntamente com o amigo Dárion. Vou iniciar do princípio, pois o conhecimento está me rondando, estão voltando lembranças em blocos completos deste conhecimento, desde uns dias, deste algum tempo, mas hoje ele despertou. Foram tantos os presságios. Correndo pela floresta eu vi uma capivara, sentada, olhando o horizonte, e ao lado dela, olhando para o mesmo lado, um carcará, na frente um grande peixe saltou para fora da água, e um cachorro seguiu a minha trilha pra o lugar de poder, mesmo eu não indo para lá. O universo me gritava desde cedo, o espírito não batia mais derrubava a minha porta, e isso estava claro. Tudo apontava para a mesma direção, os presságios, as lembranças o pensamento constante que me permeava estes dias sobre o nosso destino certo mas indefinido ainda.

A princípio, começarei com minhas dúvidas. Sempre contestei a questão de o domo dos naguais está localizado na constelação de Órion, de alguma forma as coisas não se encaixavam energeticamente dentro de mim, de acordo com as visões que eu tinha tido, de acordo com o conhecimento deixado pelos antigos, de toda forma eu não conseguia encaixar este relato. Mas sabia ser um fato deixado bem claro pelo nagual ao seu mensageiro, Armando Torres. Nunca toquei neste assunto publicamente, sempre o discuti com Tori e Jéssika, e por algum motivo nunca toquei neste tema com Dárion, não sei bem o motivo e não importa. Mas as coisas clarearam-se em minha mente e mostraram a possibilidade real de aquele domo estar sim em Órion, ali estava a glória, mas existia ainda um outro lugar, além um pouco, onde outro tipo de energia nos aguardava, e ai acredito que resida a questão das linhagens, e até a questão de uma segunda partida, algo bem complexo, mas que devo escrever, pois o conhecimento me vem em blocos gigantescos.

Isso tudo tem relação com os sete antigos. Os sete antigos, como já descrevi aqui, são linhagens que remontam um tempo anterior ao dos feiticeiros antigos. Um tempo em que a Terra não era separada em continentes, e que o homem iniciou a sua jornada de conhecimento. Naquele tempo, o México era o centro do mundo, ali, escreverei como me vem o conhecimento, no centro da terra, surgiu grandes mitos que sustentam-se até hoje, o mito da Torre de Babel, o mito de Atlântida, e assim vai, não vou citar, mas vejo que no centro do mundo existia uma civilização muito avançada, que recebia o conhecimento direto dos sete antigos. Naquele tempo haviam duas figuras que me chamaram a atenção, uma delas era Tilawacan, o rei serpente, este que influenciou a cultura que gerou a corrente do xamanismo, mais especificamente do nagualismo, que é uma corrente mais pura que remonta aos ensinos daquele rei antigo. Um outro rei foi Tupaguanci, este que gerou, pelo que consigo ver, os mitos existenciais cristãos, que foram deturpados ao longo dos tempos. Claro, foram sete linhas originais, linhas ocidentais e orientais, linhas do norte e do sul, mas essas linhas e a predileção por cada corrente de conhecimento aconteceu depois de muitas eras, quando a terra dividiu-se em continentes, e aquele povo que dominava o puro conhecimento dos sete já não mais existia, e existia apenas os seus descendentes.

O mito deste tempo é algo incrível, naquela época, os sete antigos haviam previsto o que aconteceria a Terra, as suas mudanças, a fragmentação do conhecimento em linhas e ainda a separação dos povos. A separação física foi apenas o início, depois veio a separação cultural, e as barreiras de conhecimento. O que era unido perdeu os seus pontos em comum, e separou-se mais uma vez, condigo ver isso claramente aqui, a frente de meus olhos. Contudo, os antigos, antes de partires, haviam preconizado que depois de muito tempo, depois que houvesse a separação das raças, e que elas, lutassem pela supremacia, viria o tempo, no fim dos tempos, o que acredito ser agora, neste ano, em que os homens novamente seriam uma geração única. A terra não se uniria, mas as distâncias não seriam mais problemas, o homem e as raças na terra seriam uma só. Esta unificação nos traria a geração arco-íres, a união das raças de todas as cores, na criação de um novo mundo, aos moldes do antigo mundo, onde todo o povo entendesse ser apenas um, onde todas as linhas originais de conhecimento, fosse apenas uma, pois levava ao mesmo destino. Este tempo está chegando.

Bem, na linha de transformações, na linhagem do nagualismo, surgiram depois da separação, os herdeiros da linhagem de Tilawacan. Estes, perdidos agora, separados da unidade, e imersos na dualidade, já depois do pacto dos antigos, onde os voladores vieram dos confins do mundo para este que estamos hoje, história já narrada aqui (pacto dos antigos) os antigos feiticeiros buscaram retornar ao conhecimento silencioso, e para isso acharam grandes aliados nas plantas de poder. Estes seres antigos, nossos ancestrais na linha de conhecimento que seguimos, por geração alinharam a sua energia com o reino dos vegetais e por isso mantiveram uma matiz verde claro em sua energia. Eram seres de extremo poder, e conseguiram com isso afastarem os voladores de seus domínios, mas caíram presas de outras aberrações. Não era um conhecimento consolidado ainda o que tinham e apesar de seres magistrais, sucumbiram ao poder, e viraram seres aberrantes, isso sob a ótica dos que buscam hoje a liberdade. Não vou aqui criticá-los, eram seres, e são, muitos ainda vivos, magníficos, mas seguiram um caminho que não é a minha predileção, então o falo apenas como relato histórico.

Mas gerações se passaram, onde as sete linhas ficaram isoladas ainda sem guerras, presas em seus domínios, o mundo que antes era pequeno se tornou gigantesco para eles, longe da verdade e do conhecimento como estavam. Contudo, haviam chegado, em estágio muito recente de nossa história catalogada, o tempo das raças mais uma vez unirem-se, para cumprirem o destino já previsto, da geração arco-íris. Começaram então as guerras, as lutas, por verdades, por poder, por domínio. E com isso o mundo foi se misturando mais uma vez. Como previsto, o mundo ficara pequeno novamente, o homem dominava as distâncias, era um só, com poucas diferenças ainda herdadas do tempo de separação. Nas palavras ocidentais, o mundo globalizado, a aldeia global começou a ser mais uma vez realidade. Não vou me ater aqui a considerações sociais, econômicas, apenas a metafísica envolvida no texto, é o que vejo, é o que tenho energia para captar.

Nesta nova era, vimos o reflexo da mesclagem de raças na linhagem de Don Juan. Com naguais da geração recente, em número de oito que eram aspectos das muitas raças presentes no mundo, como se novamente as energias estivessem mesclando-se. Tivemos orientais, trazendo a linhagem os passos de poder do oriente, tivemos curandeiros, tivemos o ocidental Castaneda, e outros, não vou citar nomes, pois todos aqui já os sabem, mas nesta linhagem de Castaneda, muito conhecimento das sete linhagens mesclaram-se, desde o cristianismo até as linhas de filosofia orientais trazidas do além-mar por um marujo. No microcosmo da linhagem de Don Juan, havia o reflexo pleno do macrocosmo previsto pela terra.

Na geração de Don Juan, e pelo conhecimento deixado por ela, descobrimos o Domo dos Naguais, lugar edificado em que existem vários guerreiros das mais diversas linhagens. Budistas, taoístas, naguais, ayahuasqueiros, umbandistas. É um templo de poder, erguido por pessoas de poder, que criaram em um universo gêmeo ao nosso um lugar como era a Terra antes da separação dos continentes. Ali, a glória, chamada assim pois reflete o tempo glorioso da Terra, presente ainda hoje em nossos mitos e lendas, ali residem os atlantes dos tempos. Como um porto temporário, e um porto criado em um mundo gêmeo ao nosso, foi erguido na constelação de  Órion, mas fisicamente pode ser percebido se andarmos alguns passos em nosso mundo, pois existem portais que nos ligam aquele mundo, é algo natural, ali reside o intento de pessoas das mais poderosas que viveram entre nós, e que levaram ao máximo a capacidade energética que tinham, independente do caminho que caminhavam. Ali naquele Domo, que já foi descrito em várias culturas com nomes diferentes, como Nosso Lar, como o paraíso, como o Édem, como o Domo dos Naguais, como a Cidade Branca, Asgard e tantos nomes, está a nossa chance de liberdade. Ali está o salto para a segunda atenção, um estágio ainda intermediário para a libertação, mas que atrai a todos por guardar em si, a história mágica da terra, a história de verdadeiros guerreiros de todos os credos e das sete linhas mãe, com suas histórias de poder e libertação.

Contudo, existe algum mais além. Como era na Terra, a cidade Branca é apenas um entreposto, um meio termo para onde realmente devemos ir. Não consigo visualizar o nosso destino final, mas consigo visualizar um destino um pouco a frente daquele. Na constelação de Ursa Maior, existe o mundo de onde vieram aquelas criaturas antigas, os sete antigos, seres que por algum motivo energético intentam a nossa evolução. São seres ambarinos, de energia tal qual o sol, e ai, meus caros, que chegamos ao ponto em que eu queria chegar. Dárion teve um sonho onde o nagual o mandava buscar algumas criaturas de cor âmbar claro, e isso despertou em mim, como um condutor, todo esse conhecimento. A nossa energia, como eu a vi, e vi a de alguns guerreiros que comigo compartilham a existência, está se tornando não verde claro, mas âmbar claro, e isso é um poderoso presságio. Estamos chegando ao limiar de nosso tempo, e está chegando a hora da geração arco-íres, não um cataclismo que vai acabar com a humanidade, mas uma mudança para que sejamos mais uma vez um povo só, unido, na terra pelo nosso propósito, talvez o dia que conseguiremos atingir a massa crítica para expulsar os voladores, e voltarmos ao estado pleno que deveríamos ter, e seguir a nossa meta evolutiva no universo. Os seres ambarinos, residem em um mundo que fica na Constelação de Ursa Maior, uma constelação muito ligada aos índios norte americanos, que sempre os guiou e representou muito para a sua cultura, e para tantas outras culturas do meridiano norte de nossa Terra. Essa representação é muito mais que coincidência, é na verdade uma sensação que estes povos tinham da ligação de destino que temos com aquele mundo, aquele mundo é nossa evolução. A nossa energia chegou ao ponto que necessitava, com a coloração e o aspecto do sol, âmbar claro, e agora, chegou o momento que visualizamos o mundo que é o nosso destino, muito além do domo, da cidade branca, o mundo inimaginável que nos é reservado desde os tempos imemoriais desta terra, e que não alcançamos apenas pela dominação que sofremos, e pelo vórtice de estagnação que entramos como seres em evolução.

As cinco proposições explicativas

1 – Os seres energéticos

O universo é composto de energia, este é um fato que não vou detalhar aqui, a sua composição integral, desde origem até a criação dos seres e formas é um processo que está no campo do inconcebível, e não é possível que seja tocado, sequer margeado por palavras. O que podemos dizer é apenas que a energia pura do universo aglomera-se em certas tipologias de seres, como os homens, leões, gatos, etc. A energia é aglomerada seguindo o padrão energético básico de um molde, que no nosso caso, é o molde humano. O molde humano é visto por nós como um ser humano assexuado, de pura luz, para um desavisado, poderia parecer um anjo, deus, um ser sublime, algo a ser idolatrado e amado, pois é a essência do que somos como raça, tudo que temos de melhor resume-se àquele ser. Contudo é um receptáculo vazio, prender-se a adoração deste ser não traz nenhum benefício ao homem, mas contemplá-lo que seja uma vez na vida é necessário.

O ser humano é uma energia em transição. No universo, a tendência da energia é a evolução, este é o seu propósito. A energia é encapsulada em uma forma, seja ela orgânica ou não, para adquirir consciência, e adquirindo consciência o universo faz-se consciente de si mesmo, e isso é evolução. Quanto mais consciente o ser, mais alto na escala evolutiva ele está. O homem é um oximoro nesta escala. Um ser de luz e capacidade infinitas, mas encerrado em um vórtice que o aprisionou em um ponto, e o deixou estagnado no fluxo evolutivo de sua caminhada energética.

Existem seres orgânicos e inorgânicos. Os primeiros são seres que tem a sua energia presa em uma forma sólida, de matéria densa e mais pesada, um invólucro externo que aprisiona a energia de sua totalidade e a encerra em uma forma. As energias orgânicas são energias de brilho intenso e vida breve, na escala universal, mesmo as árvores, que vivem muito mais que nós, são ainda de breve vida se comparadas aos seres inorgânicos.

Bem, sabido disto, existem seres geradores, predadores e os seres receptadores. Os seres predadores são os seres que precisam predar outras vidas para viver. Estes estão em escala mais baixa da evolução, pois não conseguem captar do universo a energia gerada pelos seres geradores de energia. Já os seres receptadores são seres de luz plena que conseguem captar dos seres geradores a energia necessária para sua subsistência, sem destruir ou escravizar outras espécies. Os seres geradores são seres que emanam energia, são seres universais, com consciências sublimes, capazes de nutrir outros seres, são vórtices de luz em um universo essencialmente predador. São exemplos de seres geradores a Terra, o Sol, e vários outros tipos de seres que emanam energia. São exemplos de seres predadores os voladores. São exemplos de seres receptadores os sete antigos, alguns inorgânicos, os humanos que evoluíram para inorgânicos, e tantos outros.

 Neste ponto cabe uma ressalva, o ser humano originalmente é um ser receptador, um ser que consegue, em seu estado pleno, receber energia diretamente das duas fontes primazes da natureza, qual seja a Terra e o Sol, além das águas. Ainda o homem consegue, em sua forma original, receber energia sem predar outros seres, sem escravizar peixes, aves, mamíferos, como hoje fazemos. Os Neandertais eram herbívoros, e viviam em comunhão plena com a natureza, pois seguiam a escala evolutiva de nossa raça, mas hoje somos essencialmente predadores, involuímos, pois adquirimos o modo de vida da mente predadora que nos domina. Os seres que nos dominam são capazes de nos olhar com indiferença, e nos devorar dia após dia. Nós somos assim, capazes de criar um boi, dar um nome a ele, brincar com ele e depois comermos, sem nenhuma compaixão. Mas não somos originalmente assim, a nossa mente predadora o é, a nossa mente social nos fez esquecer a ligação que temos com o seres geradores, e com nossas fontes primazes de energia, como o sol, a terra, as plantas, e por isso somos compelidos como raça a seguir o padrão de dominação e escravização dos voladores, um padrão que se repete em nossa vida, com o que é feito para conosco. Quando falamos que somos as galinhas dos voladores, não é uma mera metáfora, é a mais pura realidade, vivemos em um galinheiro, e somos as galinhas destes seres, que nos comem vivos, sem piedade, bem como nós comemos outros seres.

Dentro de nós, existe dois tipos de energia, uma é nosso ser pleno, iluminado, e outra parte é negra, estranha, uma energia que oscila diferente acima de nossa cabeça. È a energia predadora, que nos controla quase sempre, que nos afasta de nossa verdadeira natureza. Originalmente, seres predadores não conseguem alimentar-se de seres que já atingiram certo estado evolutivo. Isso não deveria acontecer conosco, mas algo no passado, no pacto dos nossos ancestrais, fez com que autorizássemos essa predação, e agora, depois de anos de estratégia bem fundada, estes seres dominam a nossa totalidade com uma gota de sua energia negra e escura. Quando brigamos, quando xingamos, quando matamos, quando fazemos atitudes predatórias, desleais, estamos sucumbindo a esta mente, a esta energia, e sucumbimos a maior parte do tempo, basta ver para comprovar o quanto já destruímos o ambiente em que vivemos, os nossos semelhantes e tudo que tocamos. Nosso mundo se ergueu da forma que é hoje, pela força desta dominação. E nossa totalidade, e nossa evolução está estagnada por conta desta energia.

2 – O nosso mundo ancestral e a ruptura evolutiva

Temos muitos mitos e lendas que nos dão a ideia do que era o nosso mundo antigo. No cristianismo temos o paraíso original, em outras crenças temos semelhantes descrições. Vi em minhas visões este mundo, era existente na era de pangeia, quando os continentes eram unidos e os povos, as várias raças eram uma só. Ali existia o centro do mundo, uma cidade maravilhosa, onde a evolução que tínhamos era muito maior que hoje podemos supor, e sem a predação que nossa atual tecnologia e conforto nos impõe. No centro daquele mundo existia o que gerou o mito de Babel, uma torre, uma edificação magnífica que ligava o nosso povo ao mundo dos Sete Antigos. A cidade central chamava-se Atlântida, que ainda hoje reside em nossos sonhos e imaginação. Ali residia a sabedoria, e o homem vivia em comunhão plena com o cosmos e com a natureza, entendia seu estágio atual, e sua forma de evoluir. Em sua comunhão com o universo, em suas viagens cósmicas, conheceu seres magistrais, os Sete Antigos, que trocaram muito conhecimento com aquele povo, e trouxe uma era de ouro a nossa raça na Terra. Contudo, outros seres foram atraídos por nossa energia, seres dos confins do universo, predadores vorazes que viram em nós a chance de sua sobrevivência. É impressionante, pois várias estórias e desenhos, e fábulas falam desta mesma coisa, de um tempo de ouro na Terra e de seres que mudaram o nosso rumo evolutivo. É como se uma memória existisse em nosso ser energético que nos faz lembrar, inconscientemente daquela verdade absoluta e daquele tempo de paz que existiu.

Mas alguma coisa aconteceu, e a ponte que nos ligava aos Sete Antigos se desfez. Naquele tempo, catástrofes naturais fizeram com que pangeia se desfizesse, e fomos separados em continentes, e o conhecimento antigo se desfez. O cataclismo que tivemos fez com que grande parte das pessoas morressem. Não consegui ver se aquilo foi algo natural, mas acredito que tenha tido uma influência externa, e que essa influência fez com que chegássemos quase a destruição. A história contada não relembra aquele tempo, mas todos que quiseres podem acessar essa memória antiga, que está dentro de nossa energia, que podemos retirar das memórias do molde do homem. Bem, o que vi é que bem como as raças se separaram, o conhecimento dos sete se separou, e formou as raças raízes, cada qual com uma forma de dizer o mesmo conhecimento. Cada raça sofreu as consequências da separação, da quase extinção de nossa raça. Estavam perdidos em um mundo agora hostil, por alguma forma externa. Nesta hostilidade, cederam a barganha dos voladores, e começaram a erguer uma civilização tal e qual a mente predadora definia. Nascia ali a era da razão. Separados, mantinham a chama da civilização do passado em alguns sábios, que guardavam as originais lembranças das sete linhas de conhecimento.

Então que a civilização ergueu-se em cada canto, mas seguindo a um mesmo padrão. O ser humano agora era um predador, consumia tudo que tinha a sua frente, até os dá própria raça. Esqueceram-se com o tempo da barganha que fizeram, e tornaram-se escravos dos voladores, que faziam do mundo a destruição que tanto os nutria. Ergueram assim uma civilização predadora, destruidora, uma civilização de escravos. Os dominadores alteraram muitas coisas nos conhecimentos antigos, nas sete linhas, e modificando solidificaram a sua dominação. Apagaram seu nome da história, de forma que poucos sabiam de sua existência, apesar de que eles sempre estavam presentes nas histórias das criancinhas, em contos e lendas.

3 – O novo tempo, as antigas previsões

Os antigos, antes da destruição daquele mundo perfeito, previam a separação do homem, a sua dominação, e também previram o que aconteceria depois. Previram que várias gerações depois o homem retornaria a uma civilização unida, única, a uma aldeia global. Mesmo edificando um mundo de guerras, de contradição, de ódio e de predação, o homem em seu íntimo, trilhou um caminho de retorno, onde os povos estivessem mais uma vez unidos, em torno de um propósito comum, a evolução. Acredito pessoalmente, e isso não tem nada relacionado com uma visão, que as mudanças começaram a operar em nosso mundo a partir dos movimentos da contracultura da década de 1970. Ali, com o movimento new age, com a contestação do capitalismo, das guerras, da poluição, da nossa forma de vida, tudo edificou-se. Dali saíram os conhecimentos de Castaneda, aquele foi o início do fim dos predadores, em um movimento que é lento, aos olhos de seres de breve existência como somos, mas é um movimento que está seguindo com toda força. Algumas culturas antigas, mormente as descendentes de Tilawacan, o rei serpente, um dos sete antigos, previram esta mudança como tendo seu ponto de culminância no ano de 2012. Ali, as transformações que começaram a operar irão ter seu ponto de culminância, sinto grandes mudanças se operando, cada vez mais sendo divulgada a verdade, cada vez mais seres conscientes, seja em qual linha for, buscando a consciência por detrás da ilusão em que viemos imersos. E cada um de nós está ajudando nesta luta, seja falando e divulgando o que descobrimos, seja calado, buscando a sua evolução pessoal, pois cada um que ilumina-se, cada um que descobre a verdade no caminho, cada um destes ajuda na acumulação de energia necessária para dois fatores importantes: a mudança do ponto de aglutinação da Terra; e a criação de uma saturação de consciência que levará a raça humana a um novo ponto. Ambos são fatores que acontecerão junto, um, o fator Terra, ligado a energias de consciência muito superiores a nossa, e o outro, o fator raça humana, ligado mais a nosso esforço individual e coletivo.

Algumas tribos norte americanas mantinham as previsões antigas desta nova geração de guerreiros. São os guerreiros arco-íris. Chamo assim porque nesta geração não há mais a divisão de raças, pois somos uma só, há a mistura de conhecimentos, de cores, de credos de crenças, tudo junto com uma só meta, a mudança global. Estamos chegando a este ponto, um retorno as origens, um retorno ao ponto inicial, de onde nunca deveríamos ter saído. Perdemos milhares de anos presos a uma pseudo evolução. Pesávamos ter evoluído, mas não, estamos vivendo em uma espiral, onde acreditamos estar nos movimentando, mas estamos apenas andando em círculo, mas isso cessará, e não tardará a acontecer.

4 – Perderemos o que evoluímos?

 

Não evoluímos em nada. Algumas pessoas mais céticas falarão que a energia elétrica é importante, que o dinheiro, que o sistema, e que isso nos dá qualidade de vida. Sim, nos dá, mas comparado a quê? O tempo que falo, o tempo antigo, dos mitos de Atlântida, mostram uma civilização muito mais arrojada e moderna. Onde o alimento não era escasso porque sabíamos forma de nos alimentar energeticamente, forma esta perdida hoje em dia, mas que podemos retomar. Os mitos falavam de transporte a distância sem tecnologia, com o poder de nossa energia, e isso é possível. Os toltecs da linhagem de Don Juan faziam isso constantemente, viajando no mar escuro da consciência, tendo isso, para quê carros, aviões e outros meios de transporte movidos a combustível. Não haverão armas, pois o mundo será um só, a consciência coletiva evoluirá, então não haverão territórios a defender e a conquistar, o mundo é um, e a ciência do novo tempo, ao invés de trabalhar armas de destruição, trabalhará formas de aperfeiçoar o homem, e sua relação com o todo, nada mais é necessário. Toda a nossa forma de vida é predatória, todo o nosso conforto ergue-se na predação de alguém ou alguma coisa. Se utilizamos veículos que encurtam caminho, isso destrói e polui, gera guerras por este combustível, brigas por meio de transporte melhores. Tudo é assim neste mundo que erguemos, tudo é predação, tudo é luta e destruição.

O que vislumbro é um mundo evoluindo desta forma de vida para uma forma mais correta, o homem ciente de seu poder, e utilizando as suas ferramentas. Viajando distâncias pelo mar escuro da consciência, e assim, abandonando este velho mundo que erguemos que nada mais é do que uma cópia barata do local do universo de onde vieram estas criaturas abismais que nos dominam.

5 – O domo do naguais, Órion e a Ursa Maior

Sim amigos, o domo dos naguais é a representação perfeita do mundo que tivemos aqui um dia, do mundo antigo e perfeito. Tudo ali funciona exatamente como funcionou aqui um dia, é uma obra magistral dos feiticeiros de várias linhagens de vários tempos, ali em Órion convergem as linhas do tempo e do espaço e ali foi permitido criar um lugar que fosse o mundo gêmeo do nosso mundo antigo e perfeito. Se existe Atlântida ainda, ela está ali. Chico Xavier o vidente viu aquele mundo e o descreveu em detalhes, antropomorfizou algumas coisas, mas o bojo geral é exatamente aquele. Ali o povo que conseguiu chegar, sejam espíritas, xamãs, naguais, monges, ayahuasqueiros, santos, todos, de todas as linhagens, estão, como na antiga Babel, em uma réplica do que foi um dia nosso mundo. Ali, os seres evoluídos estão, e vários outros de vários lugares do universo. Ali os homens e mulheres que estão são plenos seres inorgânicos, a evolução natural que deveríamos ter sofrido como raça há muito tempo e nos foi tirado. Ali os que estão são seres receptadores, que conseguem receber do próprio universo e vier em comunhão com seres de imensa consciência, apenas recebendo energia, sem predação. Ali o conhecimento da Terra inteira está, e eles estão em contato conosco, a todo tempo, a toda hora, pois eles estão se tornando seres geradores, e conseguem emanar seu brilho energético no intento de que cheguemos como raça à evolução.

Ali é o nosso destino primeiro, um lugar onde nos encontraremos com missões que já estão destinadas a nós. A consciência cósmica nos colocou aqui com um objetivo, evolução, e nossa evolução é ali, inicialmente. Os seres dali estão mostrando a evolução de nosso campo energético. Somos agora seres ambarinos claro, estamos nos tornando tal qual o sol, e somos de uma configuração que chega próxima ao branco, que é a comunhão de todas as cores, ou seja, a geração arco-íris. Alguns conseguirão chegar até ali, e uns outros, ainda imersos na praga da dominação, ainda serão sugados a fonte primordial e dali reciclados em novas formas de ser. Mas quando um número suficiente evoluir, nossa Terra será um lugar gêmeo perfeito àquele, e então não terá mais necessidade da existência daquele lugar, que é erguido pelo intento dos iluminados de várias raças, de vários tempos e de várias gerações.

Contudo, consegui ter a chance de ver a nossa evolução segunda, quando chegaremos todos, os que conseguirem deste mundo e da cidade branca, ao mundo que existe além das estrelas de órion, na constelação de Ursa Maior. Ali reside o passo seguinte de nossa evolução, onde residem os seres que nos iniciaram em um passo importante de nossa jornada evolutiva, ali estão os sete antigos. Esta constelação, como já disse, foi muito importante para muitos povos,  que de forma inconsciente sabiam que ali reside o nosso destino, até onde podemos falar, até onde existe o inconcebível, pois além dali reside para nós o incognoscível, e este não pode ser dito, sequer arranhado pelas palavras. Aqueles seres nos esperam, seres de energia ambarina bem clara, quase alvos, seres iluminados, de pura luz, sem propósitos predadores, são seres que residem no intento puro da evolução energética do universo, são luminárias que alumiam o nosso caminho rumo a imensidão.

Consideração finais

Senhores, gostaria de antemão me desculpar pelo extenso texto, eu poderia dividi-lo em vários, mas fui guiado a o escrever e publicar por completo, pois mostra conhecimentos que estão interligados em si, e que necessitam ser entendidos em sua completude.

Não entendo porque muito destes conhecimentos chegam a minhas mãos, chegam a minha energia, e não sei se um dia compreenderei o porque, mas sei que devo ser uma ponte entre os poucos que aqui veem e o conhecimento que me chega. Não importa o motivo porque isto chega a este peido mesquinho que sou muitas vezes, e sinto até um certo desmerecimento em receber, mas acredito que todos somos capazes de aproveitar da melhor maneira que seja destes conhecimentos, seja apenas servindo como ponte, seja sorvendo a sabedoria por detrás deste conhecimento, seja jogando o que foi aqui dito em um canto escuro de seu pensamento.

O que aqui foi dito é real, e como realidade, não deve ser aceito, deve ser comprovado por cada um. Os seres daquele domo, das mais diversas linhagens estão conectados mais do que nunca com o nosso mundo, estão aguardando a confirmação dos presságios que são claros. Peço a cada um que ler este texto, que medite profundamente sobre ele, que medite, que conecte-se com aquela cidade branca, que chame a seus protetores, sejam de qual linhagem forem, e peçam a confirmação, peçam a visualização desta história com suas próprias energias. É demais importante acreditar, e mais ainda, comprovar, só assim conseguiremos atingir o ponto crítico que precisamos. Está em nossas mãos, não temos mestres, guias, não temos nada, apenas a nossa energia, e ela é totalmente suficiente para a missão que nos propomos a fazer. Estamos mudando o rumo de toda uma raça que há milhares de anos está presa vitima de seres dos confins do universo, e agora, presenciaremos toda a transformação. Não é tempo de dúvidas, de descansos, de sucumbir a mente predadora, de ir rumo a escuridão, é tempo de ter a elegância de um guerreiro, vivendo na luz, e trazendo a luz a onde quer que esteja. Não importa se no lugar mais escuro de mais pessoas incrédulas, a consciência pode iluminar até o mais escuro coração, mesmo sem palavras. É hora de mudar, é hora de lutar mais do que nunca. Acredito em nossa raça e acredito que estamos a beira da verdadeira revolução, a darmos um salto mortal em nossa existência, a reivindicarmos o poder que temos dentro de nós, e nos treinaram toda a vida para esquecer.

Com amor, luz e intento,

Vento que sussurra.